Categoria: Produtoras

Fundador e ex-sócio, Igor Ferreira está de saída da produtora de som Lucha Libre para se dedicar a projetos na área de audiovisual. Dani Celer substitui Ferreira na sociedade da empresa, criada em 2014, com Paulinho Corcione. Além disso, a Lucha Libre passa a contar com a recém-contratada Vanessa Wallner, ex-Ogilvy, como executiva de Atendimento. “Foram dois anos incríveis de muito trabalho, muitas conquistas, 3 leões em Cannes, London, El Ojo, Clio e outros. Saio da Lucha com o sentimento de dever cumprido e deixando a produtora nas mãos de dois grandes profissionais”, despede-se Igor. Com mais de 20 anos de experiência no meio publicitário, Dani chegou à empresa em fevereiro de 2015, responsável pela área de Novos Negócios. Ela tem passagens pelas produtoras Jamute, Voicez, Tesis, Voz do Brasil e Satélite. “Igor e Paulinho, abriram a Lucha Libre numa época de crise, Copa do Mundo, economia estagnada e só com muito talento e profissionalismo para chegar no resultado que chegou”, comemora Dani. Vanessa Wallner, ex-produtora da Ogilvy, chega à equipe e passa responder como Executiva de Atendimento. Antes, ela havia atuado por Lowe, DPZ, Havas, Carillo Pastore e Fischer.

Visando ampliar a prospecção de agências, anunciantes e negócios também no mercado internacional, a Academia de Filmes anuncia Dimitria Cardoso como nova diretora de Atendimento. Ela chega à produtora de Paulo Schmidt e Marily Raphul após 13 anos na Dínamo. Em sua carreira, também atuou no exterior em coproduções com as produtoras Rattling Stick, do Reino Unido, The Mill, dos Estados Unidos, e Turbo Trueno, da Argentina. Sua missão na Academia será planejar o direcionamento do trabalho dos diretores e talentos da produtora, além de responder pela prospecção de agências, clientes e negócios no Brasil e exterior, sempre com olhar atento aos novos rumos da publicidade. A produtora também acaba de contratar o fotógrafo Paulo Mancini, que transita entre arte, moda e publicidade desde 1990. Como fotógrafo still, foi reconhecido com dois Leões de Prata em 2003 e um de Bronze em 2013 no Festival de Cannes. Ele também participou de três exibições na Pinacoteca do Estado de São Paulo e trabalha com clientes como Avon, Natura, Mercedes Benz, Mitsubishi, Vivo, Itaú, Bradesco, Asics, Globo, Corona, Ambev e Sadia, entre outros. O diretor de cena Lucas Fazzio, por sua vez, retorna à Academia de Filmes depois de passagens pela Vetor, Spray e Dínamo Filmes. Fazzio Dirigiu filmes para o Corinthians, Brahma, Folha de S.Paulo e Honda e atualmente trabalha no desenvolvimento do roteiro de seu primeiro longa-metragem.

Caio Abreia deixa diretoria executiva da Yes Filmes, fundada por Chico Abreia há 27 anos, e lança a Movie Machine com Bruno Miguel. A nova produtora carioca é resultado da aquisição da Mouse House, de Miguel. As duas passam a compor agora o grupo Movie House. Além dos dois diretores no comando, a empresa terá também Sabrina Val como responsável pelo Atendimento das duas produtoras. Caio tem mais de 500 filmes em seu porttolio e vários Leões conquistados em Cannes pela Yes. Em sua nova empreitada, ele aposta na palavra movimento. “O movimento exige soluções coletivas, capazes de atender as diversas demandas de conteúdo visuais, do grande comercial às soluções ágeis e estéticas próprias dos canais digitais”, diz. “Trata-se de um movimento que olha para o mercado de produção de uma forma diferente, com capacidade de negociação e criatividade enormes”, completa Miguel. Com apenas quatro anos de mercado, a Movie House liderada por Bruno Miguel, com crescimento de 200% ao ano, proporcionará olhares diferentes para entregar diante das novas possibilidades um trabalho de qualidade, com linguagem contemporânea e, principalmente, soluções viáveis e eficientes. As produtoras terão sedes separadas porém no mesmo edifício na Barra da Tijuca. Entre os projetos já em andamento, a produtora terá sede em São Paulo e atuação no mercado exterior a partir de Los Angeles no escritório já ocupado pela Mouse House. Além da dupla, o cardápio de diretores de cena das produtoras conta com  Arturo Querzolli, Ique Gazzola, Santi Winer e Flavio Zangrandi.

Entre os prêmios que conquistou em sua carreira de redator publicitário, André Almeida tem 1 Leão, em Cyber e mais quatro  troféus internacionais para a campanha “Original Click”, que criou na Almap BBDO para Volkswagen. O filme bem humorado mostra covers muito ruins de canções e intérpretes famosos para recomendar o uso de peças originais da marca. Conhecido na propaganda como Almeidinha, com passagens também pela Wieden+Kennedy, Santa Clara, Neogama e Young & Rubicam, ele deixa a J.Walther Thompson e assume a função de Music Creative na recém-inaugurada Collab 1979, produtora de estratégia sonora de Allan Terpins e Rosana Souza, de A Voz do Brasil, e Pity Lieutaud, ex-Raw Áudio. Sua missão é a de inovar e oferecer inteligência musical criativa em projetos de conteúdo e publicidade. “Sua chegada mostra o quanto podemos adicionar música e inteligência aos negócios de nossos clientes”, diz Pity, sócia e diretora da 1979. “Ele vai trabalhar de forma ativa e não apenas reativa, buscando oportunidades para inserir criativamente conteúdo musical e sonoro em projetos para marcas, artistas ou agências”, completa. Em seu portfólio, Almeidinha tem vários trabalhos nos quais a música é protagonista na ideia. Na W+K, por exemplo, criou campanha para TIM Infinity com oito clipes usados pelos consumidores para pedir crédito aos amigos no Facebook. Para ele, a mudança profissional foi motivada pela sua vontade de atuar em projetos que unam sua bagagem musical com sua experiência como criativo. “Nunca consegui separar a minha paixão pela música do trabalho. Por isso é um passo natural na minha carreira”, afirma.

Com a participação do novo sócio Alexandre Grynberg, a produtora Dogs Can Fly se reposiciona com foco em Conteúdo. Ex-diretor de Operações da NBS, Grynberg se preparou 9 meses para a nova função. “Depois de 25 anos em agências, decidi aprender o que é essa nova área da propaganda, focada em marcas, e investir nesse projeto”, diz o executivo. Ele entra na sociedade com José Henrique Caldas e Ricardo Whately para lançar oficialmente a Dogs Can Fly Content Co, que passa a atuar com as unidades de negócios DCF Brand Solutions, DCF Entertainment, DCF Animation e DCF Licensing. Grynberg vai responder pela Estratégia, Whately pela Criação e Planejamento e Zé Henrique por Distribuição e Licenciamento. “Estou muito confiante em poder trazer minha experiência na publicidade para um mercado que está em ebulição no mundo, com muitas possibilidades criativas tanto de conteúdo audiovisual como de modelos de negócios”, explica Grynberg. “Cada uma das quatro unidades de negócios traz sua expertise para todos os projetos desenvolvidos pela Dogs Can Fly”, detalha Whately. “Essa foi a forma que encontramos para garantir que cada projeto seja entregue com excelência desde a criação, passando por inovações em tecnologia, até a distribuição e o licenciamento.” completa. Conforme Zé Henrique, a produtora vem explorando novos mercados e modelos de negócio desde o início de suas operações. “Agora reunimos essas experiências com toda a história do Alê, para consolidar as iniciativas em uma Content Company, com a cultura jovem e vibrante da Dogs”, conclui. A produção de comerciais ficará no portfólio da DCF Brand Solutions, que pode realizar desde um filme de 30 segundos até séries completas. A liderança desse trabalho fica com os produtores Jony Luz e Monica Siqueira. O time de diretores conta com Jabuka, Victor Abreu, Raphael Gasparini, Tocha Alvez, a dupla Manimou, Bidu Magio, a dupla Alabama e a argentina Adri Lahan, sob o comando criativo de Ricardo Whately.

Chegou a 81 o número de produtoras de imagem que já aderiram ao Código de Conduta da APRO e se comprometeram a não realizarem mais pagamento de BV de produção às agências ou anunciantes diretos. O documento da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais prevê a exclusão das infratoras do seu quadro de associados. Essa é a decisão mais importante tomada em Assembléia Geral promovida no início de março. As produtoras tiveram um mês para decidir sua adesão e confirmar o acordo através de um processo de recadastramento. A relação tem caráter provisório, já que a entidade continua aberta a novas adesões através de seu site, lembra o presidente da APRO, Paulo Schmidt.  Empossado em agosto do ano passado, Schmidt, vem promovendo uma série de ações visando adequar a APRO à nova realidade do mercado da produção publicitária. Além de estar tentando um acordo com as empresas de streaming com o objetivo de conseguir uma participação das produtoras na transmissão digital de comerciais, já que a eliminação de cópias reduz o seu lucro, ele também prepara o 4º Fórum de Produção, previsto para o segundo semestre deste ano. Realizado desde 1996, o Fórum, atualmente em fase de articulação, deve reunir algumas das mais importantes entidades do setor. Serão discutidos novos modelos de contratos referenciais, a produção de Branded Content como nova forma de receita e, principalmente, o ajuste dos prazos de pagamento de filmes publicitários. Este tema, uma das maiores preocupações do setor nos últimos anos, remete a um desembolso antecipado das produtoras para pagamento de fornecedores, e um descaso do contratante em relação à data de pagamento do trabalho. As 81 produtoras que não pagam mais BV:

1. 511 Filmes 2. Abafilmes 3. Academia de Filmes 4. Alice Filmes 5.      Bando Studio 6.      Barry Company 7.      Big Bonsai 8.      Bossa Nova  Films  9.      Bravura Cinematográfica 10. Casablanca 11. Cia de Cinema 12. CINE Cinematográfica 13. CineGroup 14. Cinemá Produções 15. Clan vfx 16. Conspiração Filmes 17. Consulado 18. Deiró Moving Ideas 19. Delica Digital 20. Delicatessen Filmes 21. D21 22. Dinamo Filmes 23. Dogs Can Fly 24.  Domo Produções 25. Fábrika Filmes 26. Fantástica Filmes 27. Fat Bastards 28. Filmart Filmes 29. Fulano Filmes 30. Geral Filmes 31. Gos Catala Filmes 32. Hogarth Produção 33. Honey Bunny 34. Hungry Man 35. Iconoclast 36. Killers 37. La Casa de La Madre 38. Landia 40. Leybol Packshot House 41.   Filmes 42. Lux Filmes 43. Malagueta 44. Mambo Jack Filmes 45. Mínima 46. Mixer 47. Movi&Art 48. Moove House 49. New Content 50. Nove90 51. O2 Filmes 52. Oca Animation 53. Ocean Films 54. Paranoid BR 55. Piloto 56. Popcon Produções 57. Prodigo Films 58. Produtora Associados 59. Rebolucion 60. Saigon 61. Sanfona Filmes 62. Santa Transmedia 63. Sentimental Filme 64. Shinjitsu Filmes 65. Side 66. Spray Filmes 67. Stink 68. Studio Polegar 69. Tevezê Filmes 70. Trator Filmes 71. Tribbo Post 72. TVC 73. Utopia Films 74. Vapt Filmes 75. VCA Filmes 76. Vetor Filmes 77. Vetor Zero 78. Volcano Hotmind 79. Your Mama Films 80. Zeppelin Filmes 81. Zohar Cinema

Cali Ameglio, diretor de cena uruguaio, premiado no Festival de Leipzig, na Alemanha e no AFIA da Dinamarca com seu primeiro longa-metragem “La Cáscara”, é o novo integrante do time da Cine, de Clovis Mello, Raul Doria e Cris Vida. O diretor já estreou na produtora assinando a campanha de lançamento do Banco Original, criada pela Fischer. Cali já atuou como jurado em vários festivais internacionais e coleciona prêmios em eventos como o Cannes Lions, New York Festivals, Clio, Fiap, San Sebastián e London International Awards. Por duas vezes foi eleito “The Best Director” no The Eye of Ibero-America e também foi o mais premiado no New York Magazine AdAge. “Ele chega em um momento muito feliz da Cine. Com sua consagrada carreira de diretor de comerciais e longa-metragem, traz uma contribuição valiosa para o mercado. Os filmes da campanha do Banco Original combinam direção de atores, com uma estética diferenciada e uma perfeita composição de imagens. Agora com Cali, Clovis Mello, Cris Vida e Ivan Abujamra, temos uma produtora 4×4. All road. Filmes com humor, acting preciso, appetite appeal, fashion, beauty, publicidade e conteúdo. Podemos filmar em qualquer plataforma”, comemora Raul Doria. Criada em 1994, a Cine contabiliza mais de 3 mil filmes produzidos e se mantém entre as produtoras mais premiadas do Brasil. Nesse período conquistou 8 Leões em Cannes e 12 Profissionais do Ano da Rede Globo, além de Medalhas no London Festival, Clio, One Show e New York Festival. Em 2014, foi classificada pelo “Gun Report” entre as 20 produtoras mais importantes do mundo, sendo a única brasileira a integrar a lista. Na área de conteúdo, está conquistando cada vez mais espaço, com destaque para o longa-metragem “Ninguém Ama Ninguém por Mais de Dois Anos…”, lançado em novembro de 2015.

Criada pelos sócios da produtora A Voz do Brasil, Alan Terpins e Rosana Souza, e Pity Lieutaud, ex-diretora de Atendimento da Raw Áudio, a nova 1979 pretende atuar de forma diferenciada no mundo do som publicitário. A empresa, baseada na sede da A Voz do Brasil, define-se como um Collab de Criatividade e Curadoria Sonora, disponibilizando ao mercado, músicos, produtores, criativos e outros profissionais do setor de áudio. Eles atuarão com o objetivo de criar soluções para conteúdos publicitários, corporativos ou culturais. “A ideia de começar um novo negócio neste setor veio da possibilidade de transitar em projetos que exijam mais leveza e flexibilidade na criação”, explica Pity, sócia do projeto e diretora executiva. Além da Raw ela já atuou também em agências de publicidade e produtoras de imagem, como Young & Rubicam e Conspiração Filmes. A 1979 vai oferecer aos seus clientes uma equipe multidisciplinar para cada projeto. O propósito é reunir  profissionais com habilidades diversas, compondo um núcleo de criação para cada demanda. Esses colaboradores podem ser produtores, compositores, técnicos de som, artistas ou sound thinkers. Entre os nomes já confirmados do time estão Lucas Mayer (produtor), Fabio Góes (músico) e Edu Luke (músico). “Uma das nossas vantagens é que os trabalhos podem ser feitos em regime de co-produção com outras agências, produtoras e empresas do setor”, diz Rosana, sócia e produtora executiva da 1979. Alan Terpins atualmente opera a partir de um escritório em Los Angeles e sua presença no exterior facilitará o intercâmbio entre músicos e produtores brasileiros e internacionais. Neste primeiro momento, a 1979 quer oferecer ao mercado americano sua inteligência musical e talentos nacionais. Em processo de inauguração, a 1979, porém, já realiza a sonorização de uma rede de varejo e participa de um trabalho para o Greenpeace Brasil, com objetivo  de alertar sobre os impactos ambientais e sociais da construção de uma usina hidrelétrica no Rio Tapajós. A pesquisa musical inclui uma curadoria na busca de sons e composições que destacam a importância da água, para dar mais sentido e legitimidade à campanha.

A diretora Ivy Abujamra, ex-sócia  e fundadora, da Zola, e ex-Bossa Nova Filmes, chega à Trator Filmes como diretora associada. Ela tem em seu currículo uma série de prêmios nacionais e internacionais de festivais como FIAP e “People’s Choice Award no Animiami em Miami, Também conquistou o Prêmio Hours Concours no Festival Mix Brasil e já teve seu trabalho exposto no MoMa de Nova York. Em seu portfólio publicitário, comerciais e campanhas com as celebridades Rodrigo Santoro, Xuxa, Pelé, Ronaldo “Fenômeno”, Mel Lisboa, Ana Maria Braga, Hebe Camargo, Zico, Júlio César e Claudia Leite. Seus filmes envolveram grandes marcas como Nestlé, Reckitt Benckiser, Procter & Gamble, Unilever, Danone, Phillips, Toyota, Citröen, GM e Samsung. Ivy também dirigiu videoclipes e DVD’s de artistas como Edson Cordeiro, Elba Ramalho e Marisa Orth.  “Aceitei o convite da Trator com prazer porque sou movida a desafios.  Acredito no potencial da produtora que tem vontade, garra e energia para fazer as coisas acontecerem”, diz ela. “A Ivy chega ao nosso time com muita energia. Traz com ela toda experiência de quem atuou em grandes produtoras e um olhar especial e sensível”, afirma Alex Miranda, sócio e fundador da Trator.

Seis meses depois de criado em Nova York, o estúdio H.A.M nyc chega a São Paulo para competir no mercado de produção de som publicitário. A H.A.M dos sócios Max de Castro, produtor, Hebert Mota, empresário, e Alvaro Alencar, engenheiro e produtor musical com 12 Grammy Awards em seu portfólio, contratou Kiki Eisenbraun, ex-Play it Again como diretora de Atendimento. Somados os dois endereços, a equipe passa a ser formada por 10 profissionais, incluindo atendimento e produtores, além de estúdios em São Paulo e em Nova York.H.A.M.nyc é uma expressão que significa “hard as a motherfucker”. E, para os sócios, o mercado significa: atender, fazer, ir, ralar e entregar, ao estilo H.A.M.nyc. Max e Hebert ingressaram na publicidade há 4 anos, em parceria com a produtora Sonido NaCena. Hoje, com um portfólio que inclui trabalhos para Samsung, Seara e Honda, o H.A.M.nyc aposta que está pronto para atender o mercado brasileiro. Hebert também comanda a The Offense, agência com sede em Nova York e focada na imagem de personalidades como a tenista norte-americana Serena Williams para América Latina, o boxeador olímpico brasileiro Esquiva Falcão e o chef Alex Atala. Ele inclusive já representou o ex-campeão de UFC Anderson Silva.