Blog do Adonis

Dois anos depois de contratada, Maria Inez Murad deixa a Brasil Kirin. Douglas Costa, ex-grupo Petrópolis e desde maio como diretor Comercial da empresa, assume a vice-presidência de Marketing, Inovação e Trade da fabricante das cervejas Schin e Devassa. Pesquisa do Instituto Nielsen realizada no final do Verão indicou queda de participação da Brasil Kirin de 10,21% para 9,95%. Segundo o mesmo levantamento, a Ambev lidera com 67,12% do mercado, o grupo Petrópolis cresceu para 12,4% e a Heineken também caiu de 8,89% para 8,84%. Cada 0,1% desse segmento representa R$ 90 milhões em faturamento anual. Quando chegou à Brasil Kirin, em outubro de 2012, Inez Murad atuava há três anos como consultora de marca. Sua carreira de 25 anos, entretanto, foi construída com foco em produtos e bens de consumo, em empresas como Pepsi, Unilever, Kimberly Clark e WalMart. Já Douglas Costa consolidou sua experiência no mercado de bebidas em 12 anos no grupo Petrópolis e foi responsável direto pelo aumento de participação da marca Itaipava no mercado de cervejas. A Brasil Kirin fabrica e comercializa no País, cervejas, refrigerantes, bebidas mistas, sucos e águas com as marcas Nova Schin, Schin, Devassa, Cintra, Glacial, Fibz, Fruthos, Baden Baden, Itubaína, Eisenbahn, Ecco e Kirin Ichiban.

Com o tema “Sua família é sua voz”, campanha criada pela Propeg mostra a importância da família saber do desejo de doadores de órgãos manifestada em vida. O respeito pela decisão pode salvar muitas vidas. Comercial mostra familiares falando com suas próprias vozes mas como se fossem o personagem que já morreu. Estratégia inclui spots na mesma linha e os anúncios gráficos retratam em close títulos que expressam a vontade do doador. Peças para o mobiliário urbano e um aplicativo para o Facebook completam a campanha. A agência aproveita uma possibilidade da rede social que permite ao usuário se declarar doador de órgãos. Com apenas um clique o registro é concluído, os familiares podem ser marcados e o laço verde símbolo mundial da doação de órgãos pode ser adicionado. “A estratégia de assumir que o discurso inicial sobre a importância de se tornar um doador de órgãos já foi assimilada por uma parcela considerável da população e o direcionamento do foco para outro ponto do processo possibilitaram a criação de peças emocionantes e de fácil identificação com o público”, diz Edu Henrique, diretor de Criação da Propeg Brasília, responsável pela campanha. Criação de David Murad, Thiago Machado e Bertone Balduíno, com direção criativa de Henrique e direção geral de Ana Luísa Almeida. Criação digital de Seiki Fabrício. Produção da Cápsula Filmes, com direção de Gabriel Rubim e fotografia de Thiago Cauduro. Áudio da Enoise.

Estudo realizado pelo Sinapro-SP com 340 agências e projetado para mil, conclui que o salário médio mensal do mercado é de R$ 5.384,00. Esse é o primeiro levantamento promovido Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo. A pesquisa de perfil das agências foi desenvolvida entre maio e julho últimos e incluiu 30% das 1.160 empresas mapeadas. Ainda conforme o estudo, a massa salarial representa R$ 47,3 milhões e a média de funcionários é de 30 por agência, embora as maiores atinjam 316 pessoas e as demais 20. Preocupante é o nível de profissionais recém-formados, já que apenas 8% das agências os classificam como bem preparados para o trabalho. Metade das agências acham que são razoavelmente preparados. De qualquer maneira, o levantamento indica que o setor publicitário tem um papel relevante na atividade econômica do Estado. Na projeção, aponta por estimativa que as mil maiores agências de São Paulo cheguem a R$ 6,3 bilhões de receita bruta e empregam quase 22 mil pessoas. “A pesquisa comprova a contribuição relevante da atividade publicitária para a economia paulista, com forte dinâmica na geração de emprego, nos recursos que movimenta e nos serviços realizados. Outro aspecto importante é a criatividade, inerente à publicidade, que impulsiona os negócios das empresas”, diz Geraldo de Brito, presidente do Sinapro-SP. Com relação aos clientes, a pesquisa mostrou que as agências paulistas atendem em média 12 clientes e 16 contas, de três a quatro setores diferentes. Entre os setores atendidos destacam-se Varejo (78%), Indústria (70%), Serviços Privados (64%), Imobiliário (59%), Produtos de Consumo (59%), Governo e Empresas Públicas (26%).