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DAMASCO ADERE À CRIAÇÃO SEM LIMITES

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Produtora lança área de IA com portfólio experimental e garante profissionais

O uso da Inteligência Artificial não vai automaticamente substituir funcionários, mas sim diminuir custos a partir das inúmeras possibilidades de produção.

Com essa filosofia, a Damasco Filmes também lança sua área de IA após três meses de estudo da nova tecnologia.

Nesse período, construir um portfólio experimental, refazendo comerciais já produzidos e também criando uma nova peça de demonstração.

Os sócios Gustavo Munhoz e Carlos Righi, além da diretora de projetos e Atendimento Ana Luiz Gomes Coelho e da produtora executiva Elaine Salles contam como será a atuação da Damasco nessa nova área.

“O setor mudou, não há dúvida. Com a IA não haverá mais orçamento de milhões. É fazer mais com menos”, diz Righi.

“Vamos respeitar os direitos autorais, oferecer originalidade, ter mais criadores de prompt e garantir qualidade”, explica Munhoz.

Enquanto isso, o projeto de regulamentação da utilização da Inteligência Artificial continua no Congresso nacional após aprovação no Senado.

No próximo dia 1º de outubro a APRO, Associação das Produtoras de Audiovisual, vai realizar um encontro com associados para debater a aplicação de IA na realização de filmes publicitários.

Conforme explicou Gustavo Munhoz, a maioria dos profissionais que trabalham no setor são insubstituíveis. “Vamos manter os criadores, seja de qualquer área, e não vamos “fakear” cenas reais”, afirmou.

No portfólio experimental que a Damasco produziu estão as renovações com IS dos comerciais “Pirakids” e “Wigow“, além da realização do filme ‘‘Sertão e Fé” (assista abaixo).

O uso de IA na publicidade começou com o polêmico comercial da nova Kombi, da Volkswagen, criado pela Almap BBDO e produzido pela Boiler, com direção de Dulcídio Caldeira, que juntou Elis Regina e sua filha Maria Rita interpretando a canção “Como nossos pais”.

O Burger King lançou uma campanha de situações absurdas com IA porém contratou atores para alimentar a ferramenta garantindo a exibição de rostos de pessoas reais.

Por outro lado, os limites éticos do uso da Inteligência Artificial foram debatidos quando a Marisa Maiô, personagem de campanhas do Magalu entrou em cena.

Todos esses detalhes foram avaliados pela Damasco Filmes para lançar sua área de IA, procurando corrigir possíveis falhas e oferecer um trabalho profissional à altura da importância do mercado publicitário brasileiro.