Ano: 2013

Na trilha dos cases de sucesso criados pela equipe de Anselmo Ramos na Ogilvy, mais uma ação promete não só aumentar o recall e a utilização da maionese Hellmann’s, como também conquistar prêmios em festivais de criatividade em comunicação. Uma máquina de Jackpot, tradicional nos cassinos, faz combinações perfeitas entre a “verdadeira” maionese e diversos ingredientes após alavanca ser acionada.  Mais do que isso, imprime receitas e, para surpresa dos consumidores, ainda serve o prato feito na hora. A ação dá continuidade à campanha “Com quê?”, lançada em março deste ano, que tem como principal objetivo mostrar a versatilidade da maionese e que o prato preferido de cada brasileiro pode ficar mais saboroso com Hellmann’s. A produção de “Food Slot” é da Hungry Man Projects. “A máquina foi criada para reforçar e mostrar para o consumidor, de uma forma divertida e interativa, que a maionese é um produto versátil e agrega sabor em todas as combinações, tanto para pratos quentes como frios”, explica Fernando Kahane, gerente de marketing de Hellmann’s. Instalada em hortifrutis, supermercado e bares, a máquina proporciona 280 combinações de receitas. Criação de Marco Pupo e Agustín Acosta, com direção criativa de Fábio Seidl, direção executiva de Roberto Fernandez e Paco Conde e supervisão de Anselmo Ramos. Direção do vídeo de Gualter Pupo e áudio da Hilton Raw.

Inclusão social de portadores de síndrome de Down através da gastronomia é o trabalho da ONG “Chefs Especiais”. O movimento ganha campanha para redes sociais criada pela Peralta que visa conseguir apoio e doações. Em junho inaugura sede no bairro do Pacaembu em São Paulo. Criado por Simone e Marcio Berti em 2006, o projeto tornou-se conhecido e respeitado no mundo da gastronomia e no mundo da inclusão social. Foi eleito pela Editora Globo e a Revista Época como um dos 10 melhores projetos sociais do Brasil. Também conquistou o prêmio Responsabilidade Social na Gastronomia pela revista “Prazeres na Mesa” e obteve Honra ao Mérito pela Secretaria das Pessoas com Deficiência. Renomados chefs de cozinha como Olivier Anquier, Henrique Fogaça e Carlos Bertolazzi já estiveram entre os profissionais convidados para ensinar o preparo dos pratos e mais de 300 alunos já passaram pelo programa em aulas mensais gratuitas. “Conseguimos apoio de diretores e fotógrafos para realizar esse trabalho voluntário e agora vamos precisar do apoio dos veículos para levá-la à mídia de massa”, diz Alexandre Peralta, sócio e diretor de Criação da Peralta. Um filme criado pela agência foi produzido pela Lente Viva, com direção de Tiago Tambelli. Áudio da Big Sur Studio e locução de Phil Miler. Fotos dos anúncios do Studio Willy Biondani.

Deixando claro que vai fazer uma gestão de continuidade, principalmente em relação às três de Dalton Pastore e duas de Luiz Lara, Orlando Marques, novo presidente da ABAP, promete criar com a ABA um Manual de Práticas Comuns. Isso representa, na prática, uma orientação para associados das duas entidades sobre remuneração de agências e as concorrências predatórias. “Não posso obrigar agências a não entrar nesse tipo de processo, mas vamos ressaltar que existe uma relação obrigatória entre talento e valor. Tentaremos especialmente fazer com que as chamadas mesas de compra entendam isso”, disse o recém-empossado presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda. Segundo ele, por defender ferrenhamente a liberdade de expressão comercial, não poderia jamais exigir um determinado tipo de comportamento das agências sem interferir em sua independência empresarial. Orlando Marques assumiu a ABAP para cumprir um biênio e já afirma que não pretende passar desse período. Por isso não está preocupado com a realização do 6º Congresso do setor da comunicação. “Não tenho pressa nem medo. Mas esse evento por enquanto não consta de nossa pauta. Ele fez essas declarações ao lado de seu vice-presidente, Armando Strozenberg, e do diretor jurídico da entidade, Paulo Gomes. Quanto ao prometido Manual de Práticas, afirmou já ter iniciado conversações com João Batista Ciaco, presidente da Associação Brasileira de Anunciantes. Outra questão levantada foi a participação da ABAP na polêmica entre anunciantes e produtoras sobre a entrega de material às emissoras. Paulo Gomes respondeu dizendo que mesmo após a realização do 2º Fórum Nacional da Produção, ainda não ficou claro o assunto Direitos Autorais. “Quando a entrega de material é física, fica explícito o direito autoral das produtoras. Mas quando passamos para o streaming, isso gera discussão”, disse ele. “Queremos é valorizar quem faz a propaganda, que é o nosso negócio. Por essa razão é que mesclamos a experiência com a juventude em nossa gestão. Trouxemos o Márcio Santoro e a Gal Barradas para nossos comitês para avaliar, por exemplo, a importância da Internet enquanto geradora de conteúdo. Também vamos contar com a juventude do Marcos Quintela no comando da regional São Paulo, o maior mercado publicitário do País”, concluiu Marques.  (responda à enqute ao lado sobre remuneração de serviços publicitários)