Digital

BRASILEIRO RECLAMA DE TUDO, MENOS DA VIDA

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Eterno otimista, o cidadão brasileiro reprova todos os serviços públicos à sua disposição. Mas garante ainda viver bem. Esse é o resultado do relatório de tendências de abril obtido após pesquisa realizada pelo aplicativo MyFunCity. Premiado pela ONU, o app é uma plataforma digital que visa ampliar a voz da população do País, especialmente os que habitam grandes metrópoles. Disponível gratuitamente para usuários de smartphones (Android e iOS) ou via Web, o MyFunCity propõe que o cidadão avalie os serviços públicos, provoque as autoridades e políticos e mude  o Brasil pela sua força coletiva. Internautas de várias regiões do País mandaram o seu recado e os dados colhidos entre os dias 1º e 20 de abril mostram que 58,09% dos brasileiros estão satisfeitos com sua vida pessoal. Foi o único dos dez itens com resultado positivo. Segurança foi o tema com maior reprovação, já que 70% avaliaram como péssima ou ruim. Em segundo lugar, com 66,06%, vem Custo de Vida, seguido por situação de Vias Públicas com 65,24%. Para 64% dos internautas a Saúde está na sala da emergência. Entre os índices com maior descontentamento, Transporte Público aparece na quinta colocação com 58,51%. Educação, Limpeza e Barulho também foram avaliados por mais da metade dos usuários como péssimo ou ruim. Lazer com 46,04% ficou abaixo dessa margem. Além de votar, o MyFunCity permite ao usuário comentar ou mandar fotos. Tudo é registrado em tempo real. A partir de agora, o aplicativa divulgará quinzenalmente esse estudo público para que todos possam ter uma referência deste termômetro.

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Agências

FÁBRICA CONCLUI REFORMA CRIATIVA

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Da esquerda, Hernandez, Rubens Cintra, Mario Jorge, Pozzi e Paula Carvalho.

O processo de reestruturação da área de Criação da Fábrica, iniciado em fevereiro com o novo diretor André Hernandez, chega ao final com contratações e promoções. A agência nomeou quatro supervisores criativos que se reportarão a Hernandez na gestão dos trabalhos. Os novos contratados são Mario Jorge de Oliveira, ex-Saatchi & Saatchi de Paris, e Eduardo Pozzi, ex-Possible. As promoções foram da diretora de arte Paula Carvalho e do redator Rubens Cintra. “Cada vez mais o trabalho criativo contempla a integração de ações de performance e ativação com a customização do CRM. Daí a necessidade de uma maior especialização no digital. E é esse ganho, mais a senioridade do olhar, que a nova estrutura da criação da Fábrica vai proporcionar”,  explica Hernandez. A Fábrica, que cresceu 22% neste 2014 em relação ao primeiro trimestre do ano passdo, já contratou 18 profissionais até agora principalmente para atender a demanda das novas contas conquistadas, como Serasa-Experian e Catho,  e do crescimento em clientes como HSBC e Leroy Merlin.

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Entrevista

A VOZ HISPÂNICA DOS ESTADOS UNIDOS

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Klinger: hispânicas um passo à frente

Em 1975, Laurence Klinger participou da fundação do Clube de Criação de São Paulo. Treze anos depois, em 88, criou a divisão hispânica da Leo Burnett na sede mundial da agência, em Chicago. Em 99 fundou a Lápiz/Leo Burnett, a primeira agência multicultural dos EUA, com mais de 280 prêmios nos mais importantes festivais do mundo. No meio desse período, entre 92 e 98, comandou agências do W/Group de Washington Olivetto na mesma Chicago, além de Barcelona e Lisboa. Desde o final dos anos 90, a voz hispânica no mercado norte-americano só aumenta seu volume. Hoje, Klinger  é presidente do Circulo Creativo Hispanic dos Estados Unidos, o primeiro brasileiro a ocupar o cargo. Na próxima semana ele integra o júri do Idea Awards, premiação que ocorre paralelamente ao Fiap, no Eden Roc Renaissance em Miami Beach.

Há mais de 25 anos nos Estados Unidos, você acompanha de perto a evolução desse surpreendente mercado consumidor hispânico. As verbas publicitárias investidas para atingir esse público cresce igualmente em projeção geométrica?

As verbas cresceram um pouco e há mais anunciantes do que nunca  querendo uma fatia deste mercado. No entanto, as verbas não cresceram em progressão geométrica. Pelo contrário, são completamente aleatórias e desproporcionais à contribuição do mercado hispânico na economia. Há diferentes motivos para isso, desde falta de informação até preconceito.

Qual a diferença desse mercado entre a criação da divisão hispânica da Leo Burnett e a efetiva fundação da Lapiz, 11 anos depois?

Quando criei a divisão hispânica da Leo Burnett, a ideia era formar um departamento para cuidar das necessidades multiculturais dos clientes da Leo Burnett. A decisão foi acelerada por um pedido da Procter & Gamble, que apenas começava a se comunicar com o mercado hispânico. Hoje é um dos três maiores anunciantes multiculturais do país. Naquela época comecei a ver o que se fazia neste mercado e fiquei horrorizado com a baixa qualidade e o mau gosto do trabalho. Mas com o crescimento do poder aquisitivo hispânico, tudo foi  mudando. A fundação da Lapiz como agência independente se deu no momento em que sentimos que o mercado havia finalmente amadurecido. Hoje, o maior impacto se vê na qualidade do trabalho das agências hispânicas, premiado em todo o mundo, e na estatura dos profissionais que hoje compõe esta comunidade publicitária.

Os brasileiros nos EUA estão agregados a esse público hispânico? Recebem o mesmo tipo de mensagens publicitárias?

A comunidade brasileira é relativamente pequena nos Estados Unidos, e está concentrada principalmente na costa leste do país. Embora seja muito comum para o brasileiro que vive aqui ter laços de amizade com pessoas de outros países da América Latina, pois com elas encontra afinidades em questão de preferência de conteúdo, a tendência é para os meios locais. Ou seja, por questões de idioma e cultura, creio que o brasileiro não se sente tão incluído na comunidade latina como outros povos da região.

Parece que as agências hispânicas são baseadas principalmente em Miami e Los Angeles. Como comandar um clube de criativos de Chicago?

Também há agências no Texas, Nova York e outras cidades. Esse é um fenômeno tipicamente americano, um país descentralizado. O Circulo Criativo é 100% virtual. Não temos sede e só nos reunimos uma vez por ano, durante os USH Idea Awards no mês de abril. Temos um website que funciona como ponto de encontro, e nos comunicamos por outros meios digitais.

O termo Latino não seria mais forte ou apropriado do que hispânico? Oficialmente não atrairia mais brasileiros e portugueses?

Você tem razão. Mas o americano ainda não entende muito bem a diferença e creio que os profissionais do Brasil e Portugal sabem que podem fazer um bom trabalho em qualquer mercado. De qualquer forma,  muito em breve isso não vai fazer mais diferença. Estou convencido de que as agências hispânicas vão desaparecer. Ou melhor, vão se transformar nas agências americanas do futuro. E isto vai acontecer porque a nova geração de americanos é a mais multicultural que jamais existiu. Multicultural será o novo mercado geral. A Lapiz, por exemplo, já deixou de ser uma agência puramente hispânica. Hoje nos dedicamos às culturas emergentes, ou seja, uma segmentação baseada em comportamentos em vez de etnias. Quem vai ter trabalho para se adaptar a essa nova realidade serão as agências americanas. As hispânicas já estão um passo à frente.

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Campanhas

CORREIOS ENTREGAM E PROVAM

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Nova campanha da Propeg para os Correios mostra e comprova que os serviços internacionais da empresa realmente funcionam. Com a assinatura  “Entregas para qualquer lugar do mundo”, anúncios retratam a presença dos Correios em lugares dos mais distantes. As peças utilizam fotos cotidianas de regiões remotas com a presença das caixas de papelão de encomenda da empresa reaproveitadas pelos habitantes, uma prática comum aos povos que vivem longe dos grandes centros. A campanha terá veiculação nacional, nas principais revistas de negócios. Criação de Gus Simões e Maurício Oliveira, com direção criativa de Edu Henrique e Vitor Barros e direção geral de Ana Luísa Almeida. Fotografia de Danita Delimont, Bruno Morandi e Jacques Langevin.

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Agências

HEAD OF ART DEIXA A PUBLICIS

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Araújo, head of art

Quatro anos depois, Sidney Araújo deixa a Publicis. Ele vinha ocupando a função de Head of Art no time do cco Hugo Rodrigues. A área criativa, porém, sofreu reestruturação após a promoção de Kevin Zung ao cargo de diretor executivo de Criação. Uma das decisões foi extinguir a função de Head of Art. “Algumas agências têm, outras não. Nosso cenário  é diferente. Não temos divisão por contas, por exemplo. Temos 70 criativos na área porém poucos diretores.  Vou trabalhar com dois diretores de Criação”, informa Zung, diretor de arte de origem. O diretor de arte Henrique Mattos e o redator Daguito Rodrigues, ambos vindos da Age Isobar, ocupam esse cargo. Essa era a segunda passagem de Araújo pela Publicis. Ele retornou em maio de 2010 após uma saída relâmpago de três meses para atuar como Head of Art da Peralta. Sidney começou sua carreira na Y&R e acompanhou o ex-chefe Alexandre Gama na abertura da sua Neogama. Também atuou na F/Nazca e na atual FCB Brasil e sua primeira passagem na Publicis foi entre setembro de 2009 e março de 2010.

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Campanhas

FCB ESTREIA COM TABLETES LACTA

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Agência das marcas de biscoitos Oreo, Club Social e Trakina da Mondelez, a FCB Brasil lança primeira campanha do segmento de tabletes de chocolate do anunciante, que conquistou recentemente. Com comercial para TV, merchandising nos programas “Legendários” e “Pânico”, ação especial de sampling no jornal Metro em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, a agência divulga o chocolate aerado Bubbly. O produto chegou ao mercado em 2012 e em um ano e meio conquistou mais de 40% de market share. No ano passado ganhou um novo sabor, o Bubbly Duo, chocolate ao leite aerado com uma camada de chocolate branco por cima.  “Desde que foi lançado no mercado, Lacta Bubbly vem conquistando significativamente novos consumidores, superando todas as nossas expectativas. Isso se deve por ter formato e textura únicos no mercado, além de ser feito de puro chocolate Lacta, uma marca líder e amada no Brasil”, diz Adriana Nogueira, gerente de produto de Lacta. Direção de Criação de Joanna Monteiro e Max Geraldo. Produção da Dinamo Filmes, direção de André Ferezini e som da Áudio Boutique.

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PROJETO REPETE VIAGEM DA COPA 70

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A viagem realizada em 1970 num Fusca por dois jovens torcedores para assistir a Copa do Mundo do México está sendo repetida e vai se transformar num projeto transmedia que inclui documentário para Cinema, especial para TV e webserie com 40 episódios. Com o título de “Hijos dela Ruta” (Filhos da Pista), o projeto é uma co-produção Brasil-México entre o Latina Estúdio e a Taller de Luz. Aos 70 anos, Rafael Sawaya e Ivan Charoux repetem o feito 44 anos depois, num percurso total de 15 mil quilômetros. A aventura original, que consumiu 21 dias de estradas, servirá de base para o longa-metragem, já que foi registrada pelos próprios viajantes e doada agora pela Cinemateca Mexicana. Futebol e Amizade unem os dois povos desde a conquista do tricampeonato mundial pela seleção brasileira naquele país. “Através de uma história particular, podemos abordar temas universais tão caros a ambas as culturas”, explica Cao Quintas, produtor executivo da Latina Estudio. O documentário contará com a participação especial de alguns dos jogadores participantes da vitória de 70, como Rivellino e o ex-goleiro Félix, em seu último registro público em vida, e de personalidades públicas intimamente relacionadas com o universo futebolístico, como o jornalista Juca Kfouri e o publicitário Washington Olivetto. Com investimentos financeiros da TV7 Jalisco, TV UNAM e Michelin México, Quintas destaca a captação financeira como o principal desafio para a realização do projeto. “No México, arrecadamos recursos rapidamente, mas no Brasil, os investidores buscavam projetos que dialogassem diretamente com o Mundial de 2014. Estamos muito contentes em produzir um roadmovie que cobre quase todos os países da America Latina. Para nós, é impressionante a recepção do projeto nos países por onde passamos. Esta colaboração entre produtoras latino-americanas faz parte da missão e dos valores da Latina Estudio”, completa Quintas.

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Agências

GRUPO AMPLIA ATUAÇÃO EM CONTEÚDO

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Armando Bordallo (RH), Adrianne Elias, Chilvarguer e Rafaela Lotto, VP de Criação

Criada em 2009, a Content House dá lugar ao grupo Content. “A formação do grupo com diferentes empresas para cada negócio têm a ver com a proposta de especialização e foco da cultura Content”, explica Adrianne Elias, sócia fundadora e ceo do grupo. “Após produzir conteúdo para as marcas, percebemos que a demanda pelo que oferecia era muito mais ampla. Por isso foram criadas mais duas unidades de negócios, a Content FWD e Content RH, cada uma focada em um segmento”, complementa. Pioneira em branded content, a Content House cria e distribui conteúdos relevantes, com foco e estratégia para grandes clientes, em um conceito de boutique de criação. Tem ampla experiência em diversos formatos, do reality shows e merchandising integrado em TV aberta a web séries e conteúdos digitais para diferentes plataformas sociais. Nesses cinco anos, planejou a estratégia de atuação das marcas Bohemia da Ambev, Purina Cat e Dog Chow da Nestlé, Serenata de Amor e Talento da Garoto e Nails Fashion Week, como Agência de Conteúdo e Digital Full Service. A empresa atua com a gestão de Redes Sociais, desenvolvimento e manutenção de sites, gestão de mídias sociais e ecommerce, com uma forte atuação na criação de conteúdos diferenciados, como prints digitais, filmes de marca e brand experiences. A Content RH foi criada no início de 2014 com o objetivo de transformar profissionais em fãs,  atraindo, retendo e desenvolvendo talentos. A Content RH ajuda na construção de uma estratégia de relacionamento com os profissionais, do “branding do RH”, aproveitando todos os momentos de contato criados em seus processos. O projeto inclui Canal de Carreiras no Youtube , CRM | Recrutamento com e-mails mkt por etapa, gestão de Redes Sociais, Games de Recrutamento, Conteúdo para Dinâmicas Interativas, Teatro, Vídeos Corporativos, On Boarding Programs, Content Training Platform, Grupos fechados em redes Sociais e Welcome Brand Experiences. Já a Content FWD tem como objetivo impulsionar resultados no meio digital, a aceleração e a geração de leads e vendas de negócios virtuais. O núcleo é comandado pelo sócio Roberto Chilvarguer que tem uma ampla experiência em start ups no ambiente digital e no e-commerce em geral

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Festivais

INDIA VENCE O BRASIL E A 7ª THE CUP

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Mumbai Mirror

Numa final acirrada contra a Leo Burnett Tailor Made, a agência indiana Traproot ganhou o Grand Prix da sétima edição da Intercontinental Advertising Cup com o emocionante filme “I am Mumbai”, da campanha “Mumbai Mirror”, assinada pela Bennet Coleman & Co Ltd. O video de dois minutos, premiado com um Leão de Ouro na área de Craft do Festival de Cannes 2012 superou o case brasileiro “Meu sangue é rubro negro” na disputa pelo troféu mais importante da The Cup. O evento, que reúne os ganhadores do iberoamericano Fiap, do Adfest da Ásia e Pacífico, do Golden Drum do Leste Europeu e do Clube de Diretores de Arte da Europa, foi realizado nesta semana em Belgrado, capital da Sérvia. O júri, presidido por Michael Conrad, idealizador desse festival destinado e destacar a publicidade de mercados emergentes, contou com Sophie Schoenburg, da Almap BBDO, como representante latino-americana. Com 12 dos 34 troféus concedidos, o Fiap saiu como o festival com maior número de ganhadores. Concorreram 304 trabalhos dessas regiões. Além de “Meu sangue é rubro-negro”, da Leo Burnett Tailor Made, outros trabalhos brasileiros premiados na 7ª The Cup foram: “Alma” (Leica), da F/Nazca, “Advogado/Companheiro/Dor de Cabeça” (Cafiaspirina), “Trudutor” (Pepsi), e “Catraca da Boa” (Antarctica), os três da Almap BBDO.

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Mercado

PARÁ GANHA SEU CLUBE DE CRIAÇÃO

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Um grupo de publicitários formado por jovens como Alexandre Helmut e Cristiano Pereira, e veteranos como Rosenildo Franco, é responsável pela fundação do CCPA, o Clube de Criativos do Pará. Eles vem promovendo ações e debates como forma de melhorar a qualidade criativa, desenvolver o mercado de comunicação e ocupar essa lacuna histórica no Estado representada pela falta de um clube de criação. O mais recente encontro aconteceu em um happy hour no Garagem Bar e contou com aproximadamente 20 profissionais de algumas das mais tradicionais agências de Belém, como Mendes, Galvão, DC3 e Castilho. As próximas ações do CCPA passarão pela sua constituição de fato, apresentação ao mercado e aos estudantes das faculdades de comunicação e no futuro o lançamento de um anuário. “Na década de 80 tentou-se implantar um clube criativo num mercado que tinha apenas oito agências e duas faculdades de comunicação em Belém. Nos últimos anos, além da capital, porém, os mercados de Santarém e Marabá apresentaram grande desenvolvimento. Atualmente, são mais de 50 agências filiadas e 12 cursos de comunicação só em Belém.

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