Blog do Adonis

Já há algum tempo à frente da Jovem Pan, Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, Tutinha, falou com muito bom humor ao mercado publicitário sobre sua efetivação na presidência do grupo. Em substituição ao pai de quem herdou o nome e o apelido, explicou que o DNA implantado pelo avô Paulo Machado de Carvalho é o responsável pela sua paixão ao rádio. Criada há 72 anos e adquirida pelo Marechal da Vitória em 1944, a Rádio Panamericana se renova constantemente e embora mais tradicional emissora paulista, consegue ser a mais moderna do País. A Jovem Pan ganhou esse nome em 1965 pelas mãos de Antonio Augusto Amaral de Carvalho, Tuta, responsável por definir a notícia e o esporte como as principais áreas de sua programação. A Jovem 2, FM, nasceu em 76, e a SAT nacional em 96. O portal online surgiu em 2007 e no final do ano passado Tutinha assumiu o comando preparando-se para ser efetivado presidente do grupo. Desde então, o criador do personagem Djalma Jorge, que tinha como assistente Emílio Surita e foi o responsável pelo surgimento do programa “Pânico”, não parou de apresentar novidades. Hoje, o conglomerado de 130 emissoras que alcança 2.500 cidades brasileiras, ou quase a metade do País, tem atuação multiplataforma. A Jovem Pan hoje é uma marca que cria e produz conteúdo em meios diversos como streaming, APPs, redes sociais, vídeos, webradio e podcasts. Sua página no Facebook tem 13 milhões de fãs e seu aplicativo registra 800 mil downloads. “O rádio tem mais audiência do que a televisão em vários momentos do dia. Em determinados momentos, especialmente pela manhã, são 900 mil pessoas a mais sintonizadas. Pesquisas mostram que a programação matinal alcança 3,8 milhões de ouvintes enquanto no mesmo horário a TV chega a 2,9 milhões”, informa Tutinha. E para manter e ampliar esses números é que a Jovem Pan renova-se a cada dia. Recentemente estreou um campeão das manhãs, o “Morning Show”, e um programa que conquistou o público pela seriedade de suas análises, o “Pingo nos Is”, com Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos. Tradicional também no esporte, a Jovem Pan aposta numa grande cobertura da Copa do Mundo 2014, com uma equipe que conta com ícones do jornalismo da área, como Wanderley Nogueira, Flávio Prado e Claudio Carsughi, entre tantos outros.

A segunda edição do prêmio Ícones da Propaganda, que integra a programação do 5º Fórum de Marketing Empresarial, destaca Roberto Duailibi, Nizan Guanaes e Marcello Serpa. A iniciativa visa homenagear personalidades da publicidade que em sua trajetória contribuíram decisivamente para o sucesso do Marketing dos clientes de suas agências. O Fórum de Marketing Empresarial, que chega à sua 5ª realização, é uma promoção do grupo Doria e Associados e Editora Referência. O evento inclui um ciclo de palestras dos principais empresários do País, o prêmio Lide de Marketing Empresarial e desde o ano passado o prêmio Ícones da Propaganda. A primeira edição dessa premiação destacou Alex Periscinoto, Washington Olivetto e Roberto Justus. O 5º Fórum de Marketing Empresarial será realizado de 15 a 17 de agosto no Sofitel Jequitimar Hotel do Guarujá. Nizan Guanaes, sócio-fundador do grupo ABC, também vai comandar a palestra de encerramento da programação, que aborda o tema geral do evento deste ano “O Brasil no Mercado Global: Limites e Oportunidades”. Chairman do grupo ABC, Nizan Guanaes foi escolhido como um dos homenageados do premio Ícones da Propaganda  pela sua trajetória de sucesso que começou como redator na Bahia e chegou ao comando de um dos maiores grupos de comunicação do mundo, o ABC, fundado em 2002. Guanaes também transformou a DM9, marca da agência baiana de Duda Mendonça numa das mais importantes empresas do setor no cenário internacional. Fundou a Africa e através de seu grupo administra 13 empresas de Advertising, Brand e Conteúdo. Roberto Duailibi é o D da DPZ, agência ícone do mercado publicitário brasileiro. Redator de origem, atuou na CIN, atual Leo Burnett, JWT, McCann Erickson e Standard, atual Ogilvy, antes de fundar a lendária DPZ com Francesc Petit e José Zaragoza. Atualmente, após a venda da agência para o grupo Publicis, ainda atua no Conselho da DPZ. Marcello Serpa é considerado um dos diretores de arte mais importantes do mundo publicitário. Estudou artes gráficas na Alemanha, onde iniciou sua carreira publicitária na GGK. Atuou na DPZ e DM9 antes de se associar à Almap e à BBDO transformando essa agência na mais premiada da América Latina e uma das mais destacadas agências mundiais. É autor do primeiro Grand Prix brasileiro no Festival de Cannes, com anúncio para o guaraná Antarctica Diet, com Nizan pela DM9.

Excluindo os familiares e amigos íntimos, muito provavelmente 99% do público que prestigiou o evento “Personalidade de Vendas” da ADVB, nesta sexta-feira(30) no Tivoli Hotel em São Paulo, nunca havia visto e nem terá oportunidade de ver novamente lágrimas no rosto de João Doria Jr. Na verdade ele não chorou. Desabou. Como nunca imaginariam que pudesse acontecer empresários, parceiros e colaboradores do maior comandante de eventos corporativos deste País. Sempre seguro, ancorado por seus conhecimentos, obstinado em seu trabalho e impecável em sua aparência, João Doria Jr pensou que mais uma vez controlava a programação. Embora fosse o homenageado com o prêmio e não o promotor do evento, já havia checado todo o roteiro, que incluiu a presença do governador paulista Geraldo Alckmin, e orientado a equipe de seu grupo. Não era um evento da Doria e Associados, mas parecia ser. O mesmo padrão, rigor no horário e na sequência das ações programadas. Latif Abrão Jr, presidente da ADVB, porém, ganhou um aliado na justa homenagem. Também empresário, diretor da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e, principalmente, amigo fiel de Doria, Sergio de Nadai entrou em ação. Assíduo freqüentador e animador dos eventos do grupo Doria, de Nadai emprestou seu lado travesso para incrementar a homenagem com boa dose de emoção. Ele contou com ajuda de Raul Doria, que resgatou dos arquivos da família a carta escrita pelo pai João Doria , em 11 de abril de 1964, à esposa Maria Sylvia,  comunicando a necessidade de deixarem o País. Produzido pela Lua Nova com locução de Ricardo Fleury, o áudio relatou o dilema. Preocupado com os filhos João e Raul e exilado na embaixada iugoslava em Brasília, a única a operar naquela data na capital federal, o então deputado cassado pelo regime militar anunciava que a vida da família iria ter que recomeçar, do zero, em outra nação. A travessura de De Nadai foi como a pedra que ajudou o bíblico Davi a derrubar Golias. Desta vez sem violência, só com muita emoção. João Doria Jr demorou alguns minutos para se recompor e retomar sua reconhecida segurança. Como o pai, disse que tem orgulho de ser brasileiro e acreditar no País. Agradeceu o cumprimento à distância do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que escreveu de Istambul. Cerca de 250 empresários de destaque no mercado nacional participaram do evento que mostrou um lado de João Doria Jr que todos sabiam existir, mas que nunca tinham tido a oportunidade de conhecer.