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SUPER FUSÃO DO WPP RETOMA PROJETO

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John Cook, CEO, e mel Edwards, presidente

Quando o WPP decidiu em 2018 unir a Y&R e a VML e em seguida a JW Thompson com a Wunderman, ficou claro, pelas ações tomadas, que as agências com origem na cultura digital seriam as cabeças das fusões.

Cinco anos depois, em novo comunicado, a holding reforça essa decisão ao anunciar a fusão das duas empresas resultantes sob a sigla VML, agência que terá no mundo 30 mil profissionais em 64 países.

Com isso, a partir de janeiro do próximo ano somem as marcas Young & Rubicam, Thompson e Wunderman.

Rentabilidade é a palavra mais forte e correta para definir a decisão do WPP. Outro facilitador é o fato de que não há conflito de clientes entre as agências, que compartilham contas como Coca-Cola, Colgate Palmolive, Dell, Ford, Microsoft e Nestlé.

São esses clientes globais que ajudarão o WPP a definir os rumos da fusão, inclusive no Brasil. Aqui no país, porém, as atuais VMLY&R e Wunderman Thompson controlam no total 11 empresas além das agências.

Globalmente, já foi definido a partir do comunicado que Jon Cook, hoje à frente da VMLY&R, assume como CEO global, e Mel Edwards, hoje CEO global da Wunderman Thompson, como presidente global. Debbi Vandeven, da VMLY&R será a CCO , e Juan Pablo, da Wunderman Thompson, o CEO Latam.

Ainda nenhuma informação sobre o resultado da fusão no mercado brasileiro. A única certeza é que todo o grupo no país, incluindo Ogilvy, Grey, Ibope e MarketData, será reunido no WPP Campus, espaço de 20 mil metros quadrados na Vila Leopoldina, em São Paulo, a ser inaugurado no início de 2025.

“A VML combinará criatividade com dados, tecnologia e plataformas para entregar vantagem competitiva para marcas ambiciosas. É outro passo importante para o que o WPP continue a remodelar sua oferta para o futuro, simplificar o negócio e destravar novos benefícios de escala”, disse Mark Read, CEO do WPP.