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PARANOID ANUNCIA KAROLINE MAIA

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Karol: abrindo espaços

Karol Maia iniciou no mundo do audiovisual no bairro onde nasceu, Jardim Helena, no extremo leste da cidade de São Paulo, como correspondente periférica do Antena CBN. Com 10 anos de experiência como cineasta, é a nova integrante do time da Paranoid.

Filha de uma trabalhadora doméstica, em 2018, concorrendo com mais de 12 mil pessoas, foi uma das selecionadas do RUMOS, programa do Itaú Cultural, por conta do seu primeiro longa-metragem, o documentário “Aqui Não Entra Luz”, projeto que retrata a relação da senzala com o quarto de empregada que deve estrear em 2023.

Com passagem pela produtora Café Royal, Karol já dirigiu campanhas para marcas como Itaú, Leroy Merlin, Netflix e Kitano, entre outras.

A diretora chega à Paranoid somando essa experiência na publicidade a um olhar especial vindo do universo do cinema, especialmente na esfera de documentários.

Na nova casa, o objetivo será expandir sua atuação no setor, imprimindo cada vez mais essa particularidade para criar imagens que ajudem as marcas a se conectarem com as diversas faces de Brasil e de brasileiros.

“A chegada da Karol é uma soma superinteressante ao nosso time. Uma profissional que traz uma bagagem relevante ao nosso casting e que, aqui, contará com uma estrutura robusta para projetá-la ainda mais no mercado, expandindo sua atuação”, diz Marcel Weckx, produtor executivo da Paranoid.

“Estou empolgada com essa nova fase, pois consigo visualizar muita história dentro da Paranoid. Quero entrar cada vez mais no segmento publicitário, abrindo espaço para acrescentar meu olhar diverso nas produções e utilizar a propaganda como uma ferramenta de criação para novas ideias, corpos e formas de ver o mundo”, afirma a diretora.

“Aqui Não Entra Luz” é um longa documentário narrado em primeira pessoa, por Karoline Maia, cineasta negra, periférica e filha de Miriam, trabalhadora doméstica.

“Em 2019, viajei com uma equipe composta majoritariamente por mulheres pretas por cinco estados brasileiros visitando casarões erguidos na época do Brasil colonial e prédios modernos. Seguimos também seis trabalhadoras domésticas que vivem ou já viveram em algum momento da vida em quarto de empregada, para construir, com o relato delas, uma visão histórica, arquitetônica, sociológica e afetiva do trabalho doméstico”, conta Karol.