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QUANDO CHEGAR NO TOPO, NINGUÉM SEGURA

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A construção de uma quadra de futebol em cima de uma estrutura inclinada, transformando-a em uma subida, e o convite a times masculinos para uma partida, foi a forma simbólica de como a PUMA demonstrou as dificuldades do futebol feminino no país.

Apesar do grande avanço do futebol feminino nos últimos anos, o Brasil ainda está longe de ser o país do futebol para elas. Um levantamento mostrou que apenas 1% da renda dos clubes da Série A é destinada para fomentar a modalidade feminina.

É como se elas jogassem em uma ladeira, na qual é difícil desenvolver uma jogada mesmo com muito talento e com grandes dificuldades. Assim nasceu a ação “Joga na Subida”, uma parceria entre a PUMA e agência BETC Havas.

O objetivo é conscientizar o público sobre as diferenças de aportes financeiros e incentivos ao futebol masculino e feminino no país. Para ajudar a espalhar a mensagem, toda a ação foi filmada e transformada em um vídeo. Em uma parte do vídeo, ao ver o gramado diferente, um dos jogadores já avisa que o jogo vai ser difícil. Em seguida, eles tem dificuldade até em se manter de pé.

“Sermos parceiros de uma marca como a PUMA, que tem a coragem de fazer um projeto fora de formato, como esse, é um privilégio. Essa ideia é a representação de uma causa que precisa ser olhada com carinho para mudar de verdade”, diz Marcelo Ribeiro, diretor de criação da BETC Havas.

“A surpresa dos jogadores ao verem uma quadra com mais de 2 metros de altura, na parte mais alta, foi única e ficou ainda maior quando explicamos todo o contexto de que essa era a representação da dificuldade de toda mulher atleta”, complementa Victor Castelo, diretor de criação associado da agência.

Para chancelar a iniciativa, a ação também contou com a participação da craque e jogadora do Corinthians e da Seleção Brasileira, Tamires Dias. Ela acredita que depois da experiência de jogar em uma ladeira, os homens, agora, sabem um pouco da dificuldade e de como elas se sentem ao não ter o devido reconhecimento e investimento no futebol feminino.

O filme termina com a provocação: “E aí? bora nivelar essa diferença?” A continuará com a participação de diversos influenciadores e ex-jogadores de futebol.

Criação de Victor Castelo, Philippe Demar e Guilherme Markert, com direção criativa de Marcelo Ribeiro e Victor Castelo, direção executiva de Andrea Siqueira e direção geral de Criação de Erh Ray. Aprovação de Fabio Kadow e Rubia Pria.