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TRUMP X MEXICANOS: A BATALHA FINAL

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Um curta-metragem satírico assinado pelo uruguaio Alejandro Damiani, diretor de cena representado no Brasil pela Side Cinema, de Renato Assad, já ultrapassou 3 milhões de views.

O filme, de 6 minutos, aborda de forma bem humorada as relações entre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e os imigrantes do México.

Com repercussão internacional, o viral está sendo celebrado em inúmeros países críticos à posição do novo comandante norte-americano quanto a seus propósitos em relação aos vizinhos latinos.

“Não leve esse filme muito a sério. Nem o discurso de Trump”, diz o diretor, da produtora Aparato, de Montevidéu, com portfólio repleto de trabalhos para mercados como Estados Unidos, México, Espanha, China e Colômbia.

Como ele explica, o filme “M.A.M.O.N (Monitor Against Mexicans Over Nationwide, ou Monitor Contra Mexicanos Por Todo o País) fantasia e explora, com humor negro, o que pode acontecer com a vitória de Trump.

A sigla propositalmente é uma referência ao termo “mamon”, gíria do idioma espanhol mexicano que quer dizer arrogante.

O vídeo transforma o presidente em um robô gigante, cita uma série de estereótipos mexicanos, mostra uma batalha separada pelo muro que ele prometeu erguer na fronteira e, claro, a vitória final dos latinos contra a intransigência e o preconceito.

“Nossa intenção é estimular o debate sobre a tensão atual e política do momento através de uma proposta tão bizarra e absurda como a própria agenda de Trump”, afirma Alê Damiani.

Divertido e surpreendente, do começo ao fim, quando médicos mexicanos desistem de continuar uma hipotética cirurgia cardíaca a que Trump é submetido, o roteiro inclui um herói improvável que chega a bordo de uma nave espacial em forma da Virgem de Guadalupe.

Imperdível.