Entrevista

DISSOLVER CONTEÚDO É RECEITA DE “VEJA”

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Gabi Comprido: em todas as plataformas

“A intenção é tornar o conteúdo da revista “Veja” cada vez mais líquido, para que possa ser acessado em qualquer plataforma. Marca sem paralelo em poder de influência, o objetivo é aproveitar essa audiência para que os anunciantes possam falar com todas as pessoas”. Essa é uma das metas de Rogério Gabriel Comprido, novo diretor superintendente da divisão de revistas de Notícias e Negócios da Editora Abril. Além de “Veja”, estão sob sua responsabilidade as “Vejinhas”, “Exame”, “PME”, “Você S.A.”, “Info” e “Brasil Post” Gabi voltou ao grupo após uma experiência de nove meses em outro grande veículo de comunicação, o Estadão, onde respondeu pelo Mercado Anunciante e a representação do Festival de Cannes no Brasil. A seguir ele responde a perguntas do Blog:

Como você encontrou o grupo Abril, onde atuou por 20 anos, na sua volta após 9 meses no Estadão?

Encontrei uma Abril mais consciente do desafio da mídia que é de todos. Esta é uma empresa incrível e muito flexível considerando seu tamanho e relevância.

Como foi sua experiência na diretoria de Mercado Anunciante do jornal e mais especificamente com relação à representação do Cannes Lions?

Foi incrível. Este é um ativo muito importante para o Estadão e tenho certeza que utiliza com muita inteligência a representação. Para mim foi uma ótima experiência já que não fazia parte da minha rotina esta dinâmica. Conheci profissionais de muito valor.

Como incrementar publicitariamente as Vejas Cidades?

O conteúdo das Vejinhas são indispensáveis também para quem quer saber o que há de melhor em sua cidade todas as semanas. As oportunidades são infinitas. Olhe o App da Veja SP.  Quem não quer programar seu teatro, cinema, restaurante?E como há relevância no conteúdo há sempre potencial publicitário.

Thais Chede Soares vinha realizando um bom trabalho, inclusive com relação ao Prêmio Abril. Essa área também fica sob sua responsabilidade?

Ela sempre realizou um excelente trabalho inclusive com o prêmio Abril. Essa área fica sob responsabilidade da diretora Corporativa de Publicidade, a Ivanilda Gadioli que já trabalhou na Abril por muitos anos e voltou agora vinda do jornal Valor. Tenho certeza que não perderemos essa memória.

Qual sua expectativa com relação ao mercado publicitário brasileiro após a Copa e na véspera das eleições? É possível salvar 2014?

Não podemos dizer que 2014 precise ser “salvo”. Estamos quase em linha com que planejamos como performance para 2014. O período mais turbulento para quase toda a mídia foi o período da Copa, e me refiro à publicidade e vendas avulsas de exemplares. Como nossa carteira é maior em assinaturas até que nosso desempenho foi bom.