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O CLUBE DE CRIAÇÃO DO PARANÁ VAI ACABAR

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Toaldo, Victor Afonso, Zaleski, Regalo, Biazetto e Ogliari

O Clube de Criação do Paraná vai trocar seu nome para Clube de Criatividade do Paraná. A nova diretoria, que assume após as eleições que ocorrem esta semana, de 28 a 30 de novembro, será comandada por Victor Afonso, diretor de Criação da Master Roma Waiteman, de Curitiba, e seu vice Ricardo Mercer, diretor geral de Criação da The Getz. A chapa única “Clube de Criatividade” inclui ainda Bruno Regalo (Yeah!), Thiago Biazetto (Tif), Juarez Zaleski (Gnu Studio), Gustavo Costi (Casa), Luciano Toaldo (Remix Promo), Renan Molin (Taste), Dalmir Ogliari (Freelancer) e Helisson Schiavinato (IMAN). Ela vai substituir a atual diretoria comandada por Alexandre Magno e Claudio Freire. “Mais do que uma simples mudança de nome, o que buscamos é uma mudança de foco. Não dá mais para achar que o nosso negócio se resume à criação de peças publicitárias” diz Victor Afonso. “Uma das distorções do anuário é que até hoje ele só olhou para o umbigo dos publicitários e dos designers, sem levar em conta a maneira como o público consome publicidade e design”, completa Mercer. O manifesto “Por que o Clube de Criação do Paraná tem que acabar”, publicado pela chapa, começa afirmando que “Se o papel da publicidade é conquistar audiência, então ela compete com tudo aquilo que disputa a atenção das pessoas. Justifica também o fato de que na vida real o comercial briga com os clipes, as campanhas brigam com eventos, com as ações outdoor, ou seja, que na competição de criatividade não deve haver esse tipo de separação. Victor Afonso faz questão, porém, de enaltecer o trabalho de 10 anos do Clube e de seus presidentes Alexandre Silveira, Renato Cavalher, Marcos Pamplona e Alexandre Magno. Mas pretende ampliar a discussão e atrair todos os profissionais paranaenses que usam a criatividade como matéria prima de seu trabalho, dos arquitetos aos publicitários, passando pelos grafiteiros, músicos, chargistas, ilustradores e designers. “O Anuário tem que ser um documento de tudo o que o Estado produz de criativo ao longo do ano, e não só um registro do melhor da propaganda”, conclui o candidato.