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ANÚNCIO DA PIADA PRONTA NO NY TIMES

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Peça publicitária regional assinada pela AGO, revendedora carioca da Mercedes Benz, ganhou repercussão internacional. O anúncio da agência 11:21, do criativo Gustavo Bastos, foi citado em matéria do jornal norte-americano NY Times. Com o título “Como dar uma voltinha num carrão que ainda não é seu”, o texto convida o público para um test drive, fazendo referência a assunto que virou piada nacional. Conforme noticiado, o juiz Flávio Roberto de Souza, da 3º Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, foi afastado da condução de processo contra o empresário Eike Batista, após ser flagrado dirigindo um dos automóveis apreendidos como garantia de pagamento de dívidas. Além disso, outro carro foi descoberto em sua garagem e um piano de cauda também se revelou em domínios do juiz.

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CADE ENCERRA DENÚNCIA COM ACORDO

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Através de Termo de Compromisso de Cessação, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica encerrou discussão sobre denúncia apresentada pela ABA contra a APRO. A entidade representativa dos Anunciantes havia denunciado a Associação das produtoras quanto à imposição de tabela de preços referente à produção e serviços de pós-produção. Com objetivo de concluir a investigação de forma consensual, rápida e definitivamente, o CADE, por decisão unânime, optou pelo acordo. Dessa forma, a APRO deixa de utilizar sua Lista de Referência de Preços, que a APRO encarava como tabela. Representada por sua presidente Leyla Fernandes e a diretora executiva Sônia Piassa, a APRO aceitou a decisão e libera seus associados para a livre concorrência. De qualquer maneira, a entidade continuará orientando as produtoras no sentido de preservar o direito autoral das empresas e profissionais que participam de obras audiovisuais.

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“PAGUE MEU FREELA” GERA 15 MIL COBRANÇAS

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A campanha online “Pague Meu Freela”, lançada nesta segunda-feira (13),  já gerou quase 15 mil e-mails com frases bem humoradas cobrando o pagamento de um trabalho, enviados para o departamento financeiro da empresa devedora. A ação, que tem perfis no Facebook, Google+ e Twitter, é baseada em um site através do qual todo apoio é transformado em cobrança. O divertido vídeo parodia entrevistas apresentadas na TV com personagens que não querem se identificar. A iniciativa é do programador de Web Rafael Fidelis, em apoio ao amigo Guilherme Salles, um dos muitos publicitários com pendência financeira a receber de agências. Eles tiveram ajuda ainda de Eder Pessoa, outro publicitário que produziu a campanha, e de Victor Freitas, especialista em UX (User Experience), que participou da produção do vídeo. Fidelis e Salles foram os criadores do “Tubby”, aplicativo fake lançado para criticar o “Lulu”, através do qual homens eram avaliados pelas mulheres. Para eles, “Pague Meu Freela”, entretanto, é uma iniciativa séria, uma causa com objetivos práticos, gerada pela falta de pagamento de um trabalho realizado em junho. A agência devedora, não revelada, vai receber milhares de e-mails até que o débito seja quitado.

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GREY ESCLARECE SOBRE CRIATIVO

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Com relação à nota “Diretor de Criação de Malas Prontas”, indicando que Daniel Perez Pallares, da Grey Brasil, estaria preparando sua ida para a agência de Nova York da rede, a diretoria de Comunicação do grupo Newcomm se posiciona:

“Gostaria de esclarecer que o Daniel não está de “malas prontas”, pelo contrário, está intensamente envolvido com uma série de projetos para os nossos clientes. Sobre eventuais planos de temporadas em Nova York ou em qualquer outro escritório da Grey, se acontecer no futuro, isso estará absolutamente em linha com a nova etapa da Grey no Brasil – iniciada com a fusão da New Energy, agência do Grupo Newcomm, com a Grey 141 –  de promover o intercâmbio entre executivos de diferentes países a fim de estimular a troca de experiências e a formação de um ambiente plural e propício à criatividade e à inovação”.

O Blog confirma que o profissional já manifestou desejo de deixar a Grey Brasil a executivos da agência. E que o comando da agência trabalha com a possibilidade dele se transferir para a Grey NY.

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GRUPO APOIA APAE CONTRA HUMORISTA

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Dois anos após o início de uma ação judicial movida pela Associação de Pais e Amigos de Excepcionais, Rafinha Bastos saiu vitorioso em primeira instância. A APAE interpelou judicialmente o humorista por piada considerada preconceituosa e discriminatória. Em janeiro deste ano, o juiz Tom Alexandre Brandão, da 2ª Vara Cível de São Paulo, alegou defesa da livre expressão e a inadequação do Judiciário julgar piadas. Enquanto o caso foi analisado, uma liminar impediu a comercialização do DVD “A Arte do Insulto”. Na peça, o humorista diz que usou uma camisinha com efeito retardante e por isso teve que internar seu pênis na APAE. Como a instituição decidiu recorrer, um grupo de pais e amigos liderados pelo publicitário Alexandre Peralta criou um vídeo em que deficientes pedem para que Rafinha Bastos expresse sua discriminação na sua frente. “Se o juiz entendeu que Rafinha Bastos pode continuar chamando deficientes de retardados, ele deveria falar isso diretamente para nós, que somos especiais, que temos filhos especiais, ou nós que não somos especiais nem temos nenhum amigo ou parente especial mas que nos indignamos com falta de respeito”, justifica Peralta. O filme foi montado com trechos de pequenos vídeos enviados por diversas pessoas. A ideia é fazer com que ele se torne cada vez maior à medida que surgirem novas contribuições.

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LIMONETO VEM AÍ COM MAIS PROVOCAÇÃO

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Além da TV, onde é mostrado diariamente para milhões de telespectadores, o comercial “Affair”, do refrigerante H2OH! Limoneto, registra 1,2 milhão de views no Youtube. Dentro desse universo, pouco mais de dez pessoas  formalizaram queixa no Conar. A ação não chega a ser surpreendente  diante das tantas bobagens que chegam ao órgão regulador da publicidade brasileira. Mas sim pelo momento atual da sociedade nacional, que em sua maioria aplaudiu o romance revelado de Daniela Mercury e Malu Versoça, no início do ano passado, e elogiou a coragem do beijo gay em horário nobre no último capítulo da novela “Amor à Vida”.  Criada pela Almap BBDO, a campanha é acusada  pelos defensores da moral e dos bons costumes como um estímulo à traição, o que já é uma evolução, pois reconhecem o affair homossexual como tal. Denunciantes também apontam um desrespeito ao núcleo familiar, provavelmente ainda engasgados com o final feliz de Niko, Fabrício e Jaiminho no mesmo folhetim . Segundo o Dicionário Informal na Web, sapecando significa pegando, ficando, traçando, fazendo sexo e transando, ou seja, exatamente o que quer dizer o texto do filme, atendendo briefing de modernidade, ousadia e sintonia com seu público formulado pelo anunciante. O julgamento desse processo aberto pelo Conar deve ocorrer apenas em março, ou seja, dois meses após o lançamento do filme. Enquanto isso, a agência prepara mais material, inclusive outro comercial em produção. “Não necessariamente na mesma linha, mas com o mesmo conceito. Dentro do tema Uma boa e uma má noticia, vamos continuar mostrando que a sociedade está mudando e aceitando novos comportamentos”, explica Luiz Sanches, diretor geral de Criação da Almap. “Aliás, em relação aos argumentos utilizados para a abertura de processo pelo Conar, podemos dizer que em nenhum momento afirmamos que aquele casal do comercial fazia parte de um casamento. Não há conclusão se são casados, namorados, amantes ou amigos”, afirma.

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SETOR ACABA COM O BRIEFING “CANNES”

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Comunicado conjunto assinado por entidades do setor audiovisual informa que as produtoras, atores, técnicos e locadoras não irão mais “investir” em filmes e vídeos publicitários que visam conquistar prêmios em festivais internacionais, especificamente o Cannes Lions. Através de carta aberta a agências e anunciantes, informam que todos os seus associados estão sendo orientados a não aceitar esse tipo de “encomenda” sem remuneração. O comunicado explica que até agora, todo ano as produtoras vinham disponibilizando seus equipamentos, estúdios e serviços gratuitamente para a produção de filmes para competir no Festival Mundial de Criatividade. E embora não declare abertamente, a carta dá a entender que o costume tratava-se de uma troca de favores, através dos quais essas produtoras poderiam ganhar roteiros de filmes reais para produzir após o favor. Segundo a carta, a nova lei das TV’s a cabo, a Copa do Mundo da FIFA e as eleições presidenciais irão manter produtoras, equipes, elenco e infraestrutura bastante ocupados durante o ano de 2014. Além disso, justificam a medida pela alta do dólar, os impostos e a inflação que contribuíram para uma elevação dos custos de produção. Oito entidades assinam o comunicado: Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Equipamentos e Serviços Audiovisuais (ABELE), Assistentes de Câmera Associados do Estado de São Paulo (ACASP), Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO), Associação dos Técnicos em Iluminação e Maquinaria (ASTIM), Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (SIAESP), Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual (SINDCINE), Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão de São Paulo (SATED) e União dos Diretores de Fotografia de São Paulo (UDFSP).  As associações ressaltam, porém, que seus associados continuarão colaborando com a produção de filmes beneficentes ou filantrópicos, desde que tenham sido devidamente encomendados por ONG’s ou entidades sem fins lucrativos e que estejam destinados a veiculação gratuita pelas emissoras em campanhas de objetivo social.

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PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS

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Anuar Tacach, sócio da Pepper Comunicação Integrada

A revista “Veja” desta semana traz reportagem-denúncia sobre a agência Pepper Interativa, de Brasília, que após se tornar agência do PT conseguiu uma série de clientes no governo federal e em estatais. Diz a matéria, inclusive, que tal empresa ainda disputa com o ex-Ministro Franklin Martins o comando pelo controle das redes sociais do PT. Enquanto isso, a Pepper Comunicação Integrada de São Paulo, do grupo InvestPromo, considerada uma das cinco maiores de ativação de marca do País, se apressa em esclarecer que, apesar da semelhança do nome, não tem qualquer relação com a outra. A Pepper Comunicação Integrada, dos sócios Anuar Tacach, Cristiano Chehin e Luiz Busnello, atua nas áreas de eventos, promoção, marketing digital, mobile marketing, incentivos, PDV, buzz marketing e projetos proprietários. A agência também é especializada no desenvolvimento, planejamento e gerenciamento de projetos de patrocínio para eventos de grande porte, como o Carnaval do Rio de Janeiro e a Fórmula 1. Na área de marketing esportivo, o portfólio conta com produtos próprios, como a Corporate Run, Kids Run e Fashion Run. Com sede em São Paulo e filial no Rio de Janeiro, a Pepper conta com uma equipe criativa e qualificada, com cerca de 90 profissionais. Entre os clientes atendidos pela Pepper estão empresas e marcas de prestígio como EDP, Santander, Tim, Yahoo, ELO, Continental Pneus e Brasil Kirin.

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DEPOIS DO BATE-BOCA, NOTA OFICIAL

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Embora tenha rebatido imediatamente comunicado da ABA reivindicando para seus associados o controle do pagamento de obras audiovisuais, a Apro não deixou de preparar sua nota oficial, agora divulgada. A entidade lembra que o II Fórum da Produção Publicitária, realizado há dez anos inclusive com a participação da Associação Brasileira de Anunciantes, determinava que o direito patrimonial e a titularidade dessas obras, são das produtoras. Também destaca que nesses 11 anos os anunciantes vêm pagando 10% sobre o valor do orçamento quando da renovação de peças publicitárias, além de cachê dos profissionais envolvidos, como diretores , atores, locutores, animadores , músicos e maestros. “Entendemos ainda que um filme só é renovado após 12 meses de uso quando ele fez sucesso”, afirma nota da Apro. Continuando, diz que na contramão dos demais países do mundo, onde o sucesso é recompensado, a ABA e seus associados, querem penalizar as produtoras por entregarem um bom trabalho, que será novamente utilizado, tirando da produtora os 10% que ela mesma concordou em pagar há 11 anos. “Os anunciantes, por terem o poder de compra, querem nos coagir a aceitar o inaceitável, mesmo que isso signifique causar danos irreparáveis ao mercado do audiovisual publicitário”, denuncia. “A ABA é no mínimo imprevidente ao se expressar sem ter absoluta certeza do que está informando, quando seu vice-presidente executivo (Rafael Sampaio) afirma, em entrevista ao mercado, que “o sistema brasileiro criou uma distorção pela qual as produtoras baixam o preço de produção e depois querem cobrar por um serviço extra”, ao se referir às fitas de cópias de comerciais, sob as quais as produtoras tem direito de cobrança”, descreve outro trecho. E completa: “Desde o advento do Satélite, há 30 anos, as produtoras perderam suas cópias, que são de seu legítimo direito. Há 30 anos as produtoras vêm cobrando apenas 1 cópia por emissora aberta e a emissora é quem cobra a reprodução, via satélite. Mais recentemente, com o aumento significativo da publicidade em canais por assinatura, certamente o número de cópias pedidas às produtoras também aumentou e fizemos um escalonamento médio para baixo, por filme, e simplificamos essa cobrança, centralizada aqui na associação”.

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CÓPIAS: MAIS UM ROUND ABA X APRO

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Sampaio: descabida. Sônia: dentro da lei

A ABA denuncia cartel. A APRO diz que está dentro da lei e da ordem. Afinal, cópias de veiculação devem ou não ser cobradas? Em comunicado, a Associação Brasileira de Anunciantes confronta a nova tabela de preços da Associação das Produtoras Audiovisuais. Segundo Rafael Sampaio, vice-presidente executivo da ABA, a APRO visa tornar-se fonte controladora e cobradora de direitos autorais da produtora sobre a reprodução da obra audiovisual.  “Em nenhum momento a APRO explica qual é a base legal para suportar essa pretensão que, na visão dos anunciantes tem inaceitável cunho cartelizante. Além disso, fere os mais basilares princípios da livre-concorrência”, diz Sampaio. Conforme ele lembra, isso não existe em nenhum país do primeiro mundo. “Na Europa ou Estados Unidos, desde o início da transmissão de peças por screeming, não se paga por cópia. O anunciante é dono do material, finalizado nas agências de publicidade e repassado para os veículos”, afirma. No comunicado, a ABA enfatiza que os anunciantes não devem ceder a essa proposição descabida e podem fazer valer seus direitos e interesses como clientes, responsáveis integralmente pela iniciativa e a responsabilidade econômica da produção da obra audiovisual. Sampaio informa ainda que a ABA já está tomando medidas legais e vai à Justiça para fazer valer o direito de seus associados. Sônia Regina Piassa, diretora executiva da APRO, por sua vez, recorda que há mais de 30 anos,  desde que as emissoras de TV passaram a gerar cópias de veiculação via satélite e evidentemente cobrando por isso,  nenhuma entidade se posicionou contrária. “A posição atual  do Sr. Rafael Sampaio, que fala pela ABA, decorre de uma visão equivocada. As produtoras sempre viveram da produção em si, embora  exista sim uma proteção legal para suas cópias ela não está sendo considerada. Dentro da lei e da ordem vamos  cobrar pelos direitos de replicação de nossos filmes para televisão. Com essa cobrança o cliente resolve com quem ele irá fazer a replicação dos filmes”, finaliza.

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