Polêmica

PF SUGERE DELAÇÃO. BORGHI SE MANIFESTA

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Borghi: à disposição

Em resposta a artigo publicado na última segunda-feira (13) no Blog do jornalista Fausto Macedo, do Estadão, José Henrique Borghi se pronunciou pela primeira vez sobre envolvimento de sua agência na Operação Lava Jato. “Tomei conhecimento pela imprensa sobre as declarações do ex-funcionário Ricardo Hoffmann feito à Polícia Federal em que cita meu suposto envolvimento em negociações feitas por ele com o ex-deputado André Vargas ou suas empresas. Em relação a este fato informo que: nunca conheci ou tive contato com o ex-deputado ou qualquer pessoa ligada a seus negócios. Possuo 32 anos de vida profissional, atuando no mercado criativo da publicidade de forma ética, sendo reconhecido por campanhas vencedoras para empresas diversas nacional e globalmente. Coloco-me à disposição das autoridades para esclarecer qualquer ponto”. O presidente da Borghi Lowe só precisa explicar um ponto às autoridades, o caminho do BV das produtoras. Ninguém duvida de que ele não conheça, e nem precisava conhecer, o ex-deputado André Vargas. Seu ex-funcionário era Ricardo Hoffmann, diretor geral do escritório de Brasília e responsável pelo relacionamento da agência com as contas públicas. Está claro, inclusive por declaração da ex-secretária de Hoffmann na Borghi Lowe Brasília, Mônica Cunha. “Ricardo jamais explicou detalhes sobre porque eu deveria repassar notas fiscais de uma empresa para outra”, afirmou ela em depoimento na última sexta-feira. Isso também foi declarado pelas produtoras de Conteúdo citadas na ação: Conspiração, Zulu Filmes, Sagaz Filmes, Luiz Portella Produções e Enoise. Segundo Mônica, a “ordem desses pagamentos saía de Ricardo Hoffmann”. Isso também foi confirmado pelas produtoras. Para fechar o ciclo de investigações de desvio de dinheiro da Caixa e Ministério da Saúde, contas atendidas pela Borghi Lowe, procuradores da Lava Jato vão incentivar as produtoras de áudio e vídeo terceirizadas pela agência e por todas as outras que atendem órgãos públicos, a aderir à delação premiada. Uma decisão difícil que passa, primeiro, por assumir uma culpa que esses fornecedores afirmam não carregar, uma vez que pagaram as respectivas comissões a empresas indicadas por quem as contratou, sempre representada pela figura de Ricardo Hoffmann.

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Agências

FISCHER ANUNCIA DIRETOR DE RTV

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Gibinha: grandes agências

Um dos nomes mais conhecidos do RTV da propaganda brasileira, Gilberto Pires, é o novo diretor da área na Fischer. Com uma carreira que inclui atuações em grandes agências como JWT Leo Burnett, Publicis e DM9 DDB, o profissional ainda tentou um vôo empresarial na Popcorn Filmes. Gibinha participou do lançamento da produtora de Tatiana Quintella, em setembro do ano passado, mas deixou a sociedade três meses depois, no final de 2014. “O Gibinha é um amigo de longa data e um profissional indiscutível, com uma combinação rara de competência, experiência e alto astral. Trabalhar com quem você confia e gosta é sempre um privilégio”, diz Wilson Mateos, VP de Criação da Fischer. Gilberto Pires é formado em Publicidade e Propaganda, com especializações em Negociação Estratégica pelo IBEMEC e Gestão de Negócios pelo INSPER, Instituto de Estudo e Pesquisa de São Paulo .

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Polêmica

LAVA JATO: A DEFESA DAS PRODUTORAS

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A Sagaz Filmes foi a única das quatro tradicionais produtoras publicitárias a se manifestar sobre sua inclusão na investigação da Polícia Federal que envolve a Borghi Lowe na Operação Lava Jato. “Os pagamentos feitos para liquidar com créditos da Borghi Lowe por bonificação de volume, foram feitos às empresas Limiar e LSI, por indicação da própria agência contratante, cujos documentos foram apresentados aos órgãos competentes”. Esse é o discurso que também deve ser adotado pelas outras três e por quantas outras vierem a ser citadas no processo. Sim, porque a expectativa do mercado é que todas as fornecedoras de serviços especializados com participação em produções para a Caixa e o Ministério da Saúde acabem sendo reveladas. Enoise, de áudio, Conspiração e Zulu, de imagens, por enquanto mantêm sua defesa nas mãos de advogados. Obviamente, novas produtoras vão surgir no noticiário e, provavelmente, algumas delas também fizeram pagamento de comissão de agência para as empresas LSI e Limiar, ambas controladas pela família do ex-deputado André Vargas, como mostram fichas consultadas no serviço de consulta da Serasa. Objetos das investigações, Caixa e Ministério da Saúde também são atendidas pelas agências Artplan, Heads e Nova\SB, e Agnelo, Calia Y2 e Propeg, respectivamente. No caso em questão, referente à suspeita de que Ricardo Hoffmann, em nome da Borghi Lowe tenha orientado as produtoras a depositar comissão em empresas de Vargas, fica fácil explicar. Com o contrato fechado, as produtoras entregam o trabalho e, mediante nota fiscal, fazem o pagamento do BV para a empresa emitente. Se deveriam fazê-lo apenas e diretamente à agência? Nada as obriga, desde que saldem o valor das notas. Também não podem adivinhar se a emitente é a razão social oficial da agência ou empresa pertencente à uma holding. O que se tem certeza, hoje, é que a partir de agora, nenhuma delas fará pagamento algum sem checar sua composição societária. Ou que só aceitarão nota fiscal em nome da agência contratante.

 

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Digital

JÜSSI AMPLIA CARTEIRA DE CLIENTES

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Henrique, Marcos e Xavier: crescimento

Lançada em 2010 e reestruturada em 2012, agência Jüssi Digital começou o ano com quatro grandes conquistas. Além de ampliar seu trabalho para a Whirpool, conquistou as contas da Leroy Merlin, Carrefour e agora da marca Anacapri de sapatilhas femininas do grupo Arezzo. Criada pelo gaúcho Henrique Rossowsky, ex-profissional de Mídia do Google, a Jüssi ganhou novo formato com a chegada dos outros dois sócios, o mexicano Marcos Del Valle, engenheiro de tecnologia, e o francês Xavier Penat, que atua na área de Business Development. Além de desenvolver e operacionalizar sites de e-commerce, a agência também atua com criação e mídia programática, visando rentabilizar o investimento de cada cliente. Atualmente, a Compra Programática, ou”Programmatic”, eleita palavra de marketing do ano em 2014 pela Associação Nacional dos Anunciantes dos Estados Unidos, representa 10% da receita da Jüssi. Segundo pesquisa da empresa IDC, a mídia programática deve representar um investimento total de US$ 3,9 milhões no País este ano. O trabalho da agência se diferencia pela pesquisa intensa de comportamento do consumidor de cada marca nas redes sociais e nos sites de e-commerce. Também fazem parte do portfólio de clientes da Jüssi o Google, Linkedin, Decathlon e as marcas da Whirpool Brastemp, Consul e Compra Certa.

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BRASILEIRA DA ESLOVÁQUIA NA “ARCHIVE”

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A redatora brasileira Karla Calheiros, integrante da equipe criativa da agência Jandl Bratislava, faz parte da ficha técnica do filme “Superhero”, assinado pela ONG Hodina Detom, destacado na atual edição da revista “Archive”. Karla chegou à capital da Eslováquia há nove meses após estágio na agência Servicepla, de Munique, Alemanha, para onde foi encaminhada via programa Quarter Away da Miami Ad School. Em São Paulo, atuou pela Sunset e estagiou na W/McCann. A redatora foi contratada pela Jandl através da campanha “The biggest small agency in the world”, promovida pela agência em redes sociais pegando carona na notícia da fusão, não concretizada, entre os grupos WPP e Publicis. A Jandl é uma agência independente da Eslováquia com filial em Praga, na República Tcheca. O filme em questão é o primeiro job da redatora, única brasileira da equipe.Hodina Deton é uma ONG que atua na arrecadação de fundos para ajudar instituições que cuidam de crianças com todos os tipos de necessidades, desde órfãos, vítimas de abusos, abandonadas ou que exigem acompanhamento pedagógico extra. O ideia do comercial foi baseada na tese de que enquanto uma criança que vive numa família estável tem o sonho de brincar e ser um super-herói, as crianças que não tem a mesma sorte só sonham em ter uma vida normal. Também participaram da criação, Samo Marec, Zuzana Ondrusova, Bernd Fliesser e Alexandru Stribeanu. Produção da Protos Films com direção de Juraj Lehotsky.

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Mercado

UM NOVO CLUBE DE CRIAÇÃO AOS 40 ANOS

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Ex-presidentes no evento comemorativo

Há 40 anos, quando foi fundado o Clube de Criação de São Paulo, o Brasil ganhava seu primeiro Leão de Ouro em Cannes com o filme, “Homem de 40 Anos”, criado por Washington Olivetto e Francesc Petit, da DPZ, com direção de Andres Bukowinski e locução de Ferreira Martins para o Conselho Nacional de Propaganda. O comercial também foi premiado no primeiro anuário do CCSP, que aos 40 anos passa a se chamar apenas Clube de Criação, pela representatividade que tem em todo o país. Em evento realizado nesta segunda-feira (13), Olivetto apresentou uma nova versão da peça, para comemorar a data. Criou em parceria com o diretor criativo da WMCann Sergio Franco mas com produção do mesmo Bukowinski, seu parceiro na maioria dos mais de 40 Leões que conquistou em Cannes. O encontro reuniu a grande maioria dos ex-presidentes do clube. O atual, Fernando Campos, da Santa Clara, afirmou que o comercial em questão abriu os olhos do mundo para a publicidade brasileira. Na oportunidade, o clube de criativos também anunciou a digitalização de seu primeiro anuário, de 1975.

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O ESTRAGO JÁ FOI FEITO

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José Borghi e Valdir Barbosa: dura missão

Ninguém pode saber quanto tempo levará a investigação sobre a suspeita de desvio de comissões de publicidade que atinge a Borghi Lowe. Nem o resultado. Mas uma certeza a respeito já se tem. O arranhão na imagem da agência vai exigir muito trabalho para ser reparado. Basta abrir a página da agência no Facebook  Entre menções de solidariedade, vários comentários praticamente condenando a agência antes de qualquer julgamento. Não há dúvida de que contas públicas tem muita responsabilidade no fato da butique criativa aberta em 2002, que virou sócia de um grupo internacional quatro anos depois e totalmente multinacional em 2012, fechar 2014 em quarto lugar no ranking brasileiro. Obra de Ricardo Hoffmann, preso pela operação Lava Jato, que o presidente e o VP e diretor geral da agência, José Henrique Borghi, e Valdir Barbosa, conheceram ainda na Newcomm Bates, onde os três atuaram no final dos anos 90. Sem dúvida ele foi fundamental na conquista das contas da Caixa, Ministério da Saúde, Petrobras Distribuidora e BNDES. O fato de ser ex-funcionário desde o final do ano passado também não servirá de argumento para que a agência seja investigada a fundo. Uma triste situação para o criativo Borghi, que com o futuro sócio Erh Ray, na DM9, formou entre 94 e 99 uma dupla com trabalhos premiadíssimos como a campanha Mamíferos da Parmalat e o comercial Carlinhos sobre Síndrome de Down. Em 2002 realizaram o sonho de criar sua pequena agência. Assediados por gigantes como Nizan Guanaes e Eduardo Fischer, além da JWT brasileira, só fecharam negócio quatro anos depois, em 2006 com o grupo Lowe. Em 2012 Ray deixou a sociedade e sua parte para o sócio internacional. E é aos clientes privados que conquistaram com essa grife, como Unilever, Boerhringer, Adria e 3 Corações, basicamente, que terão que explicar seu envolvimento em denúncias de corrupção. A Borghi Lowe pode até ser absolvida nesse episódio desde que se prove que Hoffmann agiu por conta própria e do grupo armado pelo ex-deputado André Vargas. Mas, sua imagem, infelizmente, vai conviver com uma mancha que pode se espalhar pelo mercado e por agências que um dia acreditaram ser possível trabalhar dentro da legalidade para um governo que abriga agentes suspeitos em suas empresas e ministérios.

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Prêmios

ABRIL MUDA VIAGEM PARA O SXSW

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O grupo Abril inova e muda o destino dos principais vencedores de sua tradicional premiação. Em vez de Cannes, como é habitual no mercado, publicitários ganharão viagem e participação no South By Southwest Festival 2016, em Austin, no Texas. O SXSW, dessa forma, começa a se consolidar como evento de comunicação de marketing após ter iniciado com foco na música e cinema. Foi num desses encontros, por exemplo, que se lançou o Twitter e Foursquare. Com isso, a Abril mostra que está inserida no processo de mudança pelo qual passa o universo publicitário. Tanto, que o tema do Prêmio Abril 2015 é O mundo de ponta-cabeça – uma questão de ponto de vista. A campanha foi criada pelo Estúdio Abril de Criação, com ilustração de Fido Nesti, e está sendo veiculada nos canais proprietários da premiação na Internet, como Facebook, Twitter, Instagram e site especial, além de inserções em publicações da editora. As inscrições estarão abertas até o próximo dia 4 de maio para campanhas veiculadas entre janeiro de 2014 e março de 2015. A revelação de vencedores e entrega dos troféus será realizada no mês de setembro, em São Paulo. No total, oito profissionais serão premiados com viagem ao festival de Austin, sendo dois de cada um dos três Grand Prix (Criação Revista, Criação Digital e Mídia) e mais dois da categoria Jovens Criativos. Também serão avaliadas as categorias Melhor Utilização Criativa das Revistas Abril, Júri Popular Revista e Digital, Criação Revista Regional, e a nova área Native Ads, ou seja, publicidade baseada em Conteúdo, o que se conhecia até há pouco como Publieditorial.

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Campanhas

TRIGÊMEOS? A OLX RESOLVE

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O segundo filme da nova campanha de OLX, site de classificados gratuitos, agora sob comando da Ogilvy, apresenta uma grávida de trigêmeos que vai vender o teclado pra comprar um carrinho de bebê triplo. É a segunda peça da estratégia “Rap do Desapega”, inaugurada após a fusão entre OLX e BomNegócio.Com, que estreou com o Vovô da Bicicleta. A trilha, baseada no funk “Rap da Felicidade”, tem nova letra adaptada para a situação. Apesar do título, a música é um funk, da dupla carioca Cidinho e Doca. “Na nova campanha, usamos situações cotidianas e engraçadas, pois acreditamos que essa é a melhor forma de gerar uma identificação com as pessoas e mostrar que qualquer brasileiro pode vender itens que estão parados em casa na OLX para realizar sonhos e projetos”, diz João Gonçalves, diretor de Marketing da OLX Brasil. A série ainda conta com o comercial “Implante”, a estrear. Criação de Bruno Brux, Ale Koston, Aricio Fortes, Paulo Coelho, Gabriel Padilha, Renan Rivero, Alexandre Fernandes e Rogério Martins, com direção criativa de Paulo Coelho e direção geral de Arício Fortes. Produção da O2, com direção de Fábio Mendonça e Daniel Rezende e fotografia de Adriano Goldman e Marcelo Trotta. Trilha da Satélite.

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“CRASHBUCKET”, UM BALDE DE ÁGUA FRIA

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Enquanto estão no bar com amigos, bebendo, motoristas esquecem ou relevam a Lei Seca. Da mesa para o volante, as possibilidades de causar acidentes são muito grandes. Por essa razão, uma ação do Detran do Paraná visa atingir diretamente o consumidor no local onde pode começar uma grande tragédia. Criada pela Opus Múltipla, a promoção está sendo realizada em casas de chopp e bares de Curitiba, com apoio dos estabelecimentos e garçons. Consiste em levar para as mesas um balde de gelo para cervejas elaborados com partes de automóveis envolvidos em sérias colisões. O material foi coletado em galpões de ferro velho da capital paranaense. Ao receber o crashbucket”, os frequentadores do local, surpresos são informados da procedência do material. A maioria, diante do impacto, convoca alguém sóbrio para dirigir. Criação de Guilherme Pinheiro e Fernando Boreiko, com direção criativa de Rodrigo Poersch e direção geral de Renato Cavalher.

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