Categoria: Produtoras

“Tropicália”, produzido por Denise Gomes e Paula Cosenza da Bossa Nova Films, e dirigido por Marcelo Machado ganhou o IX Prêmio Fiesp/Sesi São Paulo de Cinema na categoria longa-metragem documentário. A cerimônia de premiação foi realizada nesta terça-feira (11) no Centro Cultural Fiesp com a presença de cineastas, artistas, empresários e profissionais do mercado audiovisual. Concorreram 126 produções nacionais, sendo 83 longas e 43 curtas, em 13 categorias. O documentário “Tropicália” foi lançado em 2012 pela Imagem Filmes. A produção foi da Bossa Nova e teve como co-produtores, a Mojo Pictures (EUA), a Record Entretenimento, a VH1 e a DLA no Brasil, além da associação da Americas Film Conservancy e da inglesa Revolution Films. O filme contou com o patrocínio da Petrobras, BNDES, Bahiatursa e SABESP. “Tropicália”, aliás, coleciona uma série de outros Prêmios como Especial do Júri no Jecheon International Music & Film Festival (JIMFF), em 2012, na Coréia; Melhor Edição, Melhor Direção de Arte e Melhor Direção Musical no Festival Internacional Unasur Cine em 2012, Argentina; Especial do Júri do Prêmio APCA – Os Melhores das Artes em 2012; Melhor Documentário – Escolha do público – Festival Sesc Melhores Filmes 2013

Dirigido por Carlão Busato, comercial da DDB Tribal de Viena foca público feminino para lançamento de cardápio de saladas da rede Mc Donald’s na Europa. O filme, produzido na Áustria, mostra com bom humor o mundo idealizado para encontrar uma refeição saudável. Uma dupla de garotas encontra uma lanchonete da marca com serviço de manobrista, couvert artístico e atendimento com garçons, todos os personagens vividos pelo mesmo ator. Quando descobrem que tudo é de mentirinha, o locutor diz: “Vamos tentar algo diferente”, e apresenta as opções de salada do McDonald’s. “Tivemos total liberdade para dar um tom mais humorado e criativo ao filme. Foi um intenso processo de seleção de elenco até encontrarmos a pessoa certa. Sabíamos que o filme daria certo no momento que assistimos o teste do ator principal”, explica Busato. Criação de Lukas Grossebner, Michi Grill e Gustavo Vieira Dias, com direção criativa de Grossebner e direção geral de Eric Schöffler. A Hungry Man produziu em parceria com a PPM Films e fotografia de Sebastian Pfaffenbichler. A trilha é de Seba Landro.

Sérgio Bártolo, fundador e produtor da Banda Funk como Le Gusta, e as profissionais de Atendimento Cássia Garcia e Monica Souza, são os novos contratados da A Voz do Brasil. Karin Borba, que atuava  como coordenadora de produção das Casas Bahia, passará a atuar na área de negócios da produtora de áudio comandada por Alan Terpins e Rosana Souza. Bártolo ocupará o posto de Diretor de Criação, respondendo por essa área e também pelo trabalho de pesquisa e masterização das peças. O Atendimento vai atuar com as gestoras Karin Borba, Cássia Garcia e Monica Souza. Segundo Rosana Souza as contratações simbolizam um novo conceito de atendimento, com profissionais do setor de negócios atuando em sintonia com a área de produção. “Há mais de 30 anos no mercado, vemos o setor cada vez mais competitivo e qualificado, disputamos espaço com outras grandes produtoras brasileiras. Reformular a equipe, inovando em Gestão e Criação é a nossa aposta na qualidade do serviço”, conclui Rosana.

Empenhada em incrementar as produções internacionais no Brasil, a Apro, através do projeto Film Brazil, aproveita o tema Copa do Mundo para atrair mais investimentos para seus associados. Em sua 11ª edição, o Film Brazil, atualmente realizado em parceria com a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), apresenta resultados expressivos nos últimos anos. Em 2012 foram aplicados US$ 23,5 milhões em produções estrangeiras no Brasil, valor muito próximo dos US$ 25 milhões projetados até o final de 2013. Em 2010 esse valor foi de US$ 8,1 milhões e em 2011 de US$ 11,5 milhões. “Dobramos o resultado financeiro em um ano e o número de obras passou de 42 para 72. Além disso, todas as 16 produtoras envolvidas no projeto realizaram pelo menos um projeto internacional cada”, comemora Leyla Fernandes, presidente da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais. Esse movimento tende a crescer com a proximidade da Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas no País, já que o Brasil passa a ser cenário quase obrigatório para anunciantes que de alguma forma estão ligados aos eventos e exigem locações nacionais em suas campanhas publicitárias. Segundo levantamento da Apro, Estados Unidos, com 30%, e Inglaterra, com 27%, são os países com maior participação nessas filmagens no Brasil. Japão, Alemanha e França também realizaram produções no País. O segmento, que tem na Apro um regulador enérgico com relação ao cumprimento de leis e regras, movimentou mais de R$ 3,6 bilhões em 2012, com o registro de 16 mil títulos na Ancine, referentes a produções em cidades com mais de um milhão de habitantes. Diante desse cenário otimista, o projeto Film Brazil deste ano em Cannes vai consumir R$ 1 milhão em investimento, sendo 50% cobertos pela Apex. Com o conceito “Get Ready to Shoot”, fazendo uma analogia entre o chute do futebol e o start da filmagem, o seu tradicional estande na praia de Cannes será totalmente ambientado com o tema futebol. Em parceria com o “Estadão”, representante oficial do Cannes Lions no Brasil, um monitor vai exibir boa parte dos comerciais do País premiados com Leões ao longo dos 60 anos do festival. A campanha de divulgação da ação foi criada pela agência Zebra de Luxe. O Film Brazil continuará com seu mega banner na fachada principal do Palais des Festivals e vai ampliar seu projeto Film Brazil Experience convidando profissionais de agências e produtoras internacionais para conhecerem locações do País e assistirem jogos da Copa das Confederações, este ano, e da Copa do Mundo da FIFA em 2014. Os quatro convidados deste ano são Rowel Samuel, da Energy BBDO, Elissa Singstok, da Wieden + Kennedy de Amsterdã, Jeff Ferro, da Pereira & O’Dell, e Sam Baerwald, da 72 and Sunny.

Aproveitando a realização conjunta do Festival Ibero Americano de La Publicidad e do Idea Awards, premiação do Circulo Creativo e da Associação das Agências de Publicidade Hispânica, semana passada em Miami, a Film Roll se apresentou à publicidade da região. Fundada por Flavio Dumaine, Marcos Hernandez e Alvaro Krupkin, a Miami Film Roll visa atender não só o mercado hispânico como toda a América Latina. Entre os seis diretores que representa nos Estados Unidos, destaca-se o brasileiro Alex Miranda, da Trator Filmes, profissional reconhecido com mais de 500 comerciais em sua carreira, além de 100 videoclipes e participação no júri do Cannes Lions. Os outros diretores são os argentinos Gustavo Garzón, Franco Verdoia e Nes Buzzalino, o colombiano Toto Garcia e o venezuelano Joe Torres. “Estamos oferecendo aos clientes mais de 25 anos de experiência em produção de filmes nos Estados Unidos, América Latina e Europa”, explica Dumaine, sócio e produtor executivo. “Nós amamos o que fazemos e por isso colocamos paixão e dedicação em nosso trabalho”, completa Hernandez. Com apoio de Daniel Marcet, diretor executivo do Fiap, a Miami Film Roll promoveu um jantar para os jurados do festival quando divulgou oficialmente sua inauguração para a propaganda iberoamericana.

A segunda edição do Happy Hour criado pela produtora de som Lua Nova para que profissionais do mercado possam mostrar um trabalho artístico diferenciado através de quadros, desenhos, esculturas, xilogravuras e fotografia, vai receber como convidado especial Luiz Briquet. Fundador e comandante do Briquet Studios há 40 anos, o profissional vai expor suas obras no “Espaço Sideral” da Lua Nova, recentemente inaugurado. “O Espaço Sideral visa trazer um lado inédito, menos conhecido de publicitários, clientes e amigos. E, na real, não é só um happy hour. É Happy Art”, diz Thomas Roth, diretor geral da Lua Nova. Especialista em todo tipo de técnicas de animação, tais como 2D, 3D e stop motion, o artista gráfico Briquet participou de diversos filmes publicitários e criou vários personagens. Na pintura iniciou-se há quatro anos, trabalhando em tinta acrílica sobre tela e desenhos em bico de pena. O Espaço Sideral foi inaugurado em março com pinturas do diretor de arte Vitor Rolim, criador do painel central da Lua Nova, e mensalmente reúne convidados da produtora. O Happy Arte será promovido nesta quinta-feira (25), das 19h30 às 22h30 na sede da produtora no bairro de Moema, em São Paulo.

Atendimento na produtora desde 2004, Kiki Eisenbraun torna-se sócia da Play it Again e vai responder também pela produção executiva. Desde 2010 a profissional vinha se dividindo entre a sede paulista e a filial no Rio de Janeiro. Com sua promoção, o escritório carioca continua operarando sob o comando do diretor musical Dan Lassen. “A Kiki conhece profundamente o mercado de produção de áudio. Passa a ser minha sócia e gestora da empresa. Eu vou me dedicar ao desenvolvimento de uma nova empresa que em breve será anunciada. Com essas mudanças a área de Atendimento adota novo formato. Todos os profissionais passam a atuar como produtores: Gabby Ruffino, Juliana Marchetti e André Minnassian passam a transitar também entre reuniões de produção e execução dos jobs. Para auxiliá-los no atendimento interno chega Larissa Freitas. “O objetivo é fazer com que os briefings e suas execuções sejam cuidados com a máxima atenção por seus responsáveis”, explica Tula Minassian, fundador da produtora. Na área de produção artística chegam à produtora Pedro Jaguaribe, formado na Berkeley University, e Jonny Neves, produtor que volta ao Brasil após trabalho em Londres entre 1997 a 2012. Eles se juntam a Rafael Mancini. Na Coordenacão de Produção, a Play anuncia Robson Schunck, que atuava na Hungry Man, Marcelo Bueno (ex-Toca de Filmes) e Izabel Costa (ex-Banda Sonora). Na área técnica e de engenharia de som a Play contratou Hélio Leite (ex-Estúdios Mega), que passa a dividir com Toco Cerqueira a responsabilidade pela qualidade técnica dos trabalhos.

Depois de 15 anos atuando como montador e diretor de cena, Kahuê Rozzi lança sua própria produtora, a Simon Says, adaptada aos novos rumos da comunicação audiovisual. Sua experiência no mercado publicitário permite apresentar ao mercado uma proposta de trabalho mais abrangente, em sintonia com a multiplicidade de canais de exibição de filmes e vídeos. A produtora se preparou para atender, além da realização de comerciais, peças focadas em conteúdo corporativo e de marcas, animação em 2D e 3D e projetos especiais. “Hoje as necessidades do mercado incluem vídeos interativos em eventos ou peças exclusivas para Internet, o que não existia há apenas alguns anos”, justifica Kahuê. O diretor se inspirou em produtoras com modelos flexíveis e modernos, como a norte-americana Radical Media, por exemplo, para criar a Simon Says. Além de comerciais em parceria com agências, a produtora vem realizando também conteúdos para mídia online, ações de marketing e vendas, institucionais, conteúdo para TV e vídeos corporativos, como campanhas internas e audiovisuais para eventos, muitas vezes atendendo diretamente o anunciante. “Para que isso seja possível, temos roteiristas na produtora para oferecer suporte criativo às  empresas”, explica ele, que divide o trabalho de direção com Diogo de Moraes. Em seu portfólio, a Simon Says apresenta cases para marcas como Coca-Cola, Yamaha, Unimed, Abbott, CNN, Aché, Wizard, Acer, Johnson & Johnson e Cel Lep, entre outras.

A partir da constatação de que consumidores são pessoas, e que pessoas gostam de ouvir e compartilhar  histórias, os criativos Jorge Brivilati e André Castilho decidiram criar há seis meses a produtora de storytelling La Casa de La Madre. É de autoria deles, por exemplo, em parceria com a agência Guapa, o recente vídeo “Chega de Carro Pelado”, produzido para a Chery, que se aproxima da marca de 640 mil views no Youtube. O diretor de arte Brivilati já atuou em grandes agências como Almap BBDO, JWT e W/McCann, além da digital CuboCC. O redator André Castilho trabalhou na McCann-Erickson, Euro RSCG e Agência Click. Como dupla, tiveram passagem pela Young & Rubicam. Após estudarem Cinema e Dramaturgia resolveram criar uma produtora de filmes especializada em contar histórias para as marcas. “Nós enxergamos consumidores como pessoas. Pessoas gostam de boas histórias, não de propagandas pasteurizadas”, diz Castilho. O nome da empresa, propositalmente em espanhol, dá a dimensão do projeto da dupla, que pretende atender não só o mercado brasileiro, como toda a América Latina. O modelo elaborado pela dupla propõe um diálogo direto com os criativos, ajudando-os a transformar suas ideias em roteiros, criando argumentos racionais dos mesmos para aprová-los junto ao cliente e adaptando-os às limitações de budget e, então, produzindo o filme. “Toda grande história parte de uma grande ideia, e é por isso que somos parceiros dos criativos”, explica Brivilati. Nesse período de vida, a Casa de La Madre também realizou os projetos “100 Anos da Lacta” e “Jeep Experience”.

Resultado da união entre a paulista NaCena Estúdios de Hebert Mota e a carioca Sonido, de Lucas Duque, a produtora Sonido NaCena tem nova sócia. Depois da fusão, anunciada em dezembro de 2011, a empresa, que já havia admitido o músico Max de Castro na sociedade, agora apresenta Aghata Mendes. A profissional, que atuava como diretora de Atendimento em São Paulo, também torna-se sócia da empresa. Lucas Duque divide com Max de Castro a direção de produção de som, enquanto Hebert Mota, agente do lutador Anderson Silva, é responsável pela área de negócios da produtora. “Essa sociedade fortalecerá o trabalho do último ano. Representa o crescimento da Sonido NaCena em todos os aspectos”, diz Aghata.