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CONQUISTAS DOS IDOSOS 20 ANOS DEPOIS DO ESTATUTO

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Motoryn: aos 67 premiado pela ONU

Em 1º de outubro de 2003 o Brasil ganhou uma lei estabelecendo o Estatuto da Pessoa Idosa.

Vinte anos depois, muita coisa mudou. Os direitos dos idosos continuam resguardados. Mas os idosos de hoje já não são os mesmos.

Em tempos de politicamente correto, o “Etarismo” virou bandeira e, além das garantias legais, os 60+ também contam com ações populares contra o preconceito.

O idoso dos dias atuais é outra pessoa. Uma lei qualquer ainda vai aumentar a idade prevista no estatuto. O 60 de hoje é o 40 de ontem, e assim por diante.

Aos 76 anos e em plena atividade profissional, o publicitário Mauro Motoryn assina um artigo na seção “Congresso em Foco”, do UOL, afirmando que “idosos não deveriam ser invisíveis” e que “campanhas de propaganda não incluem idosos em sua distorcida realidade”.

Mauro Motoryn trabalha 9 horas por dia como executivo de Marketing da Surf Telecom, plataforma de tecnologia que oferece às marcas a possibilidade de se tornarem operadoras de telefonia.

A carreira de Motoryn, porém, é repleta de sucessos. Sua mais recente atuação em agência foi na Heads, como CEO. Seu portfólio entretanto inclui uma vice-presidência da Fischer, sociedade da Enio Publicidade e presidência da YOung & Rubicam Mercosul, da Ogilvy Brasília e da 141 Soho Square, além de outras funções e empresas.

Ele também foi o criador do app brasileiro My Fun City, que permitia ao cidadão avaliar a administração pública e eleito em 204 um dos cinco melhores aplicativos móveis do mundo na categoria “m-government & participation” durante o World Summit Award Mobile da Organização das Nações Unidas. Na época ele já tinha 67 anos.

Como diz Mauro, hoje, aos 76, além de trabalhar, faz exercícios físicos diários e pratica beach tennis quatro vezes por semana com pessoas que têm metade da sua idade.

“Meu exemplo é um péssimo exemplo, porque o brasileiro de média idade e baixa renda precisa ser reincluído com treinamento e oportunidades para novas funções. “Precisamos que nossos jovens idosos sejam reciclados, precisamos que mantenham seus empregos ou que sejam preparados para novos desafios”, diz.

Leia aqui a íntegra do artigo de Mauro Motoryn no UOL.