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PRODUÇÃO CRESCE EM OBRAS E EXPORTAÇÃO

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Marianna: recuperação com Apex

Com o registro de 39.474 obras publicitárias, conforme dados da Ancine, o segmento de produção audiovisual aumentou em 2,4% sua atuação no ano passado em relação a 2021.

O resultado apresentado pela Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais também destaca o crescimento em 4% da exportação em 2022, com faturamento de USD 34 milhões em 2022, com o envio de 269 projetos para o mercado exterior, de um total de 578 orçados, ou seja, uma taxa de conversão de 53% dos trabalho.

Quanto à participação por estado brasileiro, as regiões do sul e sudeste mantiveram os maiores números de registros, assim como as posições. São Paulo (30%) manteve a primeira colocação, seguido por Paraná (11%), Santa Catarina (9%), Minas Gerais (7%) e Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (ambos com 6%).

“Observamos uma gradativa recuperação das exportações dos serviços de produção publicitária. Para 2023, com a retomada dos esforços de promoção comercial em parceria com a Apex Brasil, somado à taxa cambial favorável aos projetos internacionais, nossa expectativa é contribuir ainda mais para que os números voltem aos patamares de antes da pandemia”, diz Marianna Souza, presidente-executiva da APRO e gerente executiva da FilmBrazil.

“Por isso, como uma primeira iniciativa da Plataforma Internacional FilmBrazil voltaremos a Londres, 2º principal mercado alvo das nossas exportações, respondendo por 6% do total exportado no último ano. Em parceria com o D&AD, faremos uma ação de relacionamento com o corpo de jurados do festival D&AD e líderes de produção das principais agências locais, que acontecerá no dia 07 de maio, com objetivo de retomar a atenção desse mercado para todo o potencial de produção do Brasil”, completa.

O levantamento ainda mostra que as cidades que mais produziram production service no ano passado foram São Paulo e Rio de Janeiro, ambas com 40%. Já os países que mais importaram projetos brasileiros foram: EUA (14%), seguido do Reino Unido (6%). Na sequência, temos: França, México e Espanha (todas com 5%).