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50 ANOS DO CELULAR GANHA EXPOSIÇÃO NO RIO DE JANEIRO

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Em 3 de abril de 1973, o engenheiro Martin Cooper, da Motorola, da 6ª avenida em Manhattan, com um dispositivo do tamanho de um tijolo, fez a primeira ligação pública de um telefone celular.

Hoje, 50 anos depois, 5,22 bilhões de pessoas no mundo usam telefones móveis, 250 milhões no Brasil. De 80 a 127 trilhões de palavras são trocadas todos os dias nos diversos tipos de aparelhos.

Miguel Colker, diretor da Araucária Agência Cultural, idealizou a exposição “Celular 50”, a partir do próximo dia 23 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio, com apresentação da Motorola e patrocínio da Claro. Será uma experiência totalmente inovadora, imersiva, sensorial e tecnológica.

A mostra, com entrada gratuita no dia da abertura, conta a história das transformações sociais provocadas pelo telefone celular.

Com cenografia de ponta, recursos audiovisuais, totens alfanuméricos, jogos em touch, informações e depoimentos de especialistas, entre outras interações, a exposição também oferece ao visitante a oportunidade de conhecer um protótipo original do DynaTAC 8000X, o primeiro celular criado por Martin Cooper.

Cooper, 94 anos: primeira ligação com celular em 1973

O engenheiro americano, considerado o pai do celular, atualmente com 94 anos, vive em Del Mar, cidade da Califórnia no condado de São Diego.

“Queremos mostrar curiosidades e os impactos sociais e econômicos para o avanço da sociedade, de forma ampla, reflexiva e interativa”, diz Miguel Colker, que também assina a curadoria.

“As exposições que passam pelo Museu do Amanhã oferecem ao nosso público a possibilidade de refletir sobre temas que fazem parte do dia a dia e impactam no nosso futuro. Celular 50, além de contar a história do celular sob a perspectiva da tecnologia, também faz com que a gente pense sobre como ele transformou o modo como nos relacionamos, comunicamos e comportamos ao longo do tempo”, explica Bruna Baffa, diretora geral do Museu do Amanhã.

“A inovação está no DNA da Motorola. Desde o lançamento do primeiro celular até os dias atuais, seguimos trabalhando para levar ao consumidor aparelhos e soluções que transformam o dia a dia e a maneira como nos conectamos com o mundo. Estar presente em uma exposição como esta, que está diretamente ligada à história e legado da Motorola, reafirma o nosso compromisso de oferecer ao público experiências significativas, proporcionando um mergulho ao passado e despertando a curiosidade sobre o futuro”, afirma Andrea Brandi, gerente de Marketing da Motorola Brasil.

A cenografia da exposição é assinada pela Ostra Studio. Além de Miguel Colker, a concepção curatorial foi feita por Amarílis Lage, Marina Piquet, Rodrigo Franco e Larissa Canesso. Outros profissionais também contribuíram para o processo de elaboração como o engenheiro Martin Cooper, o criativo Christian Rôças (ex-CEO do Porta dos Fundos e Facebook/Instagram), Paula Martini, Head de inovação do Museu do Amanhã, e Sil Bahia, co-diretora do Olabi.