Ação Social

VIVO E CBF FORMAM TREINADORES PRETOS

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Como celebração ao Mês da Consciência Negra, a Vivo, em parceria com a CBF, anuncia o projeto “Professores Pretos”, mais uma iniciativa para incentivar a equidade racial no país.

A ação também aproveita a realização da Copa do Mundo, quando os olhos de torcedores de todos os países estarão em campo. A iniciativa visa questionar o fato de que, ao contrário de se ver tantos craques negros desfilando suas habilidades no futebol, não haver representantes nos bancos das comissões técnicas.

Patrocinadora da seleção brasileira desde 2005, a operadora reforça o seu compromisso com a construção de um futuro mais diverso, no futebol e fora dele, explica Marina Daineze, diretora de Imagem e Comunicação da Vivo.

Campanha criada pela agência VMLY&R divulga o projeto nas redes sociais da Vivo, da CBF e do atleta da seleção Vinicius Jr, que protagoniza vídeos ao lado do ex-volante e atual integrante da comissão técnica brasileira, César Sampaio.

O Dia da Consciência Negra foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar, até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011, sendo feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro.

O projeto consiste em convocar seis técnicos de diferentes regiões do país para obterem a preparação e as licenças da CBF Academy, pré-requisitos para ascender na carreira e concorrerem a vagas de liderança dentro do esporte.

“A campanha Professores Pretos tem todo o nosso apoio e aplauso. Iniciativas como estas, vindas de um parceiro como a Vivo, conjugam com o nosso compromisso de tornar o futebol um esporte cada vez mais inclusivo , sem discriminação de cor , raça, religião, posicionamento político ou gênero”, destacou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Toda a ação e a seleção dos participantes foram realizadas com a consultoria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, que tem entre os seus objetivos promover ações afirmativas de inclusão social no esporte e combater o racismo.

“Ao diagnosticar a ausência de treinadores negros nos grandes clubes do Brasil, foi possível apontar que ela acontece por alguns motivos, entre eles a falta de confiança, o preconceito, a falta de oportunidade e a ausência de projetos de incentivo a diversidade e inclusão”, explica Marcelo Carvalho do Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

Seis nomes foram escolhidos pelo Observatório para participar do programa, que oferecerá as três licenças necessárias para que eles se tornem técnicos de futebol profissionais no país. Entre os critérios para a seleção dos participantes, foram considerados quem ainda não atua em grandes clubes e necessita das licenças da CBF para crescer na carreira, além de representantes de várias regiões do Brasil e identificação com o propósito antirracista.

“Vini Jr. e César Sampaio estão vindo a campo para falar de uma questão que atinge também quem está fora dele. E, como além de craques, são reconhecidos pelo engajamento no combate à discriminação social, é natural que estejam envolvidos em um programa tão importante para a evolução do nosso futebol e da sociedade de forma mais ampla”, defende Sleyman Khodor, CCO da VMLY&R, agência idealizadora da ação.

Criação de Pedro Lazera, Luis Rombino, Pedro Santos, Kenia Mattos, Marcos Magario, Hyana Espindola, Natalia Soares e Gisele Chagas, com direção criativa de Pedro Lazera e Marcos Magario e direção geral de Sleyman Khodor e Rafael Pitanguy.

Produção da Selvagem Filmes, com direção e fotografia de Junior Black e produção executiva de Caio Fusco. Som da Jamute, com produção de James Feeler e Leck Gomes.

Aprovação de Marina Daineze, Raphael Mesquita, Sabrina Romero, Brunno Bari, Marcelo Marino, Isaac Trabuco, Janaina Felix, Ana Paula Gomes, Andre Morata Cavalcante e Marla Rezende de Oliveira.