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PREPARANDO A RETOMADA

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Com objetivo de preparar toda a categoria para a retomada das atividades de forma segura, viável e responsável, preservando a saúde e a vida dos profissionais, entidades do setor de produção cinematográfica apresentaram protocolo enviado à prefeiTrua de São Paulo.

Através de entrevista coletiva virtual, participaram da reunião comandada pelo ex-Secretário da Cultura de São Paulo, André Sturm, na sede da FIESP, Marianna Souza, Simoni de Mendonça e Sonia Santana, respectivamente presidentes da APRO, SIAESP E SINDICINE.

Elas detalharam o processo de construção do documento, os pilares em que se basearam e apresentaram as fases de abertura, de produção e a retomada presencial nos escritórios.

“Estamos falando sobre um documento vivo, que deve passar por constantes alterações para se tornar adequado conforme evolução das fases. Nossa proposta foi muito bem pensada e muito estudada. Mas aceitamos avaliar sugestões da prefeitura”, disse Marianna.

O grupo de trabalho responsável pela elaboração do documento estudou protocolos de países como Estados Unidos, México, Uruguai, Portugal, Espanha e Nova Zelândia, para reunir as melhores práticas no planejamento da retomada.

O SINDCINE e as associações de técnicos do audiovisual elaboraram procedimentos detalhados para garantir a segurança nos sets de filmagem. Além disso, foram consultados profissionais da área da saúde,l que orientaram sobre as medidas preventivas e o uso adequado dos equipamentos de proteção de individuais (EPI’s) e dos equipamentos de proteção coletivos (EPC’s).

Baseados nas informações e seguindo as orientações das autoridades municipal, estadual e federal, foi estabelecido um plano de retomada gradual, dividido nas fases 1, 2 e 3.

A Fase 1 diz respeito à medida do poder público mais restritivo, como distanciamento, isolamento social ou lockdown, em que serão permitidas apenas filmagens remotas, com deslocamento mínimo de equipe.

A Fase 2 é o momento intermediário de flexibilização das medidas restritivas e que entrará em vigor apenas quando as autoridades sanitárias permitirem a retomada das atividades do setor.Já a Fase 3 será desenvolvida a partir das experiências da Fase 2.

O protocolo seguiu os pilares de distanciamento, higienização, desinfecção, comunicação e monitoramento e a proposta é que ele seja um documento único e de referência para todos os envolvidos na indústria na audiovisual.

“Nossa maior preocupação é garantir a integridade física dos profissionais do audiovisual. Por isso, nosso plano foi bastante estudado, pensado e debatido. Estamos vivenciando um momento único e desafiador. Os profissionais e a indústria estão extremamente vulneráveis”, afirmou Sonia Santana.