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EM BUSCA DA MELHOR COMUNICAÇÃO

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Montague, Rose, Francucci e Guerchfeld: "storydoing"

Enquanto o mercado brasileiro da comunicação de marketing ainda procura a melhor maneira de aplicar o Storytelling nas ações dos anunciantes, uma nova empresa chega com o Storydoing. O passo à frente é dado pela sociedade entre talentos da criação e do planejamento. Um ano após iniciarem contato com a norte-americana Co:Collective, fundada por Ty Montague, Átila Francucci e Paulo Guerchfeld apresentaram a novidade. Profissional criativo de grande reputação nos Estados Unidos e autor do livro “True Story”, Ty Montague participou do evento para apresentar seu modelo de atuação baseada em estratégia e inovação. Ele esteve em São Paulo acompanhado de sua sócia Rose-marie Ryan. Montague divide o conceito do Storydoing em três fases. A primeira, relativa à Story, consiste em encontrar o propósito da marca, o motivo de sua existência, que ele batizou de “Quest”. Depois, na fase do Doing, o objetivo é encontrar novos produtos, serviços e experiências. Finalmente, a implementação, que vai contar com a parceria de diversas empresas especializadas, de agências de publicidade a produtoras, passando por empresas digitais, ilustradores, programadores, ou qualquer outra necessária ao projeto. Esse conceito, já utilizado por grandes anunciantes do mercado norte-americano, baseia-se principalmente no prefixo “Co”, que para Átila Francucci significa ser sempre co-autor, com ajuda especializada para cada caso. “Diferente do Storytelling, através do qual as empresas se preocupam em contar sua história para obter destaque, nós vamos nos basear no propósito, ou Quest para atingir o seu diferencial perante os concorrentes”, diz Guerchfeld. “Hoje o consumidor não aceita mais a versão contada pelas empresas. Ele quer saber a verdade de cada companhia, na maioria das vezes inserida no próprio produto ou serviço”, completa Francucci. O criador do conceito, Ty Montague, já atuou em grandes e criativas agências globais como a JWT, Wieden+Kennedy e BBH. Ele faz um paralelo entre o país em que decidiu investir e sua nação de origem, lembrando que quando lançou o Storydoing, em 2009, os Estados Unidos viviam uma das maiores crises econômicas de sua história, algo muito parecido com o cenário atual do Brasl. A Co:Collective começa a atuar com 15 colaboradores, entre os quais alguns enviados à sede da empresa, em Nova York, para conhecer cases de sucesso realizados para marcas como YouTube, Google, Timberland, Nissan, MoMa, Coca-Cola e Microsoft. Átila Francucci leva para a nova empresa sua experiência em agências como JWT, Lintas, Fischer, Famiglia, Y&R e Lua Propaganda. Paulo Guerchfeld, que acabou de deixar a direção de Marketing do grupo 3 Corações, trabalhou na Dez de Porto Alegre, Fischer, Energy, além de ministrar curso de Planejamento na Miami Ad School e ESPM.