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BRASIL É DESTAQUE NO GOLDEN DRUM

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Kozaka, Vilhena, Rosa e Wolff: tributo ao Brasil

A 21ª edição do Golden Drum, festival publicitário do leste europeu crido em 1994, homenageou a propaganda brasileira este ano em evento realizado na cidade de Piran Portoróz, Eslovênia. Na última semana, além de um referência em memória a Márcio Moreira, ex-chief talent officer do McCann Worldgroup, falecido em junho, quatro criativos do País palestraram durante painel sobre a criatividade brasileira. Eiji Kozaka, diretor de arte da WMcCann, abriu o seminário com o tema “Publicidade e cultura popular no Brasil”. Ele fez um paralelo entre a propaganda e o comportamento do povo brasileiro. Citou como exemplo a frase “O primeiro Valisére a gente nunca esquece”, que extrapolou o universo publicitário e se tornou jargão popular. Roberto Vilhena, CCO da Artplan, falou sobre o legado da publicidade, afirmando que criatividade não é opinião. É um estudo do passado, e do conhecimento. Pedro Rosa, diretor de arte da Leo Burnett Tailor Made, abordou o tema “Os ingredientes de um diretor de arte brasileiro”, dizendo que muitos profissionais chegaram à atividade após ter escolhido seguir áreas como Arte ou Arquitetura. A participação brasileira se encerrou com a palestra de Ricardo Wolff, diretor criativo global da BBDO Berlim, com o tema “Do caos ao cool”. Segundo disse, o Brasil é um país jovem, quase do tamanho da Europa e do Oiapoque ao Chuí somos uma mescla de tribos indígenas, descendentes de escravos africanos e imigrantes europeus. Uma bagunça total. “No entanto, de alguma forma, demos à luz a Tarsila do Amaral, Bossa Nova, Feijoada, Mané Garrincha e uma série de Cannes Grand Prix”, concluiu.