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OS JURADOS DAS NOVAS CATEGORIAS

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Miriam e Maurício: mais brasileiros

Duas das mais novas categorias do Cannes Lions e que representam a evolução do festival, cada vez mais avaliando todas as áreas da comunicação, só ganharam jurados brasileiros nesta semana. Até então, conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo, representante do festival no País, 15 profissionais do mercado nacional estariam em Cannes. O número subiu para 17 com a inclusão de Miriam Chaves, diretora de Marketing e Vendas da Time For Fun, no Creative Effectiveness, e Mauricio Mota, da The Alchemists, no Branded Content & Entertainment. Com isso, o Brasil só não terá representante no júri de Innovation e também nenhum presidente. “Considero a categoria Creative Effectiveness uma das mais relevantes, que ajuda como aprendizado num mercado em mudanças muito aceleradas”, diz Miriam. Mauricio Mota, por sua vez, explica que o parceiro nos Estados Unidos PJ Pereira tem muita responsabilidade em sua indicação, apesar do Estadão acompanhar o bom trabalho do grupo Alchemists no mercado norte-americano. O executivo afirma que o conteúdo vai crescer muito na estratégia das marcas. Como diz, os estúdios de Hollywood e canais de TV hoje são veículos com plataformas digitais. “Coca-Cola e Redbull, por exemplo, estão na Apple TV”, informa. “Agências e clientes entendem de conteúdo, roteiro e plataformas”, completa. Miriam tem certeza de que os cases publicitários de sucesso tem que estar ligados ao resultado efetivo, daí a importância da categoria. No seu caso específico, a T4F visa um resultado rápido de vendas de tickets a partir de campanhas e ações de marketing. “As compras de ingressos estão ligadas ao entendimento do conteúdo pelo público. Por isso nossas ações de marketing são sempre focadas no conteúdo”, finaliza. Mota conta que o que começou como Storytelling se transformou num segmento de audiovisual multiplataforma, que vai do longa à série, passando por webserie no Youtube e pílula no celular. A internacional Alchemists também consegue difundir sua experiência no Brasil. Acabou de participar por exemplo do projeto da Claro, criado pela Ogilvy, que licenciou uma obra de Nelson Rodrigues para a plataforma futebol da marca. Mota começou sua carreira na área da Educação, na qual criou um jogo de histórias adotado por mais de 4 mil escolas em todo o Brasil. Depois, quando decidiu unir narrativas e marcas, aprendeu sobre o mercado atuando em agências como Thymus, F/Nazca e New Content. Como ele diz, faz parte da quarta geração de uma família de contadores de histórias e se inspira no avô Nelson Rodrigues, com certeza o mais famoso de seus parentes.