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E-COMMERCE MUDA SETOR DE BRINQUEDOS

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Lopes e a cama elástica campeã de vendas

Entre 2010 e 2012, a representatividade da Internet no comércio de brinquedos no Brasil pulou de praticamente zero para 17%. O setor fechou 2013 com faturamento de R$ 4,3 bilhões contra R$ 3,8 bilhões no ano anterior, quando a importação da China atingiu 86% do mercado. Naquele 2012, 371 fábricas respondiam pela produção nacional, mas o segmento gerou 27 mil postos de trabalho. Esse crescimento, conforme dados da Abrinq, mostra também que o e-commerce ganha cada vez mais espaço dos magazines, supermercados e atacadistas. Dentro desse quadro, surgem novas empresas, que também aproveitam o crescimento vertiginoso de um segmento específico, o das casas de eventos focadas em festas infantis. De carona nesses números, a Super Brinquedos registra 20% mais vendas a cada mês, comercializando na Internet playgrounds, casas de bonecas, infláveis de grande porte e cama elástica de fabricantes nacionais e importadas. A marca inclusive gerou a criação do grupo Mega Mais, que inclui, além da Super Brinquedos, empresas como a Cama Elástica Nacional e Mundi Toys. O conglomerado, que se originou em 2009 através da sociedade entre os irmãos Rodrigo, Filipe e Diogo Lopes, chega a um faturamento de R$ 100 milhões, nove empresas e 500 funcionários. Rodrigo Lopes lembra que a Mundi Toys foi a primeira empresa a fabricar no País brinquedos plásticos como piscinas de bolinha e pula-pula, enquanto a Cama Elástica Nacional é a única fabricante do segmento, concorrendo apenas com fabricantes internacionais. A expansão imobiliária também favorece o setor, já que a maioria dos empreendimentos lançados dispõem de playground, constata Lopes. O Grupo Mega Mais inclui hoje nove empresas, incluindo duas fábricas de brinquedos e uma de móveis, três empresas de e-commerce, uma trade e duas distribuidoras.