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DE GRAVATA E UNHA VERMELHA

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Rogéria, Laerte e Ney Matogrosso participam do filme

Mostrar o quanto a sexualidade e o corpo podem ser vividos de infinitas maneiras é a proposta do documentário “De gravata e unha vermelha” que está sendo produzido pela Sequencia1, com direção de Miriam Chnaidermann, e previsão de lançamento em circuito cinematográfico no final do ano. O filme obteve o primeiro lugar entre 300 projetos inscritos no Ministério da Cultura, que liberou os recursos utilizados na produção. Miriam é sócia da Sequencia1, produtora criada há 20 anos pelo diretor Reinaldo Pinheiro e que atua com produção de conteúdo de entretenimento,cultural, empresarial e publicitário. Entre os filmes do portfólio da Sequencia1 estão obras premiadas no Brasil e no exterior como “BMW Vermelho”, com Otávio Augusto, “Nossa vida não cabe num Opala”, último trabalho de Dercy Gonçalvez, “Procura-se Janaína” e “Sobreviventes”. Um dos atuais projetos, “De gravata e unha vermelha” retrata a transformação de uma sociedade que hoje discute abertamente a liberdade da opção sexual e o respeito pelas escolhas. “No mundo contemporâneo, o corpo passou a ser construído. Homens se tornam mulheres, mulheres se tornam homens, travestis  assumem um corpo que é ao mesmo tempo feminino e masculino”, explica Miriam, que conta com apoio do estilista Dudu Bertholini nessa empreitada. Numa imersão no mundo dos cross dressers e no universo GLS-LGBT, o documentário inclui entrevistas com Rogéria, Ney Matogrosso, Laerte, Bayard, ex- Dzi-Croquete, o clubber Johnny Luxo e João Nery, o primeiro homem transformista do País, entre outros.