Polêmica

CONAR SE ANTECIPA E SUSPENDE O RUIVO

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O Ruivo com o dançarino da TIm e o baixinho da Oi

Com a previsão de conseguir julgar a nova campanha da Nextel apenas no início de maio, desta vez o Conar foi rápido e para evitar as costumeiras críticas por morosidade, suspendeu liminarmente sua veiculação.

Além das dúvidas de eficiência estratégica na troca de garoto-propaganda em um mesmo segmento, conforme artigo “Os riscos de pegar carona”, neste Blog, a Nextel também corria o risco de ser denunciada no órgão, o que efetivamente aconteceu através de manifestação das concorrentes TIM e Oi. A Vivo, líder do setor, e a Claro, não se envolveram por enquanto.

Em comunicado, a Nextel afirma que tem como princípio a veiculação de campanhas publicitárias claras e transparentes, que respeitam o consumidor, a concorrência e a regulamentação do setor. Não foi assim que as concorrentes entenderam.

A campanha marcou a estreia da Tribal como nova agência da Nextel. A utilização do ator João Cortes, que por vários anos foi personagem da estratégia de comunicação da Vivo, gerou imediatas reações.

Peça publicitária impecável, criativa e inteligente, o filme no qual o ex-ruivo da Vivo provoca as principais concorrentes, ironicamente, por outro lado inclui-se em artigo do Código de Ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, por supostamente denegrir menção desrespeitosa a concorrentes.

Em seu comunicado, a Nextel justifica ainda a frase dita por Cortes: “a melhor operadora de celular do Brasil”, afirmando estar baseada na pesquisa “Melhores Serviços”, realizada pelo Jornal O Estado de S. Paulo em parceria com o Blend New Research – HSR que pelo terceiro ano consecutivo apontou a Nextel como líder do ranking de telefonia móvel do país.