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FLAMENGO ENTREGA MARCA PARA A NBS

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Lima: trabalhar uma paixão

Aos poucos o futebol brasileiro vai se rendendo à necessária profissionalização do esporte, uma vez que abriga marcas fortes e admiradas por milhões de torcedores. Agora foi o Flamengo, que por decisão de seus departamentos de marketing e comunicação elegeram a NBS como agência de comunicação publicitária. Dirigida criativamente pelo flamenguista André Lima, a NBS vai cuidar do branding da marca e desenvolver ações para o “Nação Rubro-Negra”, programa de sócio-torcedor do clube. “Objetivo é aumentar a aproximação com o nosso torcedor e gerar uma valorização ainda maior da marca Flamengo”, explica José Sabino, vice-presidente de marketing do clube. Esse é mais um passo no processo de modernização da gestão rubro-negra, iniciada no primeiro mandado do presidente Eduardo Bandeira de Mello. Além do Sabino, o Flamengo já havia nomeado o humorista Antonio Tabet para a vice-presidência de Comunicação. “O coração rubro-negro foi um dos motivos para fechar a parceria. Somando a isso o tamanho da marca Flamengo, a resposta não teve como ser outra senão o sim”, comemora André Lima.” O Flamengo é um grande cliente para uma agência de publicidade. São milhões de pessoas apaixonadas pela marca e vejo muitas oportunidades para trabalhar essa paixão”, completa.

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GAMBÁ NÃO É CACHORRO NEM PUG É PITBULL

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“Por isso existe o Conar, que escuta os consumidores e cobra ações do mercado publicitário”. Com esse conceito o Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária lança nova campanha, criada pela Almap BBDO. Antes do slogan, o comercial “Fifi” pretende fazer uma relação entre uma senhora que cria um gambá como se fosse uma cadelinha encontrada na rua, e criativos que não percebem que estão fazendo algo errado na profissão. O filme, portanto, reforça o comportamento do público que procura o órgão quando entende que, de alguma forma, a propaganda que assistiu ou leu foge dos seus padrões do politicamente correto. A campanha “Quem cria nem sempre percebe o que há de errado. Na propaganda também é assim”, deveria porém ter uma sequência com comercial dirigido ao público que exagera em suas reclamações, aumenta o trabalho do Conar, das agências e anunciantes. Com certeza o órgão é uma das maiores conquistas da categoria, que se autorregulamenta, se pune ou se absolve. Sua missão é ouvir a opinião do consumidor sobre propaganda e cobrar ações do mercado de modo democrático e transparente. Entretanto, grande parte dos processos são abertos já com vereditos antecipadamente conhecidos e a favor dos denunciados, pois o próprio órgão reconhece a inconsistência das denúncias. Em atenção ao seu código de 1977, porém, acaba criando condições para um julgamento cujo resultado apenas confirmará as expectativas. Um novo filme talvez pudesse contar com a mesma velhinha cuidando de um Yorkshire pensando tratar-se de um feroz Rotweiller. Criação de Renato Butori, Rodrigo Resende e Dudu Barcelos, com direção criativa de Pernil e André Gola, direção executiva de Bruno Prosperi e direção geral de Luiz Sanches. Produção da Sentimental, com direção de Amnésia e fotografia de Pedro Cardillo. Som da Cabaret, com locução de Rafael Maia.

 

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Perico e Benvenuti: novo Antiquarius

O segmento gastronômico tem uma grande ligação com a moderna e premiada publicidade brasileira. Esplanada Grill, The Place, Rodeio, La Tambouille, Parigi, Rubaiyat, Gero, Fasano e A Figueira, entre outros, receberam ao longo desses anos os mais destacados profissionais da área para almoços de negócios ou jantares comemorativos. Um deles, porém, marcou tanto esse relacionamento que incluiu em seu cardápio típico português uma receita batizada por Washington Olivetto. Um dos pratos preferidos no tradicional Antiquarius, o Bacalhau a Washington Olivetto, retornou recentemente à carta da casa em São Paulo.  Depois de um ano e meio fechado, desde o Natal de 2012, o restaurante reabriu em junho de 2014.

Olivetto: homenagem

Um dos filhos do fundador Carlos Perico, Antonio, voltou à cidade com a mais elogiada cozinha portuguesa de São Paulo em sociedade com o restaurateur e empresário Walter Benvenuti, ex-proprietário do In Cittá. O Bacalhau Washington Olivetto foi criado no restaurante carioca da marca, pelo maitre Carlinhos Bittencourt, hoje dono do A Bela Cintra. Foi uma homenagem a um dos mais assíduos freqüentadores da casa, ao lado de Boni, Ivo Pitanguy e Roberto Carlos. “O campeão voltou”, comemorou Olivetto na reabertura do restaurante de São Paulo. “Fiquei muito feliz com a volta do Antiquarius a São Paulo e com a conseqüente volta do Bacalhau a Washington Olivetto à cidade. Com o passar dos anos esse prato se transformou num clássico. Vale a pena lembrar que na verdade, e há muito tempo, o Antiquarius não é mais um restaurante do Rio ou de São Paulo.

Ronnie Von: clientes ilustres

O Antiquarius é um patrimônio do Brasil”, disse ao Blog o chairman da atual WMcCann. E personalidades não faltam na remodelada casa paulista. Benvenuti, que comanda as operações do Antiquarius São Paulo, recebe com freqüência Ronnie Von, Toquinho, Juca Chaves e Viviane Araújo, além de outros artistas, empresários e jogadores de futebol. “É uma casa tradicional, com comida de qualidade e cozinha admirada pelos clientes”, diz Benvenuti, de família italiana, mas apaixonado pela cozinha portuguesa. “Sempre tive o sonho de ser dono do Antiquarius”, confessa. O novo restaurante, na mesma Alameda Lorena do original, foi totalmente remodelado e para atender o novo mercado abriu inclusive uma área para eventos, no andar superior, com teto retrátil. É lá, assim como no endereço do Rio, que Olivetto sempre comparece para conferir o seu bacalhau, prato colorido de verde e amarelo e o sabor inconfundível da culinária portuguesa.

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GRUPO ABC CONCENTRA APPs DE TÁXI

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Alcir, Pilo e Matias, da Easy: foto Sergio Prado

A carioca Easy Taxi, pioneira no país, decidiu profissionalizar sua comunicação ao entregar sua conta publicitária à DM9 DDB. Autodenominado maior aplicativo de serviço de táxi da América Latina, a empresa inicia nova fase de concorrência contra a 99Taxis “dentro de casa”. É que sua principal adversária, que se considera a maior do Brasil, é cliente da Africa Zero, também agência do grupo ABC. E embora sem ter oficialmente uma agência, o Uber, serviço alternativo de transporte, que frequenta o mesmo público-alvo, utilizou os serviços da Pereira&O’Dell, da mesma holding, no final de 2014. A empresa, porém, até agora não se arriscou no mundo explícito do marketing, pelo menos enquanto enfrentar resistência dos motoristas credenciados pelo poder público. A Easy Taxi, lançado oficialmente em abril de 2012, surgiu quase um ano antes durante um evento de startups, no Rio de Janeiro. A concorrente 99Taxis apareceu em agosto daquele ano e ambas disputam a liderança por downloads e chamadas mas concentram 95% dos pedidos por telefone celular. Tanto uma quanto outra, que operam um dos Apps mais inovadores, úteis e funcionais dos dias atuais, atuam com recursos de fundos internacionais, que apostam no potencial do mercado brasileiro. A Easy teve entre 2012 e 2014 um aporte de R$ 170 milhões de fundos como o Alemão Rocket Internet, o russo Phenomenen Ventures e o iMena, dos Emirados Árabes Unidos. Em 2015, a 99Taxi recebeu R$ 5 milhões do fundo norte-americano Tiger Global Management e aportes do Qualcomm Ventures, dos Estados Unidos, e do brasileiro Monashees. “Hoje começamos uma desejada parceria com a DM9. Temos uma grande expectativa de realizar um trabalho que surpreenda o mercado e a certeza que estamos com o parceiro correto”, dizem Jorge Pilo e Fernando Matias, Co-CEOs da Easy Taxi. Por seu lado, os co-presidentes da agência, Alcir Gomes Leite e Paulo Queiroz, apostam no potencial de crescimento da marca.

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“CLOSED CAPTION” AGITA A PROPAGANDA

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Brancatelli: novo universo das marcas

Entrou em vigor no dia 3 deste mês de janeiro a obrigatoriedade do recurso Closed Caption em produções audiovisuais brasileiras, incluindo nesse pacote os filmes publicitários. A medida está inclusa na lei federal 13.146, sancionada em 6 de julho de 2015, criada para a inclusão da pessoa com deficiência. Com isso, todos os comerciais entregues nas emissoras para veiculação devem conter legendas acionadas pelos recursos dos aparelhos de televisão. A lei interfere diretamente no trabalho da propaganda em dois itens básicos: tempo de finalização e custo. Departamentos Jurídicos das agências estão recomendando, inclusive, que versões atualizadas de filmes já em veiculação sejam adaptadas, com novas claquetes. Algumas dessas agências providenciam o serviço internamente, quando mantém em suas sedes departamentos de produção, especialmente em caso de contas de Varejo. No mercado das produtoras, além do tempo adicional de finalização, de cerca de 12 horas, o trabalho vem proporcionando um custo adicional de até R$ 900 para cada peça.

Legendas obrigatórias em comerciais

Entre as empresas de Streaming, responsáveis pelo envio digital dos filmes às TVs, a A+V Zarpa vem acompanhando a evolução da aplicação da lei desde a sua sanção, há seis meses. A adaptação incluiu uma estruturação interna, com equipamentos e treinamento de profissionais, que resultaram numa equipe pronta para o trabalho a partir da exigência. “É importante que a Lei de Acessibilidade tenha enfim se tornado obrigatória e entrado em vigor, em respeito aos deficientes auditivos e visuais. Qualquer instrumento de acessibilidade beneficia não só os portadores de deficiência, mas também as marcas, que passarão a conversar com um novo universo de consumidores”, avalia Fabio Brancatelli, CEO da A+V Zarpa, do Grupo IMD, líder na América Latina. Com custo de R$ 200 e prazo de 2 horas por adaptação, a empresa iniciou o ano com um grande aumento no seu volume de negócios. “Estamos com alta demanda não só de trabalho, mas também de consultoria, intermediando a relação com todas as emissoras do país, com as quais somos conectados”, explica Alex Lima, diretor de Atendimento da A+V Zarpa e um dos pioneiros na implantação do streaming no Brasil.

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BETC CONQUISTA PEUGEOT NO BRASIL

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Gal e Ray: enfim, Peugeot

“O alinhamento é um processo longo. Claro que vamos cuidar da mídia de marcas que não tenham agência no Brasil, como Louis Vuitton, por exemplo, e ficar de olho nos clientes da BETC de Paris”. A declaração de Erh Ray em fevereiro de 2014, quando foi lançada a agência brasileira da rede, se concretiza agora com a conquista da conta da Peugeot no país, que estava na carteira da Y&R. Ao anunciar a decisão, Frederico Battaglia, diretor de Marketing da montadora no Brasil, afirmou: “A BETC reúne as qualidades de uma agência  moderna, comprometida com a emoção e o design, assim como nós. Além disso, é a agência da marca em todos os países, trazendo grandes oportunidades de sinergias para a Peugeot no Brasil”. A atual diretora geral da empresa no país é Ana Theresa Borsari, brasileira que entre outubro de 2013 e até dois meses atrás comandou a Peugeot na região Sudoeste da França, controlando a operação de 15o concessionárias. É primeira vez que a empresa tem no Brasil uma mulher e também uma profissional nacional em seu comando. Segundo informações, ela optou pelo alinhamento da conta de comunicação no Brasil na rede BETC, que realizou recentemente um job digital para a marca. Portanto, segundo fontes, não houve concorrência, ao contrário do que vem sendo divulgado no mercado. Erh Ray, por outro lado, garante que houve sim a concorrência envolvendo as duas empresas, com briefing e trabalhos. A agência de Ray e Gal Barradas irá atuar nos ambientes onoff-line. A comunicação local acompanhará o novo posicionamento mundial da marca, com ênfase para o estilo marcante, a qualidade superior e a experiência única de condução presentes em toda a gama de modelos. “A conquista da Peugeot nos consolida no mercado publicitário brasileiro”, comemora Erh Ray.  “É muito estimulante para nós trabalhar com uma marca nesta fase de grandes desafios no mercado, mas com charme e line-up de produtos à altura”, conclui Gal Barradas.

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MERCADO COMENTA E O BOTICÁRIO CONTESTA

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Últimos filmes em maio deste ano

A NBS não seria mais agência de O Boticário, conforme rumores no mercado carioca. O anunciante, que também opera sua conta institucional e de produtos com Almap BBDO e Heads, estaria encerrando sua parceria com o escritório do Rio de Janeiro da NBS. Em nota oficial, no final deste texto, a empresa contesta a informação. A agência conquistou parte da conta em 2012 para atender inicialmente as linhas Nativa Spa, Active e Capricho, dedicada ao target teen. Entre 2014 e este ano, porém, focou seu trabalho em produtos da linha Intense. Sua mais recente campanha, veiculada a partir de maio último, incluía os comerciais “Ponto de Vista” e “Circus”. O primeiro divulga desodorante e colônia sob o conceito “Você pode ser várias, mesmo sendo uma só” e o outro apresenta coleção de maquiagem, esmalte e trio de nécessaires de beleza. Essa campanha também teve a produção de anúncios para a mídia impressa, mídia exterior e vinhetas para TV e Internet. No ano passado a NBS conseguiu engajar a marca O Boticário no movimento “Rio, beleza que inspira”, aproveitando o lançamento de quatro fragrâncias inspiradas no longa-metragem “Rio Eu Te Amo”, patrocinado pela marca. Nota Oficial- O Boticário envia ao Blog o comunicado a seguir sobre a notícia: “O Boticário informa que a agência NBS segue sendo responsável pela gestão de comunicação de algumas marcas de O Boticário, como Nativa SPA e Intense. A Heads, por sua vez, atende o Grupo Boticário e faz parte do pool de agências estratégicas da companhia”.

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WPP MUDOU ACORDO PARA GARANTIR JUSTUS

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Justus: liderança estratégica

Raramente o grupo WPP e Roberto Justus, sócios em operação brasileira, divergem com relação à condução do negócio no país. Desta vez, porém, não houve acordo. Justus acreditava que, conforme estabelecido em 2010, poderia se afastar das empresas para se dedicar à sua carreira na televisão e à vida pessoal. Para a holding inglesa, porém, sua permanência à frente do grupo Newcomm torna-se fundamental por mais cinco anos, ou seja, até  2020. Um dos itens do acordo, entretanto, o conglomerado de “sir” Martin Sorrell vai cumprir à risca, comprando 80% da participação do empresário brasileiro na sociedade. Dessa forma, o WPP consolida sua posição de majoritário aumentando o share, mas terá Justus no comando para garantir o sucesso das agências Y&R, Grey, Wunderman, VML, Red Fuse e da prestadora de serviços Ação Premedia e Tecnologia. A sociedade entre os grupos Newcomm e WPP começou em 2004, quando Roberto Justus já se tornara uma realidade empresarial. Sua carreira publicitária começou nos anos 80, ao ser convidado para administrar as finanças, ou tomar conta da carteira (de dinheiro) de Eduardo Fischer. Depois de alguns anos de parceria, que resultou inclusive na criação da campanha ícone do mercado de cervejas, “Brahma Nº 1”, Justus partiu para a carreira solo fundando seu grupo Newcomm em 1988. Em 2002 a Y&R assumiu a liderança do ranking brasileiro de agências, que mantém até hoje. Em 2011 a sociedade ganhou um novo membro, Marcos Quintela, atual presidente da Y&R e futuro CEO do Newcomm em 2016. Da mesma forma, Justus deixa o comando executivo a passa a chairman, ocupando-se das diretrizes estratégicas e relações institucionais, além de avaliar futuras aquisições. Por outro lado, se ainda terá que apertar o tempo para a vida pessoal, a carreira televisiva estará garantida em 2016, quando comandará na Record os reality shows “A Fazend” e o novo “Power Couple”, o jogo dos casais.

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9INE E SPARK DIVIDEM COMUNICAÇÃO DA LIV

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Ronaldo Fenômeno vai atua como agência, mídia, anunciante e garoto-propaganda

Bellintani e Ronaldo: internacionalização

A agência de marketing esportivo e entretenimento 9ine e a Spark de comunicação de influência nas redes sociais, vão trabalhar juntas na divulgação da marca LIV de sucos integrais, chás, água de coco e bebidas antioxidantes. Com isso, Ronaldo Nazário, o “Fenômeno” do futebol, torna-se ao mesmo tempo anunciante e agência de 13 diferentes produtos. Provavelmente também como garoto-propaganda através de seus perfis no Twitter, Facebook e Instagram. Sócio da 9ine com Marcus Buaiz, e da Spark com Rafael Cocá, Ricardo Marques e Raphael Pinho, Ronaldo também se integra à sociedade da LIV, presidida por Luis Fernando Bellintani.  Para o empresário, a parceria atende o projeto de internacionalização da marca, enquanto que para o ex-craque representa diversificação de negócios. Desde que deixou os gramados em 2011, Ronaldo tem investido em vários tipos de empresas. Neste ano, já anunciou associação com Carlos Wizard, dono da rede Mundo Verde, para criar uma franquia internacional de escolas de futebol, e participação no time do Fort Lauderdale Strikers, da Flórida, integrante da segunda divisão do futebol dos Estados Unidos. “Nosso objetivo é a globalização da marca. Encontramos o melhor parceiro para disseminar a LIV pelo mundo”, comemora Bellintani.

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PESQUISA INDICA CAMINHOS DA PROPAGANDA

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Cresce a remuneração por “fee” e compra de mídia perde espaço

Pagliarini e Binder: conclusões e sugestões

Um amplo levantamento que envolveu 747 agências de 14 estados, além da série de workshops “Design Thinking Propaganda” com mais de 100 empresas do setor, permitiu à Fenapro construir um Panorama do Futuro do negócio. Conclusão da pesquisa da Federação Nacional das Agências de Propaganda e sindicatos regionais, mostra que num cenário de retração econômica e revolução digital, o anunciante não se contenta mais com a produção de peças e negociação de mídia. Os clientes querem soluções completas de comunicação, enquanto as agências precisam rever o formato de remuneração e assumir sua relevância no processo. No atual momento econômico do País, 31% das agências acreditam ampliar sua receita em 2015,s 34% estimam manter o faturamento e 36% admitem que haverá redução de ganhos. “As  iniciativas nos permitiram obter uma radiografia do setor  e apontar os caminhos futuros que visam assegurar a sustentabilidade dos seus negócios”, diz Glaucio Binder, presidente da Fenapro. A pesquisa, realizada pela Toledo & Associados ouviu 63% de agências da região Sudeste, 15% da região Sul, 9% do Centro-Oeste, 11% do Nordeste e 2% da região Norte. Segundo a pesquisa, a remuneração das agências já vem crescendo na direção dos contratos por fee regular  e success fee. Hoje, a receita obtida com taxa de veiculação representa 33% do total, enquanto serviços internos já são 20% da receita e contratos por fee e success fee são 17%. No Estado de São Paulo, os contratos por fee e success fee já são a principal fonte de receita. “A dependência da comissão de mídia e produção teve, como efeito colateral, uma desvalorização da criação e do planejamento”, revela Alexis Pagliarini, superintendente da Fenapro e idealizador do Design Thinking Propaganda. O Marketing Promocional e Eventos já representam 33% e 27% dos serviços oferecidos. Em contrapartida, a área de consultoria estratégica, na qual as agências querem crescer, ainda representa 1% dos serviços.

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