O projeto Colaborativo 1 Papo Reto, criado pelo jornalista Rosenildo Ferreira, está anunciando a criação do selo “Bate Papo” de livros-reportagem. A nova marca vai se dedicar a obras abordando temas cobertos pelo portal Papo Reto, como Empreendedorismo, Sustentabilidade e Desenvolvimento da Cidadania Responsável. Por conta disso, não economizamos na criatividade, muito menos no bom gosto. O Projeto Colaborativo 1 Papo Reto é composto por um portal de notícias, programa semanal na rádio MegaBrasil Online e prêmio Empreendedor Sustentável. A logo marca do novo selo foi criada pela designer gráfica Denise Aires, graduada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Ela já realizou trabalhos para publicações importantes como Elle, Playboy, Estilo, TNN e IstoÉ Platinum, além de inúmeros livros. Também emprestou seus traços para compor cenário de desfiles e criou uma série de logotipos. O primeiro lançamento será o livro “Histórias Inspiradoras – Conheça 50 empreendedores sustentáveis que ajudam a fazer do mundo um lugar melhor”, de Rosenildo Gomes Ferreira, em parceria com a editora da Faculdade Zumbi dos Palmares, no próximo mês de setembro.
Resultado de debates promovidos na Casa do Saber com mediação de Celso Loducca, o livro “Grandes Criativos” será lançado oficialmente no próxim0 dia 5 de março. Os encontros, promovidos com o objetivo de refletir sobre processo criativo, envolveram oito profissionais de diversas áreas, sob o comando do publicitário. Em parceria com a Papirus Editora, a Casa do Saber põe no papel bate-papos realizados com o chef Alex Atala, o designer Marcelo Rosenbaum, os escritores e roteiristas Alexandre Machado e Marçal Aquino, o artista visual Eduardo Srur, o jornalista Paulo Lima, o diretor e dramaturgo Rodolfo García Vázquez e o compositor Ronaldo Bastos. Loducca conduziu cada entrevista como se fosse uma conversa entre amigos que expõem suas particularidades no processo criativo. Para Eduardo Srur, a criatividade é imperceptível e natural: “Acho que a criatividade pode ser comparada a uma respiração que, durante o processo de trabalho, vamos esquecendo”, diz o artista. No dia do lançamento, Loducca promoverá um bate-papo com alguns dos seus entrevistados, que transitaram pelas áreas de gastronomia, teatro, artes plásticas, design, música, jornalismo e literatura.
Se formassem um casal, estariam comemorando Bodas de Porcelana, material que resiste ao tempo mantendo sua exuberância. Como são sócios e parceiros numa das agências mais bem sucedidas da propaganda brasileira, lançaram um livro.”Não vai mudar nada na sua vida, mas é para melhor” é mais um bordão dos muitos que consagraram a carreira de Jacques Lewkowicz. E ela não teria chegado a esse estágio de sucesso como empresário não fosse a companhia de Luiz Lara. Mas eles não deixam de considerar essa união como um casamento. Casamento de talentos e criatividade que resultou em cases que ficam na história da publicidade nacional. O livro que usa o bordão não utilizado em campanhas foi escrito por Marcelo Candido de Melo. Durante dois anos, o autor realizou entrevistas com quase 60 pessoas entre familiares e amigos do universo social e do trabalho, captando a essência da Lew’Lara\TBWA. Em 330 páginas divididas em dez capítulos, a obra conta desde a vida pessoal de Lew e Lara, as pessoas que passaram pela agência, o envolvimento da TBWA, os erros e acertos do trabalho e, por último, 20 cases e causos de clientes da agência “Procuramos homenagear todos os funcionários que fizeram e fazem a diferença na história da agência”, disse Luiz Lara no lançamento do livro, nesta segunda-feira (17). “É para curiosos em geral, para quem gosta de pessoas e entende que a propaganda no Brasil transcende os anúncios”, completou Lewkowicz.
O publicitário, cineasta e escritor Marcio Pitliuk assina o livro “Raízes do Brasil”, que conta a trajetória da artista plástica Bia Doria. A obra retrata os dez anos de carreira de Bia e suas obras, reconhecidas pela temática ambiental. Ela criou a série de esculturas “Raízes do Brasil” a partir de árvores recolhidas no fundo da represa da Hidroelétrica de Balbina, no Amazonas. A barragem é considerada o maior desastre ambiental do Brasil pelo alto custo, baixa geração em relação à área inundada e alta emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global. Pitliuk traça um perfil da artista a partir de entrevistas com amigos, colecionadores e críticos de arte. Com incentivo da Lei Rouanet e venda através das livrarias Cultura, o livro será lançado nesta segunda-feira (17) às 20 horas na loja da rede do shopping Iguatemi. Casada com o empresário João Doria Jr, Bia é reconhecida por esculturas criadas a partir de resíduos de floresta certificada, produtos sustentáveis e árvores nativas resgatadas em queimadas, desmatamentos, fundo de rios e barragens. Representante da arte contemporânea sustentável, cria obras divididas nas categorias bronze, coloridas, madeira, mármore, obras de grande porte e de parede. Pitliuk, conhecido como o maior conhecedor brasileiro do Holocausto, é autor do livro e longa-metragem “Marcha da Vida”, primeiro registro em todo o mundo do evento mundial que leva anualmente milhares de pessoas para conhecer os campos de concentração nazistas. Também escreveu o livro, roteirizou o documentário e comandou a exposição “100 anos de imigração dos judeus do leste europeu ao Brasil”. É autor também do livro e peça teatral “Iidiche Mamma Mia”, além dos livros “Afagos Amargos” e “Luz Líquida”.
Como ele diz que nunca está só trabalhando ou só se divertindo, e faz as duas coisas ao mesmo tempo, Washington Olivetto também aproveita as visitas a vários restaurantes ao redor do mundo para dar pitacos de crítico gastronômico. Depois de “Só os Patetas Comem Mal na Disney”, ele lançou esta semana o “Achados & Roubadas”. Das coxinhas de frango em Araraquara ao doce de chocolate em Vevey, na Suiça, o chairman da WMcCann viaja com suas dicas sobre restaurantes de Nova York, São Paulo, Los Angeles, Marselha, Tóquio, Rio de Janeiro ou Cidade do México. A diferença deste livro-guia são as indicações de onde não comer, ou seja, as “Roubadas”. Uma espécie de “Michelin” que também classifica os “Sem Estrelas”. A convite de Marcelo Duarte, da editora Panda, ele transformou em livro alguns artigos que escreveu para a revista “Gosto”. Nessas crônicas, não só se limitava a avaliar a comida, mas também o ambiente, o serviço e a simpatia de donos, maitres e garçons. Fã do futebol, em sua obra Olivetto classifica, por exemplo, Rodrigo Oliveira, do Mocotó, restaurante da periferia paulistana, como o “Neymar da Gastronomia”. O criativo recebeu amigos e admiradores na última terça-feira no Bar Astor, na Vila Madalena, moderno centro da moda gastronômica da cidade de São Paulo.
Quanto a revolução tecnológica influi na condução dos negócios? Como utilizar as novas formas de comunicação na era pós-digital? Essas respostas, ilustradas com ideias, cases e conceitos estão no livro de “Marketing e Comunicação na Era Pós-Digital”, de Walter Longo. O Mentor de Estratégia e Inovação do Grupo Newcomm e presidente da Grey Brasil, Longo lança sua obra na próxima segunda-feira (10) às 18h30 na Livraria da Vila, do shopping JK Iguatemi. Ele destaca alguns pontos para o Blog.
Os cases que ilustram seu livro são retratos de criatividade, resultados, ou uma soma dos dois?
A maioria dos cases citados são resultado de adaptabilidade, mais que criatividade ou resultado. Num mundo de mudanças exponenciais, a capacidade de adaptação é preponderante sobre as demais características. Inovação é muito mais uma questão de ótica que de fibra ótica, uma forma inédita de encarar o mundo ao nosso redor.
Como mentor de Estratégia e inovação do grupo Newcomm, que medida adotou no grupo mais afinada com esse tema?
Acho que a característica mais importante da Era Pós-Digital e que exige de nós uma alteração profunda de comportamento é assumir a efemeridade como condição básica do mercado. Estamos numa era de relações fugazes, onde tudo tem uma velocidade muito maior e exige uma atitude mais sincrônica com essa realidade. Precisamos agir de maneira efêmera se quisermos nos manter perenes como empresa. Agilidade, flexibilidade e adaptabilidade formam o trio de características básicas que precisam fazer parte de nosso cotidiano. Quando me perguntam como vai nossa agência eu respondo: Vai muito bem, e eu estou muito preocupado. A razão disso, é que quando as coisas estão bem, nossa tendência é nos fixarmos nos parâmetros que nos trouxeram até aqui. E num mundo que muda constantemente, esse é um comportamento de alto risco. Se tentarmos agir de maneira perene, ficaremos efêmeros. Se tivermos a capacidade de reinvenção constante, agindo de maneira efêmera, poderemos nos tornar perenes na relação com o mercado.
As faculdades de Publicidade consideram esta área em seu currículo ou talvez já esteja na hora de o Brasil ter novos cursos focados em tecnologia e negócios digitais?
Sim. Estamos atrasados na adaptação curricular às novas necessidades do mercado. Estamos formando gente para uma realidade que já está deixando de existir. Planejamos comunicação de maneira linear enquanto o consumo dessa comunicação se dá de maneira caótica. Gerimos nosso marketing como GPS e a realidade pede uma atitude mais Waze onde tão importante quanto o destino é a efemeridade do trajeto que muda constantemente. A criatividade continua sendo premiada em seus formatos anacrônicos sem muita ênfase para resultado e visão de conjunto. Enfim, há necessidade de uma revisão completa de paradigmas que até hoje nortearam a formação profissional.
Entre os dez empreendedores escolhidos para compor o conteúdo do livro “Vai que dá”, da editora Endeavor, um tem grande ligação com o mercado publicitário. Marcus Hadade, que fundou junto com o irmão Alexandre a Arizona Soluções Integradas de Comunicação e Marketing, conta a história de sua empresa. A moderna Arizona é continuidade da gráfica criada pela mãe Jaqueline, logo após o marido Abdo Hadade ter comprado sem saber para que duas impressoras usadas através de anúncio classificado do Estadão. Organizado pelo jornalista Joaquim Castanheira, o livro tem prefácio de dois dos maiores empreendedores do País, Jorge Paulo Lemann e Beto Sicupira. O objetivo da obra é inspirar quem deseja deixar a sua marca de sucesso no mundo dos negócios e motivar aqueles que querem tornar seu sonho em realidade. Cada capítulo relata a origem de dez empreendedores que hoje são donos de empresas de alto impacto. As outras empresas retratadas são Acesso Digital, Grupo Prepara, Prática, Sirtec, Tecsis, Uatt?, Casa do Construtor, ToLife e Clearsale.
Um dos maiores nomes da propaganda brasileira, considerado o pioneiro do planejamento estratégico, Júlio Ribeiro, fundador da Talent, lança seu novo livro “Dá pra consertar?”. A partir da afirmação de que “Não existem pequenas empresas. Existem apenas as que ainda não cresceram”, ele aborda a gestão empresarial e a vida corporativa. Na obra, o publicitário mostra que o sucesso e o fracasso de uma empresa não estão necessariamente nos relatórios econômicos. Ele muda o foca para o lado humano dos empresários. Em 10 capítulos, conta histórias de sua longa e vitoriosa vida profissional, consolidada com a agência criada em 1980 e adquirida no ano passado pelo grupo francês Publicis. A Talent Comunicações brilhou por mais de 30 anos no mercado brasileiro e nas premiações internacionais. Desenvolveu cases de absoluto sucesso para grandes marcas como Semp Toshiba, Postos Ipiranga, Banco Santander, Net TV e Tubos e Conexões Tigre, entre outras. Ao longo de sua carreira, testemunhou grandes empresas desaparecerem e pequenas empresas tornarem-se potências em seus segmentos. Ele relata casos de sucesso e fracasso e fala de empresas como Kodak, a fábrica de aviões Douglas, Swissair, Pan Am, Mappin, Mesbla, Rádios ABC e TV Excelsior. Também publicou os livros “‘Tudo O Que Você Queria Saber Sobre Propaganda e Ninguém Teve Paciência de Explicar”, “Fazer Acontecer”, “Algumas Coisas Que Aprendi em Propaganda Investindo 1 Bilhão de Dólares de Grandes Empresas” e “Marketing de Atitude”. O lançamento de “Dá pra consertar?” será no próximo dia 15 de outubro às 18h30 na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi.
De autoria do publicitário goiano Zander Campos da Silva, fundador e presidente da Cannes Publicidade, será lançado na próxima quinta-feira (25), na ESPM São Paulo, a quinta edição do Dicionário de Marketing e Propaganda. Produzido pela Editora Referência e coordenada pelo jornalista Antoninho Rossini, essa edição terá mais de cinco mil verbetes contendo expressões e palavras que foram agregadas ao meio da comunicação nos últimos anos. As mudanças ocorreram em função dos avanços da tecnologia e dos recursos implantados nas agências. Rossini pesquisou as mais diferentes fontes durante um ano e conseguiu ampliar o acervo de novas informações para todos que atuam no mercado publicitário. Zander Campos da Silva fundou a Cannes Publicidade, em Goiânia, aos 17 anos de idade. Formado em Direito, com curso técnico de Propaganda, também atuou como jornalista, colunista social e criou as primeiras campanhas da Arisco, indústria da família de João Alvez Queiroz Filho, atual presidente do grupo Hypermarcas. Associado ao Lions Clube, promove um grande trabalho social no Centro-Oeste brasileiro focado no transplante de córneas.
José Zaragoza, o Z da DPZ, ganhou muitos prêmios ao longo de seus mais de 50 anos de carreira. Ele reuniu todos num único livro, fazendo questão de citar, um a um os profissionais que o ajudaram a conquistá-los. Como dupla ou inspiradores. “Zaragoza e Amigos. Ideias Premiadas”, será lançado no próximo dia 28 na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi. A obra tem o apoio do amigo e sócio Roberto Duailibi e do ex-CEO da DPZ Flávio Conti. Ambos e mais Neil Ferreira e João Augusto Palhares Netto, alguns nomes que ao longo desse tempo fizeram dupla com Zaragoza, assinam os textos. “Esta é também uma forma importante de reverenciar e homenagear todos os nomes que comigo trabalharam na criação de tantas peças e campanhas, boa parte delas reconhecidas pela crítica por meio de prêmios”, diz Zaragoza. O livro é uma grande exposição de cases, um documento que retrata, sob certo ponto até de forma histórica, a evolução da propaganda no Brasil. “Quando a gente começou a fazer propaganda após a fundação da DPZ, em 1968, o Brasil era dominado por publicidade americana. O que se fazia aqui era apenas nacionalizar anúncios. Quebramos esse paradigma, ousamos, ajudamos a construir o que é hoje a propaganda brasileira, reconhecida e premiada em todos os festivais do mundo”, afirma o publicitário. O Baixinho da Kaiser, o Leão do Imposto de Renda, os comerciais de cigarro Charm, de OB, e a campanha “Morte do Orelhão”, da Telesp, estão entre os trabalhos mais premiados da história desse espanhol de Alicante, criado em Barcelona, que chegou ao País na década de 50 e garante: “Aprendi a fazer propaganda no Brasil”.