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CULTURA INGLESA ABRE PORTAS A ATLETAS DO RUGBY

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Aline: informações privilegiadas

Além do condicionamento físico, falar inglês é essencial para os praticantes do rugby. Primeiro para aprender e entender o vocabulário do jogo. Depois, para ajudar atletas a conversar com adversários e equipes de arbitragem em torneios internacionais, trocar experiências e ter possibilidade de trilhar uma carreira internacional.

Diante dessa realidade, atletas do país podem contar com bolsas de estudos oferecidas pela Cultura Inglesa, em razão de acordo entre a instituição e a Confederação Brasileira de Rugby.

Try, drop goal, forward pass, 15-a-side team são algumas das expressões utilizadas nas disputadas desse esporte de origem britânica com mais de 150 anos de história.

Com regras definidas pela primeira vez na Inglaterra em 1845, o rugbi porém teria sido 1823, conforme se conta no meio, já que foi naquele ano que o estudante britânico William Webb, durante uma partida de futebol, teria pego a bola com as mãos e corrido até o gol.

Atualmente 13 jogadores de rugby são beneficiados por bolsas de estudo integral para desenvolver o inglês na Cultura Inglesa, rede de escolas patrocinadora oficial da CBRu. Essa parceria também proporciona todo ano Copa Cultura Inglesa, além de realizar outros campeonatos que contam com o apoio e a presença da marca.

O apoio ao rugby no Brasil faz parte da missão sociocultural da instituição, que se propõe a disseminar o ensino do inglês e da cultura britânica no país.

O atleta Kauã Guimarães, de 23 anos , explica que, por conta das aulas práticas, que simulam situações da vida cotidiana, perdeu a timidez na hora de se expressar em campo.

“Quando participamos de campeonatos no exterior, a única forma que temos de nos comunicar com o juiz e os adversários é por meio do inglês. Mesmo sem ser fluente no idioma, os estudos me deram confiança e segurança para conversar durante um jogo”, diz.

Já a integrante da seleção feminina de rugby e ex-aluna bolsista da Cultura Inglesa, Aline Furtado, 26 anos de idade, afirma que o aprendizado do inglês, além de contribuir para seu desenvolvimento profissional, deu acesso a informações privilegiadas do esporte.

“Passei a conversar com atletas que jogam para seleções que têm forte destaque internacional, e, dessa forma, pedi dicas de treinamento, de organização de um sistema tático, entre outras questões relativas ao esporte”, afirma.

A jogadora Claudia Jaqueline Telles, de 30 anos, que entrou no rugby por meio de um projeto social de atletismo no Recife e hoje joga para o Niterói Rugby Club, além da seleção brasileira, conta que, com seu inglês afinado, criou laços de amizade com atletas que moram em outros países.

Como ilustração, é bom explica que existem várias diferenças entre o Rugby e o futebol americano. O Rugby Union, modalidade mais conhecida do esporte, é jogada com 15 participantes, enquanto o futebol americano possui 11 jogadores de cada equipe em campo.

No Rugby Union são utilizados apenas proteções feitas de tecido, espuma ou borracha. Além disso são usados chuteiras para rugby, mordedora para a proteção dos dentes, e o Shoulder pad, que é uma espécie de colete. No Futebol americano é obrigatório a utilização da proteção dos ombros e tórax (conhecida como shoulder pads) e o capacete.

A Bola do Rugby é em formato oval, e varia de 28 a 30 centímetros, com uma circunferência de até 77 centímetros. Já a bola do futebol americano é menor e menos arredondada, com geralmente 30 centímetros de comprimento por 18 centímetros de largura. A bola é mais leve, pesando em cerca de 200 gramas, possui uma costura diferenciada que auxilia a melhorar o atrito e ajuda em passes mais longos.

Sobre o tempo de jogo, o Rugby geralmente tem dois tempos de 40 minutosl,, e a versão norte-americana é jogada em quatro quartos de 15 minutos cada.