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HISPÂNICAS BRILHAM E ALMA É AGÊNCIA DO ANO

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Jurados votam ao vivo na Copa Iberoamerica

Tradicionais vencedores do FIAP, Argentina, Brasil e Espanha assistiram este ano o crescimento dos mercados hispânico e de países emergentes na premiação. Cada um conquistou 1 dos 8 troféus disputados na Copa de Iberoamerica, área que avalia os trabalhos que conquistaram Ouro em categorias específicas, independente da mídia utilizada. Agências dos Estados Unidos focada no mercado de consumidores latinos, que representam hoje 16,5% da população do país, ou cerca de 55 milhões de habitantes, foram as grandes vencedoras. Destaque para a Alma DDB de Miami, do mexicano Luis Miguel Messianu, que leva para casa 1 Gran Sol, 1 Big Bang, 2 Copas, 9 Ouros, 7 Pratas, 8 Bronzes, 4 finalistas, 155 pontos e o título de Agência do Ano desta edição do festival.

1 Copa brasileira (clique para ampliar)

O prêmio brasileiro foi para a campanha “Tudo em Preto e Branco”, da F/Nazca para Leica M-Monochrom, que já havia ganho o Grand Prix de Gráfica nesta edição 2016 do Festival Ibero Americano de la Publicidad, realizado na cidade do México. O júri, que votou ao vivo no auditório Castillo do Presidente Intercontinental Hotel, foi presidido por Norb Zylberberg, VP Criativo da LatinWorks dos Estados Unidos. Participaram como jurados Álvaro Rodrigues, VP da Africa, representando o Brasil, Leo Macias, CCO da DDB Colômbia, Juan Pablo Curioni, diretor de Criação da BBDO Argentina, Victor Blanco, diretor criativo da Swing Swing de Madri, Espanha, e Alfredo Alquicira, VP da Nurun do México. Peru e Porto Rico completam a relação de países premiados com 1 Copa cada. Em seguida, encerrando a programação dos jurados, eles concederam uma coletiva de imprensa, destacando os países emergentes e as ideias inovadoras que vieram de novos mercados publicitários. Álvaro Rodrigues citou a maior crise econômica e política do Brasil para tentar encontrar uma resposta para o desempenho do país. Leo Macias lembrou que atualmente o mundo está aberto para todos, via Internet, e que isso facilita o trabalho de nações emergentes na atividade. Juan Carlos Palma, da McCann da Colômbia, afirmou que essa abertura mundial faz com que os clientes se tornem mais exigentes, e Leandro Raposo, presidente da Cyranos de Barcelona, por sua vez, disse que os criativos devem se importar com a adequação da ideia ao negócio, já que enquanto se discute inovação, parece que o velho ainda não foi embora e o novo acabou de chegar. Os resultados completos dos prêmios podem ser conferidos no site do FIAP.