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DO LÍBANO, COM 5 LEÕES, PARA A DM9 RIO

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Natasha no Rio e o case premiado

Ganhadora de cinco Leões no Cannes Lions deste ano com o case “No Rights, no Women” (Sem Direitos, sem Mulheres), criado na H&C Leo Burnett de Beirute para uma ONG de defesa dos direitos da mulher, a diretora de arte Natasha Maasri, tinha o desejo de morar no Rio de Janeiro. Nascida em Brasília, filha de mãe brasileira e pai libanês, vivia há 13 anos na capital libanesa, onde se formou em Design Gráfico pela Université Saint-Epirit de Kaslik (USEK). Ela também atuou como professora no Departamento de Design Gráfico daquela instituição e trabalhou na Itália, como designer do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas. Com dupla cidadania, acompanhou a volta da família ao Brasil, embora tenha trocado a capital federal dos pais pela Cidade Maravilhosa. “Em Cannes conheci o Sergio Gordilho (co-presidente da Africa, do grupo ABC), que é amigo do meu ex-chefe. Disse a ele que gostaria de trabalhar e morar no Brasil, mas que preferia o Rio de Janeiro. Daí ele me passou o telefone do Álvaro (Rodrigues, presidente da DM9 Rio, do mesmo grupo), e acertamos a minha volta. Natasha é uma das 30 diretoras de arte mais premiadas do mundo segundo o “The Directory Big Won 2012”, ranking mundial e anual, que totaliza a performance de agências e profissionais através de todas a disciplinas de marketing. “No Rights, no Women”, também conquistou prêmios em uma série de outros festivais, como D&D, Dubai Linx, One Show, Effie Awards, Golden Drum e Mena Cristal. A campanha que propôs às mulheres libanesas se vestirem de homens em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, conseguiu US$ 1,2 milhão em mídia espontânea e além disso obteve resultados práticos. Em agosto passado, o artigo 562 da constituição do País que justificava crimes de honra, foi abolido. Na mesma época, o Parlamento Libanês iniciou  discussão visando criar uma lei sobre a Violência Doméstica. “O Rio é uma cidade do mundo. A DM9 Rio também. Estamos muito felizes com a chegada da Natasha. A agência e o mercado ganham com a chegada de uma profissional como ela”, diz Álvaro Rodrigues.