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CARRO SOFRE, SHELL HELIX RETRIBUI

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Ação criada pela Wunderman para Shell Helix propõe que as pessoas retribuam tudo o que seus veículos sofrem com os lubrificantes da marca. Um carro de gelo, especialmente construído e instalado numa das praias de Santos, no litoral paulista, é o personagem da campanha.

A ideia foi mostrar que os automóveis aguentam o calor do sol no dia a dia, mas isso passa despercebido pelos seus donos. A ativação, que acompanhou o derretimento do veículo, teve o objetivo de reforçar o conceito “Seu carro já fez muito por você, retribua com Shell Helix”.

Essa foi a primeira vez que um projeto publicitário utilizou um veículo esculpido em gelo no Brasil, um país tipicamente tropical. Segundo Fernando Tomeu, diretor de Criação da Wunderman Brasil, quem dirige não costuma se dar conta de todos os “perrengues” que um carro enfrenta com as rotinas diárias, o movimentado trânsito nas grandes metrópoles, a subida de ladeiras e o enfrentamento de climas muito quentes ou muito frios. A campanha também foi veiculada nas mídias rádio, revista, social e Out of Home.

No horário de pico de trânsito paulistano, foram exibidas mensagens nos relógios de rua, como “Seu carro não reclama do anda e para. Retribua com Shell Helix”. Em plataformas como o aplicativo Waze, a interação é também focada para as situações do cotidiano de São Paulo com recados para antes e depois do rodízio.

Na mídia impressa, foram criados encartes personalizados para alguns bairros de São Paulo, como no sobe e desce das ladeiras de Perdizes com a mensagem “Seu carro não desiste quando vê uma pirambeira. Retribua com Shell Helix”.

Ao todo, foram mais de 100 mensagens personalizadas em peças para as diversas mídias on e off e canais out of home como relógios, cancelas, carrinhos de aeroportos e supermercados e outros capazes de atingir os donos de veículos em várias ocasiões do dia a dia.

A ativação também teve um lado sustentável, já que todo gelo derretido foi direcionado para um reservatório de zinco abaixo da escultura.

O projeto exigiu três meses para sua execução. Uma equipe de dez pessoas, coordenada pelo escultor Adriano Elias, trabalhou 15 horas para transformar blocos de gelo num total de doze toneladas em um carro.

A ideia era que a escultura aguentasse entre oito e doze horas de exposição. Entretanto, para derreter por completo, o tempo médio é de três dias e não apenas devido ao calor do sol, mas também pela ação dos ventos.

Criação de Danillo Ferrari e Zé Ricardo Novoa, com direção criativa de Fernando Tomeu e direção geral de Paulo Sanna. Produção do videocase da Academia de Filmes, com direção de Angry e fotografia de Russo Loyola.  Produção Executiva de Marily Raphul. Som da A9 Áudio e locução de Roberto Ribeiro.