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TENDÊNCIA MUNDIAL FUNCIONA NO BRASIL?

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Isabel: mudança no mercado

Isabel Amorim, nova diretora de Mercado do grupo Abril, anunciou recentemente a implantação do serviço paywall para os sites de algumas de suas revistas, a iniciar em março com os títulos “Superinteressante” ou “Quatro Rodas”.

Segundo ela, na busca por novas receitas, a empresa segue tendência mundial com o objetivo de monetizar sua audiência. E, a exemplo do que já ocorre com os dois principais jornais diários de São Paulo, os títulos da Abril deverão proporcionar acesso limitado de conteúdos gratuitos. … Continue lendo “TENDÊNCIA MUNDIAL FUNCIONA NO BRASIL?”

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COM FÉ E TALENTOS DM9 SE RENOVA

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Nizan: fé, talentos e grandes clientes

A volta de Nizan Guanaes à liderança da DM9, de novo com a marca original e sem o sobrenome DDB, chacoalhou todo o mercado publicitário brasileiro.

Embora tenha afirmado que ambos, ele e a agência precisavam de uma chacoalhada, a verdade é que a propaganda nacional tornou esse assunto o principal no Dia de Iemanjá. … Continue lendo “COM FÉ E TALENTOS DM9 SE RENOVA”

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CAFÉ NAU INOVA SEGMENTO

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Mariana: muitos planos para 2017

Criado por Fabiano Strey, Gilberto Strey e Mariana Finco Chryssafidis, empreendedores com uma paixão em comum pela bebida, o Café Nau se apresenta ao mercado como uma marca especial, pretendendo fazer a diferença no setor.

Com bases em Londrina e Canoas e avaliação de safras em Patrocínio, Minas Gerais, pela Savassi Certificadora, o produto já nasceu nacional.

Comercializado inicialmente em cápsulas e através de e-commerce, o Café Nau tem grandes perspectivas para 2017.

Além de expandir sua venda em PDVs, já iniciada no Rio Grande do Sul, pretende chegar a São Paulo, com o produto também em grãos, em 2017.

O café inova inclusive na logomarca, com predominância da cor azul em vez do tradicional marrom e preto de produtos similares, e em sua comunicação, com estratégia desenvolvida pela TV1.Com.

Mariana Finco Chryssafidis, sócia e diretora de Marketing e Comunicação, conta os planos da nova empresa:

Como surgiu a ideia de lançar o café?

Nossa meta foi valorizar o café brasileiro, uma paixão dos sócios. Criamos uma marca com práticas modernas, enxutas e sustentáveis de produção e gestão. O café especial tem todo um processo de cultivo e produção diferenciado em relação ao café convencional.

A produção se limitará à versão cápsula?

Chegamos ao mercado no formato cápsulas compatíveis com máquinas Nespresso, mas teremos formatos para os outros métodos de preparo da bebida. Já no primeiro semestre de 2017, teremos Café Nau em grãos e outras novidades, com alta qualidade. Só trabalhamos com grãos 100% arábica, de origem única, isento de impurezas, com pontuação acima de 80 e de produtores certificados.

Além do e-commerce, como será a venda no ponto de venda?

Lançamos a marca com venda exclusiva na nossa loja virtual e entrega em todo o País. Agora em novembro, iniciamos a expansão de vendas para PDVs. Começamos em Porto Alegre. A presença em PDVs no Sul e Sudeste do Brasil é uma das metas de negócio para 2017.

Quando chega a São Paulo, maior mercado do país?

Somos uma empresa recém-chegada ao mercado. A maior parte dos clientes da nossa loja virtual é da cidade de São Paulo, mas vendemos para todo o Brasil. No primeiro semestre de 2017, ampliaremos também nossa presença em PDVs no Sul e Sudeste. Já estamos em negociação com uma rede de supermercado de alto padrão com presença na capital paulistana.

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UMA BATUCADA PARA CADA CLIENTE

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Chris: prêmios e conquistas

Dois anos depois de chegar a São Paulo para assumir o núcleo de marketing promocional do grupo Nove, de Recife, Pernambuco, Chris Bradley abriu a sua Batuque Promo em 2008, escorada num grande cliente, o Itaú Unibanco. Desde então, ela colecionou uma série de prêmios do setor, inclusive de Empresária de Marketing Promocional do Ano, em 2010. Hoje, a empresa de Live Marketing atua com 60 profissionais das áreas de criação, planejamento, produção de eventos, operações promocionais e atendimento. Entre seus clientes, além do Itaú, marcas como Rede, Honda, Pepsico, Disney, Dermacyd, Gomes da Costa e Wickbold. Nesta entrevista ao Blog, Chris conta como a sua Batuque atua no mercado promocional, diante das inovações tecnológicas.

Como a atividade promocional se diferencia atualmente na comunicação de marketing diante da integração de modalidades oferecidas por algumas empresas do mercado?

Para se diferenciar em qualquer ação, promocional ou não, é importante criar uma estratégia que tenha algo de novo, pensar fora da caixa. Mais do mesmo acaba passando despercebido, não aparecendo. A Batuque vem se destacando nas concorrências que participa porque estamos sempre antenados em trazer inovações para nossos clientes. Nossa área de planejamento está todo o tempo ligada nas novas tendências do mercado mundial.

O Marketing Promocional puro enfrenta concorrência acirrada das agências de evento, cada vez mais detalhistas, ou essa área ainda é muito importante nas empresas de Promoção?

A área de eventos também é uma ferramenta do Live Marketing. Promoção e eventos tem papéis importantes e diferentes, não concorrem entre si, se complementam. As marcas podem usar as duas ferramentas dependendo da estratégia de cada produto. Neste ano de crise, os eventos sofreram uma forte redução de verba, já as promoções, de uma forma geral, se mantiveram. A Batuque, por exemplo, teve um acréscimo de 10% na quantidade de promoções em relação a 2015.

Em razão do avanço da tecnologia qual o peso hoje das ações tradicionais, tipo raspe-ganhe, preencha cupom, etc, em relação à promoção digital que cresce vertiginosamente no mercado?

Hoje em dia tudo é mais rápido e simples. A tecnologia trouxe o avanço no formato de participação das promoções. Com isso, os formatos tradicionais estão deixando de existir. Por exemplo, não se usa mais raspadinhas físicas nos pontos de vendas e, sim, raspadinhas digitais. A tecnologia veio para facilitar a vida das agências e dos consumidores. Esse avanço agiliza a participação nas promoções deixando, o projeto mais atrativo e dinâmico.

Como você situa atualmente a Batuque no ranking de empresas de promoção do país?

Hoje a Batuque está entre as 10 maiores e melhores agências de país.

Algumas agências da sua área acabaram se associando a grupos multinacionais. Esse tipo de parceria faz parte dos planos da Batuque?

Nosso plano é crescer de forma segura e sustentável. Ter um grupo grande por trás pode ajudar a alavancar o negócio. Estamos abertos.

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SANTA CLARA VENCEU ONDA E FAZ 10 ANOS

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Zamboni e Campos: estratégia e resultados

Entre 12 startups lançadas na primeira década deste século na onda das butiques criativas, a Santa Clara é uma das duas únicas que sobreviveram. Mais do que isso, chega ao seu décimo ano de atuação crescendo, com duas novas unidades de negócios e apresentando crescimento de 15% ao ano. Depois de 8 anos independente, vendeu parte minoritária de suas ações para a rede M&C Saatchi, com sede em Londres, vencendo a crise e a acirrada concorrência de mercado. Em meio à comemoração de 10 anos de atuação, anuncia o lançamento da Santa Clara PME e Santa Clara Corporate e a conquista das contas da rede Outback e da Seguradora Tokio Marine. Com investimento de R$ 5 milhões e previsão de participação de 30% da receita em três anos, a Santa Clara PME está focada em anunciantes com verbas de até R$ 2 milhões, e a Corporate visa atuar com marcas no mundo digital. Sob o comando do CEO Ulisses Zamboni, do CCO Fernando Campos e do CFO Leo Ganem, que chegou para comandar as duas novas unidades e a diretoria de New Ventures, a Santa Clara coleciona cases de sucesso. Com uma carteira de 15 clientes, a agência atende marcas como Neosaldina, Multigrip, Nenedent, Nebacetin e Eparema, há 10 anos, Dona Benta, Sol e Petybon do grupo J.Macedo há 7 anos e o Quem Disse Berenice, do Boticário, há 6 anos. Fernando Campos, sócio e CCO da Santa Clara, responde ao Blog:

A Santa Clara nasceu na onda das boutiques criativas, em meio a 12 inaugurações simultâneas. Foi uma das 2 que sobreviveu. Qual foi a receita?

Acho que dá pra resumir a resposta em uma palavra: “Estratégia”. Desde o início nos preocupamos em compor a equipe com nomes que traziam visão estratégica para a marca, independente de serem nomes de Criação, Planejamento, Atendimento ou Mídia. Isso obviamente custou caro no início, quando a agência ainda tinha poucos clientes, mas foi exatamente esse “estofo” que permitiu à agência pleitear mais e maiores clientes, sustentando seu crescimento.

Desde o princípio a agência se posicionou como uma criadora de cases completos. Essa é a razão da relação duradoura com alguns clientes?

Sem dúvida. Isso é um traço original da agência, que a acompanha desde o primeiro dia, e segue imutável. Reputação é o nome do jogo, e isso se constrói com cases completos, não com uma ou outra peça, por mais brilhante e premiada que seja.

Que contribuições o grupo MCSaatchi proporciona à agência especialmente no que diz respeito às novas mídias e tecnologias?

Esse ainda é um processo que está começando, mas já percebemos que as maiores contribuições acontecem nas ferramentas e disciplinas “emergentes”: mobile, influenciadores, CRM, BI (business inteligence) e prototipagem.

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ZOOMIN.TV APOSTA EM INFLUENCIADORES

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Leal: 200 youtubers no Brasil

Maior produtora e distribuidora de vídeos online do Brasil, onde chegou há 5 anos, a Zoomin.TV investe em sua rede de grandes influenciadores com canais no Youtube, como o doutor Drauzio Varella, Catia Fonseca, Maurício Meirelles e Fabrizio Fasano, personalidades que já tem grande exposição na TV aberta. Desde a chegada do Country Manager Paulo Leal, há pouco mais de um ano, a empresa registra um significativo aumento de faturamento, número de clientes e novos negócios. Nesta entrevista ao Blog, o executivo fala sobre esse projeto:

Como surgiu a ideia da Zoomin.TV ter sua própria rede de influenciadores? É um modelo global da empresa?

A Zoomin.TV, além ser a precursora do vídeo online no mundo, produzindo e distribuindo mais de 14 horas diárias de matérias em vídeo para grandes publishers, comanda 2 mil youtubers no mundo em sua plataforma.

Para todos fornecemos treinamento, coaching, ensinamentos técnicos de gravação, verbalização e otimização digital, bem como a venda de publicidade ou monetização desses canais junto a clientes e anunciantes. Só no Brasil, a Zoomin.TV gerência 200 grandes youtubers para campanhas de native ads e branded content, bem como pre-rolls segmentados no YouTube dos nossos canais. Somamos mais de 200 milhões de views mensais no YouTube brasileiro e estamos em constante aprimoramento e treinamento de nosso time de YouTube Creation & Management.

Quem são esses influenciadores? Já faziam sucesso Internet?

Temos muitos influenciadores desconhecidos, mas com muita audiência. Como exemplos temos, os Loucos de Refri, Julio Coscielo, Raavaz, Senhor Vaquinha, entre outros. Todos esses com milhões de seguidores, mas ainda não são conhecidos na mídia. Por outro lado, temos influenciadores famosos na Zooomin.TV, como Mauricio Meirelles, Cátia Fonseca, Drauzio Varella, Fabrizio Fasano Jr. e Carol Fiorentino, esses últimos do programa Bake Off Brasil, do SBT. Ainda neste mês de outubro vamos anunciar mais dez novos famosos ligados à televisão brasileira. Nossa expertise é em conteúdo em vídeo, seja a forma ou plataforma que for.

E a produção de conteúdo, será feita em parceria entre Zoomin.TV e influenciadores?

Sim, nos próximos cinco anos vamos investir intensivamente nessa área. Estamos montando um Zoomin.TV Space, em São Paulo, em local seguro para os youtubers poderem gravar, ter aulas práticas de filmagem com professores, discutir estratégias de otimização, alavancagem digital e oportunidades de branded para grandes marcas.

Como serão agregados patrocinadores ou outros formatos publicitários a esses influenciadores?

Além do formato pre-roll em nossos canais no YouTube, que monitoramos, assim como a qualidade de entrega das campanhas, também fazemos muitos native ads, branded videos e virais. Estenderemos para mais de 80 publishers e sites que se adequem aos KPIs da campanha, ampliando a projeção e relevância da ação para outros canais, além do YouTube.

Já existe algum projeto entre os influenciadores da Zoomin.TV e marcas?

Estamos desenvolvendo projetos e ações para marcas como Heineken, Mondelez, Governo Federal, Bob’s e estamos com muita demanda pelas agências do mercado. É um admirável mundo novo em que a Zoomin.TV possui mais de 15 anos de experiência nesse ambiente. Com isso, podemos auxiliar e assessorar marcas e empresas para o melhor approach criativo envolvendo nossos influenciadores.

 

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JBS LANÇA ALIMENTOS PRONTOS BORDON

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Maria Eugênia: era preciso ir além

Marca de alimentos pertencente ao grupo JBS desde 2009, quando o conglomerado de Joesley Batista adquiriu o frigorírico Bertin, Bordon lança novos produtos prontos para consumo. Embalados no moderno sistema “pouch”, que maximiza sua vida útil, já estão nas gôndolas o feijão carioca com linguiça e com bacon, e as maioneses de frango e de legumes. Sem necessidade de refrigeração, as novidades servem de 3 a 4 pessoas por embalagem e devem ser colocadas na geladeira 2 horas antes do consumo. Maria Eugênia Rocha, gerente executiva de Marketing da JBS Carnes, fala sobre o lançamento.

Qual é o objetivo da empresa com esses novos produtos Bordon?

“A correria do mundo moderno levou os brasileiros à uma grande mudança nos hábitos alimentares. Anos atrás, quando a economia registrava forte crescimento, a alimentação fora de casa era a primeira opção dos brasileiros. Hoje, com a retração desse cenário, os consumidores passaram a buscar formas mais práticas e baratas de alimentação mas, principalmente, que não abalem o padrão ao qual estavam acostumados. É ai que o setor de industrializados se fortalece. A Bordon, tradicional marca de alimentos do grupo JBS, já tinha em seu portfólio produtos prontos para servir como os enlatados. Com esse portfólio, a competição era direta com produtos enlatados, mas que não são prontos para servir, como ervilha e milho. Era preciso ir além. Hoje, são poucas as empresas que exploram o nicho do produto completo, era um setor que precisávamos olhar e ganhar espaço”.

Qual a importância da marca Bordon no grupo JBS?

“A Bordon é uma tradicional marca do grupo JBS, responsável pelo setor de industrializados. Comercializa enlatados de fiambre, carne bovina, almôndegas e salsichas tipo aperitivo, Frankfurt e Viena, feijão carioca e feijão preto e, agora, os novos feijões e maioneses, prontos para o consumo. Vão do supermercado direto para o microondas ou geladeira e, depois, direto para a mesa”.

Que agência de publicidade vai atender Bordon?

“As ações e campanhas da marca Bordon são criadas pelos times de Marketing e Trade Marketing internos da JBS”.

O lançamento conta com campanha publicitária?

“A divulgação dos novos produtos Bordon será feita principalmente nos pontos de venda de todo o Brasil. Além disso, a marca continuará apoiando os importantes eventos da região Norte e Nordeste, como fez, por exemplo, no São João de Caruaru, no mês de junho”.

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“FUTEBOL NÃO É MÍDIA, É PAIXÃO”

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Gustavo Herbetta: ações inovadoras

Desde abril de 2015, quando assumiu a superintendência de Marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta promoveu uma profunda mudança no conceito da atividade focada no futebol. Com experiência em agências como DM9 DDB, Publicis, Dialog, McCann e Momentum, inclusive no mercado norte-americano, o profissional finalmente convenceu a diretoria do clube de que futebol não é mídia. Mais do que isso, que é muito caro quando utilizado como tal. “O futebol maltrata o anunciante. Não tem entrega a não ser a exposição da marca, mas que por si só não proporciona resultado em vendas”, explica. “Produto o público consome, mas não ama marcas. Ao contrário, o torcedor ama seu time, nas fases boas e ruins, e não o abandona nunca. Por isso temos que entregar paixão a quem paga para ter sua marca ligada a um clube”, diz Herbetta. Ele baseia seu trabalho em uma série de estudos, indicando que apenas 20% de uma torcida gigantesca como a do Corinthians, com mais de 30 milhões de fãs, efetivamente consome a marca do time. São sócios-torcedores, compram produtos licenciados ou têm seus filhos inscritos nas escolinhas de futebol do time. “É preciso atingir os outros 80% e, principalmente, o novo torcedor, aquele jovem que trocou a TV pelo computador, notebook ou smartphone. Que quer ver na Arena de seu clube ações inovadoras e não apenas entoar cantos tradicionais de torcidas organizadas. “O público do futebol está mudando e temos que mudar junto. Nosso departamento no Corinthians é praticamente uma agência de comunicação completa. Temos Atendimento, Criação e profissionais especializados em redes sociais”, explica. Atualmente, Gustavo Herbetta se dedica ao contrato do naming rights a ser anunciado em breve e que vem sendo discutido há 7 meses com o novo investidor. “Na verdade eles não querem o nome ou uma de suas marcas no estádio ou na camisa. Eles querem projetos inovadores, ativação, promoções, ou seja, tudo o que possa favorecer seus negócios no país. E é isso que estamos elaborando minuciosamente para apresentar ao público somente quando tudo estiver concluído. Esse contrato de naming rights vai comprovar nossa tese de que futebol não é mídia. É um agente transformador, uma plataforma importante para grandes marcas no mundo atual”, conclui.

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“AGORA É MARKETING, DEPOIS BUSINESS”

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Valente e produtos com imagem de Crô (Marcelo Serrado), mordomo de "Fina Estampa", novela de 2011

Lançado em junho do ano passado, o projeto #noveleiros, plataforma de engajamento da emissora com o público, já é um dos preferidos dos telespectadores e um dos mais visitados na Loja Globo. Uma das várias iniciativas da gestão de Sergio Valente, há três anos no comando da diretoria de Comunicação do Globo, #noveleiros também tem seu objetivo comercial, mas sem pressa, diz o publicitário nesta entrevista. “Queremos fazer um resgate da memória afetiva de quem viveu nossas histórias, de forma pop, contemporânea e com personalidade própria”, diz ele. Camisetas, canecas, cadernetas e capas de chave são alguns dos produtos disponíveis para venda.

A plataforma #noveleiros visa aumentar a integração da Globo com o público das novelas. Mas e a comercialização de produtos, é importante nesse projeto?

A comercialização é muito importante, é uma via de conexão, mas não o propósito. O que consideramos mais importante neste projeto é o potencial de ampliação da nossa conversa, da conexão que estabelecemos com o público. É o resgate da memória afetiva de quem se emocionou, se envolveu, de quem teve a sua vida marcada por um ou vários desses personagens, pelos bordões que fizeram parte – e que ainda farão parte– de uma época. O que virá depois dessa reconexão, desse resgate de memória? Aí cabe a gente cuidar disso. Os noveleiros são como uma sementinha, que se a gente regar e cuidar direito, vão se mostrar uma árvore cheia de frutos.

Qual o índice de preferência dessa plataforma entre as demais que a Globo administra no seu site de relacionamento com o público?

A demanda é bem equilibrada, não há um item que se destaque acima dos outros. De forma geral, os personagens mais recentes costumam gerar mais conexão com os jovens, e imaginamos que seja pela relação afetiva, por terem feito parte da vida deles. Mas ainda estamos começando este projeto. Primeiro, precisamos relembrar o quanto as pessoas já são apaixonadas por essas personagens incríveis que são a história da Globo e que fazem parte da história das pessoas. Por enquanto, os produtos são uma ferramenta desse resgate. Mas vemos um potencial enorme para lançarmos cada vez mais produtos e até, porque não, para licenciarmos nossas personagens para produtos de outras empresas.

Os telespectadores cobram frases e cenas de outras novelas que não estão incluídas no projeto. Noveleiros é constantemente atualizado? E qual o personagem que faz mais sucesso?

Sim, e esta é a beleza do projeto! O #noveleiros é atemporal, vivo, em constante evolução. Na medida em que novos bordões e personagens vão surgindo, temos a possibilidade de enriquecer ainda mais o nosso portfólio. Não dá para dizer um, mas o conjunto. Os bordões são personagens tanto quanto os desenhos, tudo isso serve aos propósitos que criamos para os #noveleiros: resgate de memória afetiva, ferramenta de conversa e produto para ser colocado à venda. Por enquanto estamos olhando mais para o marketing. Mas logo vamos olhar para o business.

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DIGITAIS DISPUTAM O 3º LUGAR

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Gabriel: otimizar as verbas

É consenso entre as, agências digitais que Isobar, do grupo Dentsu Aegis, e F.biz, do WPP, lideram esse mercado no país. A partir daí, e considerando um gap reconhecido pelos players algumas disputam com empenho o terceiro lugar. Entre elas, a AG2, Wunderman, W3Hauss, Cubocc e Lov. Uma nova agência, criada em 2011, também reivindica essa condição. Comandada por Gabriel Borges, um ex-profissional da Click e com aporte financeiro de Pedro Cabral, a Ampfy vem se destacando criando trabalhos para marcas como Mitsubishi Motors, SKY, GOL, Hospital Sírio-Libanês, Brilia, Garnier, Maybelline NY, Suzuki Veículos, M&M’ Henkel, Petrobras e Azeites Andorinha. Atualmente, opera escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília através de uma equipe com mais de 100 profissionais. Em entrevista ao Blog ele conta como pretende assumir a terceira posição do setor.

Ao contrário da maioria das empresas do mercado, a Ampfy registrou crescimento em 2015, A que você atribui esse resultado?

Acredito que nosso forte crescimento em 2015 foi fruto de dois fatores: nós nos preparamos para o cenário de dificuldades econômicas no Brasil, organizando nossa estrutura de investimentos. Além disso, com a diminuição dos orçamentos de publicidade dos anunciantes, vemos diversas marcas optando por aumentar seus investimentos no digital. Afinal, trata-se de um meio que favorece a otimização da verba, além de facilitar o maior controle dos resultados.

Em quatro anos a agência já consegue se destacar e se incluir entre as 10 maiores do segmento. As agências digitais estão cada vez mais atendendo seus clientes também no offline?

Esse é um movimento que temos observado. As fronteiras do online com o offline têm ficado cada vez mais difíceis de se identificar. Com isso, uma boa campanha acabando permitindo que diversos meios sejam utilizados. Por fim, poderemos separar as iniciativas das agências não mais como online e offline, mas como comunicação boa ou não.

Qual a importância da participação do Pedro Cabral na composição acionária da Ampfy? Em que sentido com sua experiência de Isobar ele ajuda no crescimento da agência?

Para nós, é um privilégio podermos contar com o investimento de um fundo que é liderado pelo Pedro Cabral. Ele foi um dos grandes protagonistas na construção do nosso mercado e, sem dúvida, tem uma sensibilidade muito grande para sinalizar para onde o futuro está caminhando. Tê-lo com um conselheiro na Ampfy favorece a aceleração do nosso crescimento, pois podemos contar com toda experiência dele para encontrar os melhores caminhos de evolução do nosso negócio.

A abertura de outros escritórios e o aumento do número de funcionários já indica uma atuação nacional da Ampfy?

Desde o lançamento da agência, nossa intenção sempre foi trabalhar com grandes anunciantes. Assim, pudemos construir a agência a partir de oportunidades de comunicação digital para marcas de projeção nacional. Naturalmente, algumas delas estão em mercados como Brasília e Rio de Janeiro, onde acabamos abrindo nossos escritórios além de nossa sede em São Paulo. Esse movimento é um sinal de nosso compromisso em sermos uma das operações líderes de nosso mercado e, para isso, entendemos que devemos focar em projetos de amplitude nacional.

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