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ONDE ESTÁ AUDIÊNCIA INFANTO-JUVENIL

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93% desse público acessa plataformas VOD. Netflix, YouTube e Disney+ são as preferidas.

Estudo da Kids Corp, plataforma de Marketing com foco em menores de 18 anos, mostra que quase a totalidade de crianças e adolescentes do país consome vídeos on demand.

O relatório da martech especializada no segmento menor de idade, com escritórios em Nova York, Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires e Montevidéu, indica o caminho das marcas para atingir esse público.

O levantamento foi baseado em em entrevistas realizadas com 14.750 crianças e adolescentes brasileiros, entre julho de 2022 e julho de 2023.

“O principal objetivo deste trabalho é refletir sobre as enormes oportunidades de segmentação que os anunciantes têm no ecossistema online, e quais as diferenças existentes em relação a formatos em declínio, como a TV”, diz Nicolás Cáceres, Head de Estratégia e Inovação.

“Por meio de dados concretos é possível entender com precisão como o público de crianças e adolescentes se comporta. Quais os hábitos de acordo com o nível socioeconômico, e constatando que esse público consome duas vezes mais conteúdo online do que offline, sendo o Video On Demand e o Gaming as principais atividades que realizam em seu tempo livre”, explica.

Entre as constatações do estudo, descobriu-se que oO consumo de vídeo online no Brasil é três vezes maior do que o offline (93% vs. 26%). Que em média, os menores de idade usam 3 plataformas de VOD para assistir séries e filmes, sendo Netflix (68%), YouTube (66%) e Disney+ (34%) seus favoritos. Também que quanto maior o nível socioeconômico, maior o consumo digital do que off-line (TV aberta/a cabo). Que os anúncios favoritos são visualizados digitalmente e têm um impacto na intenção de compra. E que o entretenimento de videogame supera a audiência da TV aberta/a cabo (61% contra 23%) e, em média, crianças e adolescentes dedicam 86 minutos diários à atividade.

“Pela primeira vez na América Latina, graças à nossa tecnologia de dados, as marcas podem planejar suas estratégias de investimento em mídia para o público infanto-juvenil, com o entendimento de que existem diferentes hábitos de consumo de acordo não apenas com interesses, mas também com níveis socioeconômicos”, lembra Cáceres.

“Com base no conhecimento específico de onde os públicos estão conectados, os anunciantes podem escolher precisamente em qual plataforma veicular mensagens publicitárias. Por exemplo, para vender um produto de alto valor, desenvolvido para crianças de alto nível socioeconômico, é fundamental entender que esse público poderá ser encontrado de forma mais eficiente em um tablet, consumindo vídeos em plataformas de VOD ou jogando. Por outro lado, se o que se deseja é comercializar um produto massivo e de baixo preço, faz sentido continuar anunciando na TV aberta, onde ainda se tem alcance junto a crianças com menor nível socioeconômico, mas com a possibilidade de segmentar especificamente em quais canais e em quais horários específicos eles estão presentes”, conclui o executivo.

Para acessar o relatório completo, clique aqui.