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“MARCAS IMORTAIS” RESGATA ÍCONES

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Executivos do grupo apresentam projeto com Kichute

Kichute é a primeira das inúmeras marcas icônicas do mercado brasileiro objeto de trabalho de revitalização lançado pelo grupo Alexandria.

O projeto de ESG “Sociedade das Marcas Imortais”, visa resgatar do adormecimento marcas tradicionais que tiveram fases grandiosas junto ao público do país.

Ao completar 15 anos de atuação, o grupo Alexandria apresenta essa ação para marcas que, por várias razões, estejam inativas ou desatualizadas frente aos desafios contemporâneos de comunicação.

Inúmeros estudos atestam o valor da nostalgia como benefício emocional capaz de atrair e fidelizar a relação entre consumidores e marcas. Prova disso é o fato de que, em diversas pesquisas, em certas categorias ainda figuram como top of mind marcas que sequer existem atualmente.

“Acreditamos que as marcas icônicas têm um papel na sociedade, e queremos colocar nossa expertise e experiência à serviço da manutenção e preservação de ícones da cultura popular”, diz Solange Ricoy, sócia-fundadora do Grupo Alexandria.

“Mapeamentos de tendências mais recentes têm apontado a valorização ao vintage ainda mais forte desde o advento da pandemia, reflexo da busca subjetiva das pessoas por portos seguros. Marcas imortais, hoje adormecidas no mercado, mas presentes na cabeça e no coração dos consumidores, merecem uma segunda chance”, avalia Solange.

Kichute foi ícone de gerações de garotos que, entre os anos 70 e 80, jogavam peladas inspirados pelo futebol arte que levou o país a ser considerado o melhor do mundo.

Recentemente licenciada das Alpargatas pela Justa Holding, a marca saiu de circulação em nos anos 90, período em que as principais marcas internacionais de chuteira passaram a operar no país.

Formado pela consultoria de branding Alexandria, o escritório de design Pharus e a rede de agências de publicidade Isla, o grupo trabalhará no resgate integral da marca Kichute, oferecendo o desenvolvimento de posicionamento e arquitetura de marca, revisando o logo, a identidade visual, diretrizes de desenvolvimento de produto e criação de campanha de comunicação.

“A intenção é relançar a marca com uma proposta de valor que faça jus à sua história e espaço afetivo para quem a conheceu, mas atualizada com um storytelling contemporâneo capaz de tocar o coração das novas gerações. Kichute merece ser conhecida pelos garotos e garotas de hoje”, explica.

“Estamos muito felizes em inaugurar o projeto da Sociedade das Marcas Imortais, principalmente porque há uma compreensão mútua entre nós e a Alexandria sobre o valor e a memória afetiva que Kichute tem para povo brasileiro, e a importância de valorizar e impedir o esquecimento dessa marca. É muito animador ter essa parceria com a Alexandria, dada sua capacidade de verdadeiramente extrair o DNA de uma marca tão forte e trazê-lo para a atualidade”, declara Júlia Maringoni, co-fundadora da Justa Holding.

Esta não é a primeira vez que o grupo trabalha com o objetivo de despertar uma marca emblemática de seu adormecimento. Em 2015 a Alexandria trabalhou junto com as Alpargatas no reposicionamento da marca de tênis Rainha, vendida logo após, com um projeto total de rebranding.

No mercado argentino o grupo trabalhou em 2012 em um projeto para o grupo Cepas Argentinas, líder de mercado no segmento de bebidas alcoólicas, que comprou a marca de licor popular Amargo Obrero.

Foram desenvolvidos o reposicionamento para revitalizar a marca, a identidade visual e a campanha. Anos depois, animada com o sucesso do projeto, Cepas Argentinas comprou outras três marcas icônicas: Esperidina, Hierro Quina e Pinerol, que também foram revitalizadas em trabalho de branding e comunicação realizado pela consultoria e pela Isla.