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PRÓDIGO INVESTE EM STORYTELLING

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Jean-Louis Manzon e Júlia Passaro

Com foco em inovação de storytelling audiovisual, a Pródigo Filmes anuncia o lançamento da startup 1647. Objetivo é atuar como B2B para ajudar marcas a alavancar, aprofundar e alimentar sua conexão de longo prazo com o público.

A startup traz, num único workflow integrado e apoiado em dados, toda a cadeia de produção, desde pesquisa e estratégia a planos de distribuição, indo até a medição dos resultados.

À frente da 1647 está Jean-Louis Manzon como managing director. Ele foi publisher da revista Vice e editor chefe de redes sociais do UOL. A gerente de projetos é Júlia Passaro, que vem de experiência nos EUA, com passagens pela Atlantic Records e pela Uptone Pictures.

A 1647 é movida a deep data, uma combinação de dados, territórios e conexões. Juntas formam o que se chama de mapas afetivos, que permitem ao time  antecipar movimentos culturais, tomando decisões assertivas na construção de estratégicas, assets criativos e sistemas de distribuição.

A 1647 tem acesso imediato aos meios e profissionais da Pródigo Filmes. Com mais de 20 anos no mercado, a produtora apresenta uma lista extensa de projetos de sucesso, seja em publicidade ou seja em entretenimento, como “Cidade Invisível’ e ‘Coisa Mais Linda”, séries produzidas para a Netflix.

“Ao mesmo tempo que tem o apoio da estrutura sólida da Pródigo, como startup, a 1647 tem liberdade pra inovar em todas as fases do processo de produção audiovisual”, diz Beto Gauss, coCEO da Pródigo.

“Mais que inovar em entregas, modelo de produção ou de negócio, o mais importante é inovar nos talentos. É em projetos inovadores que está a grande oportunidade de apostar em pessoas com as formações mais diversas, com novos pontos de vista, e abrir portas pra quem não teria espaço de outra maneira, apoiando-as com experiência e estrutura pra realizarem audiovisual no mais alto nível”, conclui Gauss.

Durante a pandemia, o ecossistema de consumo de mídia evoluiu o que levaria dez anos para acontecer. Hoje, todas as pessoas são veículos. Junto a salas de exibição, games, streamers, TV aberta ou fechada, influenciadores, criadores e outros, é um cenário cada vez mais complexo e fragmentado. Tudo é híbrido e volátil.

Olhando para o cenário amplo, o mercado do entretenimento seguiu crescendo. Dados da 22ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2021-2025, da PwC, apontam que, no Brasil, esse mercado deve crescer 5% ao ano até 2025, movimentando US$ 38 bilhões.

A 1647 vai atuar através de mapeamento cultural, insights e estratégia, criação e produção audiovisual para as mais diversas plataformas e janelas, desde as telas grandes até o que nos oferecem social media, games e outros beta.

“Confiança é chave na relação entre público o criador audiovisual. Só que, entre infestação de fake news, brigas nas redes sociais e a política, a confiança está em crise. E os códigos e condutas para reconstruí-la são diferentes dos de dois anos atrás”, analisa Jean-Louis Manzon.

“Por outro lado, nunca houve tanta demanda do público por storytelling de qualidade, nem tanta oferta. Se o público decidiu confiar a você o tempo dele, trair essa confiança entregando algo que não o enriquece é desastroso. Temos um novo zeitgeist (espírito de época) hoje, em especial para a gen Z, de uma vida sempre em beta, em protótipos, que molda todas as suas relações, seja trabalho, amor, cultura, família. O que a gente quer imaginar e ajudar a moldar é a cara dessa cultura, nesse framework radicalmente novo, aberto e sem linearidade na trajetória”, acrescenta o executivo.

“Marcas que geram valor para o público geram valor para si. O entretenimento oferecido com qualidade será recompensado pela audiência com mais negócios e/ou lealdade”, avalia Júlia Passaro, gerente de projetos.