FIAP 50 ANOS

CEO RELEMBRA DESTAQUES DO BRASIL

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Marcet: Bombril e Havaianas

Um dos três países de maiores conquistas nos 50 anos do Festival Ibero Americano de la Publicidad, que realizará edição comemorativa de forma online a partir de Miami em 7 de outubro, o Brasil tem seus grandes trabalhos lembrados pelo CEO do Festival, Daniel Marcet.

Filho de Pedro Marcet, por muitos anos o diretor geral do FIAP, Daniel tem ligações com a publicidade brasileira, onde passou um período atuando como redator da DPZ.

Por essa razão, sua primeira menção vai para “Bombril”uma das campanhas memoráveis que levou o país a integrar com Espanha e Argentina o grupo das nações mais premiadas do evento.

“Essas campanhas tiveram o poder de fazer  com que os consumidores se apaixonassem pelas marcas, pela consistência na mensagem e pela permanência no tempo”, diz Daniel.

Para ele, essa é a característica principal da famosa campanha de Bombril, criada por Washington Olivetto e produzida por Andrés Bukowinski, Recorde no Guinness com mais de 400 comerciais veiculados ao longo de 40 anos, é um verdadeiro ícone da cultura popular brasileira.

“A campanha transformou Carlinhos Moreno, “O Garoto Bombril”, em um dos personagens mais cativantes da televisão de seu país. Aliás, Washington Olivetto é talvez o criativo que mais campanhas transformou em cultura popular. Um dos mais brilhantes publicitários do mundo, que sempre soube integrar a música popular em suas mensagens, dando-lhes uma verdadeira identidade própria e criando uma forte corrente afetiva e de pertencimento por parte dos consumidores”, afirma Marcet.

Como ele lembra, Havaianas é outra marca que conseguiu se reposicionar pela criatividade de suas mensagens publicitárias, tornando-se uma cultura popular e ícone.

“Havaianas é amada e reconhecida em todo o mundo como um emblema indiscutível do Brasil. A visão e determinação de Rui Porto, diretor de Comunicação da Alpargatas, juntamente com a criatividade da Almap BBDO, liderada por Marcello Serpa, tornaram possível que um produto barato e historicamente utilizado pelas camadas populares do Brasil, se reposicionou graças a um forte trabalho artístico, campanhas coloridas e disruptivas”, completa.