“Aí você me pergunta: isso é verdade?”, e eu respondo: “O que importa?” A frase assina o videocase “Memórias”, que comemora os 25 anos da Play it Again, uma das mais premiadas e importantes produtoras de som do mercado publicitário brasileiro. Ela também ilustra as cartas manuscritas que contam as 100 histórias que Arthur “Tula” Minassian escolheu para retratar sua carreira de músico e empresário. A ação de marketing direto, criada pela NBS, tem como público-alvo os 100 principais publicitários do Brasil. Cada um deles também recebeu em forma de pendrive, feitos à mão, 100 peças de instrumentos da vida da Play. Cada uma delas é o personagem especial da história de Tula e da produtora. Um trabalho inovador e significativo da agência em homenagem ao produtor musical. Criação de Tammy Ayres, Marcos Botelho e Carlos André Eyer, com direção criativa de Cassio Faraco, André Lima e Eyer. Produção do videocase da W3 Filmes, com direção de Rafael Bergamini. A trilha é de Pedro Jaguaribe e a locução de Ronaldo Tapajós, o locutor oficial do Canal Telecine.
Paulo Giovanni, CEO da Leo Burnett, vai acumular o cargo de chairman da Publicis Worldwide no Brasil. Nessa função, se reportará diretamente a Arthur Sadoun, CEO da Publicis Worldwide. “Trabalharei com o Paulo como um parceiro e como um conselheiro. Ele é um verdadeiro empreendedor com um incrível espírito de liderança e sua atuação sem dúvida alavancará ainda mais as grandes agências e talentos que fazem parte da Publicis Worldwide no Brasil”, diz Sadoun. Giovanni, por sua vez, afirma que está motivado em trabalhar com um grupo composto por agências que possuem profissionais excepcionais e clientes de primeira linha. A Publicis Worldwide no Brasil é composta por mil profissionais e nove agências: Publicis Brasil, Salles Chemistri, Publicis Dialog, Talent, DPZ, Taterka, AG2 Publicis Modem, Digitas e Razorfish. No País, trabalha com clientes como Nestlé, P&G, L’Oréal, Sanofi, GM, Santander, Vivo Telefonica, Toyota, McDonald’s, Renault, Bradesco, Vale, Petrobras, BRF, Ipiranga, NET, Itaú e Natura, entre outros.
O Clube de Criação de São Paulo encerrou a edição 2014 de seu vitorioso festival com mil e 200 convidados, 83 peças premiadas com Estrela e 200 incluídas no seu 38º Anuário, assinado por Marcos Medeiros e André Kassu, sócios brasileiros da Crispim, Porter + Boguski, que este ano ganhou uma versão digital. Mais do que isso, o evento reuniu personalidades de agências, veículos, anunciantes e fornecedores numa extensa e interessante programação de debates coordenada pela jornalista Laís Prado. Os 102 jurados das várias categorias de prêmios concederam 20 Estrelas de Ouro, 30 de Prata e 33 de Bronze, e a F/Nazca S&S foi a agência mais premiada, seguida pela Almap BBDO. O Hall da Fama do CCSP ganhou como novos membros Júlio Cosi Jr, in memorian, Ana Carmem Longobardi e Camila Franco. O Anunciante do Ano foi a Fiat, representada no evento pelo seu diretor de Publicidade e Marketing de Relacionamento, João Ciaco. A dupla da Miami Ad School/ESPM conquistou o prêmio Estudantes, com o case “Connect Player”. Além da premiação tradicional, o CCSP entregou a Estrela Preta, dedicada à idéia mais ousada do ano, ao case “Speaking Exchange”, da FCB Brasil para o CNA, e a Estrela Verde, para a melhor campanha social, ao “Enterro do Bentley”, da Leo Burnett para a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. A seguir, Fernando Campos, presidente do CCSP, responde ao Blog:
O total de 83 estrelas e 200 peças anuário estava dentro das expectativas de premiação deste ano?
Sim. Na verdade não há um “número mágico”, nem uma meta. Existe sim uma percepção de que, a não ser em um ano espetacularmente criativo, não existam ouros em todas as categorias, e mesmo que haja um número de categorias sem premiados. O critério do júri do CCSP é notoriamente rígido e queremos mantê-lo assim.
Como festival você acha que o CCSP cumpriu a missão de oferecer palestras e debates dos temas mais atuais do mercado?
Completamente. E mais: cumpriu a missão de trazer referências importantes de fora do universo publicitário, para que possamos respirar mais e melhor do ponto de vista criativo.
Nos últimos anos as agências brasileiras mais premiadas em festivais internacionais têm sido a Almap, Ogilvy, Leo Burnett e FCB. O resultado do Anuário foi um pouco diferente. A que você atribui isso?
A uma série de fatores. Um deles é a decisão de cada agência sobre onde investir seu budget de festivais. A concentração do budget de uma agência em Cannes pode provocar sim uma diferença entre o resultado neste festival e em outros, claro. Outra coisa é o critério de cada júri, que é soberano. Um argumento que não pode jamais ser considerado é “mas essa peça ganhou em Cannes”, como argumento de defesa para “subir” a premiação de uma peça. Ora, se fosse assim nem precisava juntar um júri, certo?
Você acha que o anuário digital vai acabar com a versão original impressa?
Acho que vai “resignificar” de vez o impresso. Antigamente o impresso era símbolo e ferramenta. Ele foi, pouco a pouco, deixando de ser ferramenta, com a facilidade crescente de buscar referências e inspiração na plataforma digital. Agora, o anuário digital retoma o papel da ferramenta e deixa o impresso livre pra ser um belo e importante símbolo. Mas não acredito que a gente continue imprimindo um monte de anuários em papel no futuro. Será uma tiragem cada vez mais limitada e especial.
Produzido pela Paranoid, com direção de Fabiana Serpa e fotografia de Paulo Vainer, o videoclipe “Café Preto” lança o novo disco da banda Holger. O roteiro é da diretora Fabiana Serpa e da redatora Ana Carolina Reis e o filme é estrelado pela atriz Luisa Moraes. Ela intercala com os integrantes da banda cenas de uma goteira que se transforma em chuva e inunda o ambiente. “Fiquei muito surpresa com a interpretação da banda. Eles se envolveram em cada cena e literalmente mergulharam de cabeça na própria música. Acredito que conseguimos traduzir a letra em imagens fortes, passando a mesma profundidade e intensidade dos versos”, diz a diretora Fabiana Serpa. No ápice da saturação, a personagem decide reagir, puxa um “ralo” no meio da sala da casa e assume o controle da situação. Ao amanhecer, tudo está seco, plantas e flores surgem por todos os lados. O filme foi produzido em uma única diária no estúdio Cia de Cinema em São Paulo, onde o cenário foi criado dentro de um tanque. “Café Preto” é a estreia de Fabiana Serpa na direção de videoclipes. A diretora começou a carreira em Londres, onde se formou em design gráfico e fotografia pela Central Saint Martins e trabalhou como motion designer. Após cinco anos, voltou ao Brasil para trabalhar na Vetor Zero/Lobo antes de chegar à Paranoid.
Martín Mercado, que atuava há seis anos como diretor geral de Criação da Y&R Argentina, associa-se ao grupo McCann- Erickson e abre a Mercado McCann em Buenos Aires. O profissional já atuou pela agência entre 2002 e 2004, quando criou o comercial “Para Todos”, de Coca-Cola, transformado em ícone global da marca. Eleito o melhor filme publicitário dos últimos 30 anos da Argentina, “Para Todos” foi incorporado ao Hall of Fame da Coca-Cola em sua sede mundial, em Atlanta, nos Estados Unidos. Objetivo é atuar como uma agência global criativa com base na Argentina, mas com autoridade e talentos capazes de trabalhar com marcas multinacionais em qualquer parte do mundo. Além de homônima de seu sócio, agência inspirou seu nome nos mercados que com seu romantismo se contrapõem às grandes redes de varejo. “Quero que este seja um espaço onde gente talentosa encontre seu lugar, onde possa respirar e inspirar, seja cliente, criativo, planner, atendimento ou o que for. Um Mercado, ainda que este seja meu sobrenome, não é algo personalista. É um lugar formado por muita gente valiosa. A McCann nos deu toda a liberdade de acessar todos os seus recursos para criar valor e oportunidades para seus clientes e para os nossos. Estamos muito entusiasmados”, disse Martín Mercado. “Gosto muito do trabalho do Martín Mercado. Sua paixão pela cultura popular me encanta. Não tenho dúvida de que, da sua sociedade com o McCann WorldGroup, surgirá uma agência boa para todos, profissionais e clientes”, conclui Washington Olivetto, Chairman Criativo do McCann Worldgroup para América Latina e Caribe.
Primeira campanha da Africa para a Heinz do Brasil destaca liderança mundial da marca no segmento de Ketchup. Comercial “Masterbrand” visa estabelecer um diálogo mais próximo com o consumidor do País. “Trata-se de um divisor de águas, que introduz um novo posicionamento”, diz Sergio Eleutério, gerente de Marketing da empresa. “Nos colocamos como uma marca global de alimentos, que entrega sabor e qualidade únicos, embasados por uma história e atributos que só a Heinz tem”, explica. A Heinz tem 140 anos de história e atua em mais de 200 países. Além do Ketchup, ícone da empresa, a Heinz, oferece aos brasileiros um portfólio com diversas opções em molhos e extrato de tomate, mostarda, maionese, molhos especiais e papinhas para nutrição infantil. Com o conceito “Ninguém faz melhor que Heinz”, a campanha utiliza uma imagem pop bem humorada. “Heinz é uma marca icônica. E nossa campanha foi baseada em ressaltar a qualidade dos produtos e, tecnicamente, resgatar o shape dos rótulos, presente em toda a comunicação”, informa Sergio Gordilho, copresidente e diretor geral de criação da Africa. A conta foi conquistada em junho, após processo de concorrência global. Conseguimos imprimir a concepção artística e criativa indicada pela agência”, comemora Pablo Fusco, diretor de cena da Side Cinema, produtora responsável pelo filme. Criação de Nizan Guanaes, Sergio Gordilho, Paulo Coelho, Guigo Oliva, Rafael Gil, André Marques, Miriam Malta, Roberto Kilciauskas e Bernardo Romero, com direção criativa de Gordilho, Coelho e Rafael Merel. Fotografia de Leonardo Crescenti e Ben Battersby. Som da Satélite Áudio.
Nos próximos anos, uma infinidade de robôs vai entrar de vez em nossas vidas. Talvez até se torne uma febre semelhante à gerada pelos “Tamagochis”. Eles devem vir em formas mais humanizadas e ativos no cotidiano das pessoas, auxiliando em todo tipo de tarefa. Essa é uma das constatações de Nagib Nassif Filho, diretor Executivo da Bolha, estúdio paulista de inovação digital que há quatro anos cria e produz produtos para agências e anunciantes. Ele participou recentemente da edição 2014 do MakerCon, evento realizado nos Estados Unidos sobre inovação tecnológica. “Os robôs já estão presentes em nossas vidas de inúmeras formas, desde aspiradores de pó até assistentes pessoais. A impressora 3D já é uma realidade para a maioria das pessoas. Agora é a vez de utilizarmos esta tecnologia para coisas mais próximas do nosso sentimento de utilidade comum. Carros impressos em 3D, casas inteiras impressas e muito mais”, diz Nassif. “Já estamos vivendo uma Era na qual não só grandes marcas, como Apple, Samsung e Sony, lançam produtos inovadores no mercado. Agora, cidadãos comuns podem fazer o mesmo e isso está se multiplicando em uma velocidade espantosa”, afirma. Segundo ele, inicialmente pequenos grupos de engenheiros desenvolviam plataformas Open Source de hardwares para que algumas pessoas pudessem evoluir seus protótipos de forma simples e econômica. “Esse segmento foi ganhando cada vez mais adeptos de todos os tipos e mercados. Agora, alguns gigantes, como a Intel, estão acordando para esta realidade e fabricando suas próprias plataformas Open Source de desenvolvimento”, finaliza.
A Associação dos Profissionais de Propaganda divulgou a relação dos premiados com o troféu Garra do Galo 2014. Evento da 18ª edição do seu Prêmio de Contribuição Profissional será realizado no dia 20 de outubro no teatro Raul Cortez, sede da Fecomércio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). Instituído em 1997, o prêmio visa destacar o trabalho de profissionais que durante o ano mais contribuíram com o desenvolvimento do mercado publicitário nacional. “O Prêmio Contribuição Profissional se diferencia das demais premiações do segmento publicitário por ser um tributo à carreira dos profissionais que efetivamente colaboram para o desenvolvimento da indústria da comunicação. São pessoas que doam parte de seu tempo para compartilhar experiências e conhecimentos com estudantes e professores de publicidade, bem como outros profissionais, por meio de palestras, ministrando cursos ou promovendo a atualização e a valorização destes. São profissionais que fazem o nosso mercado se tornar cada vez melhor para trabalhar”, diz Ênio Vergeiro, presidente da APP.
Desde janeiro na VML/Y&R de Nova York, Suzana Apelbaum deixa a agência para assumir a direção de Criação do Google, também na Big Apple. Suzana começou sua carreira como redatora, no Rio de Janeiro, já em uma das pioneiras agências digitais do País. Ela chegou a São Paulo no ano 2000 para atuar na maior do segmento, a Click. Depois trabalhou na JWT e em 2005 aceitou o desafio de implantar uma cultura digital de excelência na agência de Nizan Guanaes. Seu desempenho e prêmios na área a levaram a se associar à Hello Interactiva, do grupo ABC, assumindo o cargo de CCO. Há quatro anos ela iniciou sua trajetória internacional na Strawberry Frog de Nova York. Depois passou dois anos na Anomaly, até chegar à VML/Y&R. Em sua galeria de prêmios, Suzana coleciona 19 troféus entre Leões de Cannes , Pencils no One Show e um Grand Prix do London Awards. Foi jurada dos principais festivais internacionais, como Cannes, One Show, Andy Awards, D&AD, Effies e Fiap. Seu mais recente e vitorioso projeto foi o “Bebedouro Falante”, para a Partnership for a Heltier America
Esse é o nome do novo projeto de Jader Rossetto, criativo que no último mês de agosto deixou a sociedade com a carioca Agência 3. Rossetto permaneceu um ano naquela agência, quando tentou implantar e viabilizar escritórios em São Paulo e Brasília. Antes, foi sócio de Woody Gebara na WoodyCom Rossetto. Profissional premiado, o gaúcho Rossetto também já atuou na DM9, Fischer, Garage, We e Euro RSCG e durante esse período conquistou 28 Leões no Festival de Cannes. Nos últimos anos, Rossetto fez sucesso com os cases “NetShoes” e “Cerveja Proibida”. Seu parceiro na nova empreitada deverá ser Renato Loes, ex-presidente da Dentsu Brasil, cargo que deixou no primeiro semestre para Mário D’Andrea. Loes comandou a agência brasileira da multinacional japonesa durante três anos. Antes, presidiu a Leo Burnett, onde modernizou a comunicação da Fiat no País e conquistou títulos de Agência do Ano para o escritório brasileiro da rede. Com 35 anos de carreira publicitária, Loes também passou por outras importantes agências como JWT, McCann Erickson e Young & Rubicam.