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PROPEG RESPONDE COM COMUNICADO

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Com relação à matéria “Recurso e Diligência Ameaçam Concorrência”, referente ao processo de licitação de agências para atender a conta da Petrobras, a Propeg enviou o seguinte comunicado:

“A Propeg informa que está preparada para todas as etapas exigidas na concorrência da Petrobras.

A agência possui processo de compliance devidamente regulamentado por empresa de auditoria internacional, atestando todas as práticas de sua boa governança”.

O documento remete à informação de que na fase de Duo Dilligence de Integridade, a Propeg seria avaliada pela sua citação na operação Hidra de Lerna da Polícia Federal.

A DPZ&T, outra vencedora do processo, e citada em recurso por suposta identificação de proposta, preferiu não se manifestar, já que os contra-recursos estão sendo julgados. … Continue lendo “PROPEG RESPONDE COM COMUNICADO”

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RECURSO E DILIGÊNCIA AMEAÇAM CONCORRÊNCIA

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Proposta identificada e Duo Dilligence de Integridade podem mudar resultado da Petrobras

Vencedoras da concorrência da conta publicitária da Petrobras, que prevê investimento de R$ 550 milhões nos próximos dois anos, DPZ&T e Propeg enfrentam recursos e avaliações para serem confirmadas.

O processo da estatal, dona da maior verba de comunicação do setor público do país, encontra-se em fase de recursos e ainda vai realizar a chamada fase DDI, ou Duo Dilligence de Integridade.

Conforme informações do mercado, a proposta identificada da DPZ&T, o que não é permitido pelas normas licitatórias, está sendo avaliada, e envolvimento da Propeg na Operação Hidra de Lerna da Polícia Federal, ramificação da Lava-Jato, deflagrada em outubro do ano passado, deve ser alvo da DDI.

A agência Heads, que dividia a conta da Petrobras com NBS, ficou em terceiro lugar na concorrência, e a Ogilvy Brasil em quarto. … Continue lendo “RECURSO E DILIGÊNCIA AMEAÇAM CONCORRÊNCIA”

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QUANDO VOCÊ VÊ, MUDOU DE AGÊNCIA

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Menos de 24 horas após a NBS anunciar que estava abrindo mão da conta do CCAA, cliente há 7 anos, a Ogilvy divulga a conquista da marca.

Em janeiro, enquanto a NBS lançava o novo conceito “Quando você vê, está falando inglês”, a rede de escolas de idiomas já havia acertado a transferência de sua publicidade.

O mesmo conceito já havia sido utilizado anteriormente pela Wizard, cliente da MultiSolution, em campanha de 2010, o que gerou reclamações. … Continue lendo “QUANDO VOCÊ VÊ, MUDOU DE AGÊNCIA”

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CAMINHO ABERTO PARA O RETORNO

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Vivo assina comunicado com Cris Duclos isentando a executiva

Cris: 6 meses de luta

Seis meses depois de ser envolvida por notícias na imprensa em supostas irregularidades de conduta, a ex-diretora de Comunicação e Imagem da Vivo, Cris Duclos, publica anúncio com assinatura da empresa refutando qualquer acusação.

Com isso, segundo sua assessoria de imprensa, ela se prepara para voltar ao mercado de trabalho o mais breve possível.

Sua demissão da operadora, conforma esclarecido no comunicado veiculado no jornal “Valor” desta terça-feira (27), não ocorreu por justa causa e seguiu os trâmites regulares, inclusive com pagamento de devida indenização.

Comunicado: clique para ampliar

No último mês de junho, sua saída da Vivo gerou especulações sobre superfaturamento de comerciais e pagamentos indevidos. Uma nota no UOL, apagada em seguida, e um artigo em um Blog do jornalista gaúcho Políbio Braga, desencadearam uma sucessão de boatos e rumores, todos desfavoráveis à executiva.

Em setembro, devido à falta de posicionamento da empresa, Cris entrou ação contra a Vivo, solicitando reintegração do cargo. Em setembro, após audiência com as partes, o Tribunal do Trabalho de São Paulo concluiu que não houve justa causa, o que anúncio de hoje é reconhecido oficialmente pela empresa.

“Chegamos a um consenso com a Vivo para encerrar definitivamente os boatos envolvendo meu nome que circularam na imprensa e nas redes sociais”, comemora ela.

O prejuízo moral, profissional e familiar da executiva, uma vez que seu marido, o criativo Ricardo Chester chegou a ser citado em notícias sem fundamentos, é incalculável. Possíveis ações de ressarcimento podem surgir agora, com o aval de decisão judicial.

Na época de seu desligamento da Vivo, Cris Duclos analisava proposta de importante empresa multinacional da área de tecnologia digital, o que acabou não se concretizando em razão da divulgação dos boatos.

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PRAZOS DE PAGAMENTO SUFOCAM O SETOR

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A imposição monocrática de condições e prazos de pagamento por parte de algumas das grandes empresas anunciantes está tornando cada vez mais capenga a cadeia da comunicação publicitária e levando à uma situação insustentável os prestadores de serviços.

Se já estava difícil atender demandas com prazos de 90 dias para quitação de orçamentos, novos prazos que se estendem por 120 e em alguns casos a até 210 dias, tornou essa relação inaceitável.

A justificativa de adequação à concorrência de mercado e necessidade de redução de custos, não se sustenta quando se verifica que a produção publicitária representa apenas 5% das verbas de marketing, enquanto o volume de 80% é aplicado em compra de mídia e saldado a curto prazo junto aos veículos de comunicação.

Acordos para antecipação de 50% do orçamento para custos imediatos começaram a ser feitos no II Fórum da Propaganda em 2003 e reafirmados no III Fórum de Produção Publicitária, há 5 anos, nunca foram cumpridos.

Diante desse cenário, várias produtoras de imagem e som, empresas de eventos e promoção estão em iminência falimentar.

ABA não se envolve

Sandra: livre negociação

“Na verdade, não participamos do III Fórum de Produção Publicitária, pois não concordamos com as premissas na época. Defendemos a livre negociação. As negociações são livres e são de responsabilidade das empresas e fornecedores, pois os prazos são previamente acordados”, posiciona-se Sandra Martinelli, presidente executiva da Associação Brasileira de Anunciantes.

ABAP: agências também sofrem

Consultor Jurídico da Associação Brasileira das Agências de Propaganda, o advogado Paulo Gomes lembra que estas, como intermediárias das notas fiscais emitidas pelos fornecedores, também só recebem seus honorários no prazo estipulado pelos clientes.

Gomes: significativos

Em preparação do IV Fórum da Propaganda, previsto para março de 2017, a ABAP lamenta que acordos celebrados na segunda edição do evento, em 2003, não estejam sendo cumpridos.

Como explica o Dr. Paulo Gomes, as agências associadas são orientadas a ‘insistir’ com os anunciantes sobre a necessidade de realizarem pagamentos por serviços nas formas estabelecidas, com 50% de adiantamento, já que as produtoras são obrigadas a cumprir prazos com profissionais contratados regidos por dissídio coletivo.

Ele ressalta, porém, que esse desvirtuamento de conduta ocorre apenas relação a alguns anunciantes. “São poucos, mas são os maiores, o que realmente é muito significativo”, afirma.

APRO quer ser parceira

Schmidt: pacto

“A situação está ficando cada dia mais difícil. Somos tratados como fornecedores e não como parceiros, que produzem peças fundamentais para a comunicação das marcas”, reclama Paulo Schmidt, presidente da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais.

Segundo ele, a entidade vai realizar em maio de 2017 um evento para divulgar a repactuação das ‘melhores práticas’, o que inclui a condição de pagamento.

“A ABA será convidada mas sempre se esquiva. Não há como estabelecer posições em bloco pelas produtoras.  Isto confronta a livre concorrência”, diz.

A alternativa viável seria um acordo, um pacto. As produtoras não têm capital de giro, não podem assumir custos financeiros, já que as suas margens são muito pequenas e não podem financiar o anunciante”, conclui.

APROSOM lembra de prorrogação

Ana: situação insustentável

“Além dos prazos inviáveis, ainda sofremos com atraso e até prorrogação de datas após o vencimento”, desabafa Ana Nogueira, diretora executiva da Associação das Produtoras de Fonogramas Publicitários.

Como ela diz, a APROSOM está extremamente preocupada quanto às dificuldades que as produtoras vêm encontrando para cumprir seus compromissos financeiros.

As produtoras assumem um volume expressivo de encargos, como contratação de profissionais especializados, pagamento de funcionários, locações de equipamentos e impostos, para saldar no prazo máximo de 30 dias.

“Com isso, as produtoras muitas vezes são obrigadas a adquirir empréstimos bancários para cumprir suas obrigações financeiras, tornando esta situação ainda mais difícil”, completa.

AMPRO: agência não é Banco

Celio: não somos banco

“Entre os trabalhos da Associação de Marketing Promocional está a conscientização do mercado por um relacionamento ético e sustentável entre agências e clientes, o que inclui buscar a melhor solução para minimizar os aceites de prazos de pagamento”, declara Celio Ashcar Júnior, chairman da entidade.

Ele lembra que em 2015 a AMPRO lançou o conjunto de recomendações “Princípios de Valor”, divulgado às agências do setor através de campanhas ou workshops realizados em diversas cidades do Brasil.

“O aumento do prazo de pagamento por parte dos clientes torna em muitos casos a relação insustentável. O cliente precisa entender que somos agência e não banco ou instituição financeira. Não faz o menor sentido uma agência financiar o trabalho de seu cliente”, finaliza.

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CONAR ACEITA COMPARAÇÃO COM REPARO

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Desta vez uma reclamação contra propaganda comparativa passou quase incólume no Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária.

Lembrando que em seu código de ética, o Conar aceita e considera benéfica ao consumidor peças com comparação de produtos e serviços, desde que observadas certas restrições.

A representação 260/16, apresentada pela LATAM contra o anúncio “Você pode voar assim. Ou voar de Gol”, recebeu do Conselho de Ética da entidade em reunião nesta quinta-feira (8), uma simples sugestão de alteração, embora por unanimidade dos conselheiros.

Os logotipos das companhias

Segundo o relator do processo, a frase no pé da peça em letra miúda, que afirma ter a Gol a maior oferta de assentos na categoria A do mercado, poderia ser reescrita, por exemplo, como “o melhor espaço conforme critério da ANAC”.

O anúncio em questão, integra campanha criada pela Almap BBDO para a a Gol Linhas Aéreas e veiculada em setembro deste ano. A representação da LATAM ocorreu no início de novembro.

Ainda conforme o relator, não há denegrimento de imagem pela escala de cores, apesar de ficar claro nos anúncios a divisão entre o azul e vermelho da LATAM e do outro lado o laranja, cinza e branco da Gol.

Não foi mencionado no julgamento o entrelaçamento de números e letras indicando assentos da LATAM e representando o pouco espaço entre suas poltronas.

Na época, a Graphene, agência do grupo Interpublic que atende a LATAM, enviou ao Blog um comunicado afirmando que estava estudando junto ao cliente as medidas cabíveis em relação à campanha “Gol + Conforto”, considerando entretanto inicialmente, que aquela comunicação contraria as normas do Código de Auto Regulamentação Publicitária.

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NÃO ERA A PRIMEIRA. MAS FOI A ÚLTIMA

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Uma camiseta com frase sexista levou ao descredenciamento da marca Eiblu como parceira de Market Place da Dafiti no Brasil. A peça anunciada na semana passada classificou a frase “Mulher Burra” como pleonasmo.

Mas esse fabricante tem antecedentes, prometendo “amor” como resultado da equação “Homem + Mulher X Bebida Alcoólica”, ou pedindo para ser gentil com os gordinhos, que podem salvar sua vida numa suposta perseguição de um urso selvagem, e ainda o desenho de uma vaca transformando-se em mulher sob a frase “Evolução das Inimigas”.

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Site com mais de 9 milhões de visitas mensais e faturamento de R$ 592 milhões em 2015, a Dafiti, da multinacional GFG controlada pelo fundo alemão Rocket Internet, foi criada em 2011.

Aqui no país, briga pela liderança do varejo online de roupas e artigos esportivos com a NetShoes, criada no ano 2000, faturamento superior a R$ 1 bilhão e atual sócia do fundo Tiger Global.

 

Diante da repercussão negativa da preconceituosa camiseta que classifica como pleonasmo “Mulher Burra” ao lado de “Subir para Cima”, “Descer para Baixo” e “Político Ladrão”, a Dafiti suspendeu a venda do produto por R$ 49,90, informando que nenhuma unidade havia sido comercializada.

Mesmo lamentando o ocorrido e explicando que não compartilha a mensagem expressa, a Dafiti reconhece que seu controle de qualidade nesse caso não funcionou. “Estamos apurando a razão pela qual esse procedimento não foi cumprido nesse caso”, diz comunicado oficial de desculpas da empresa.

Nenhuma referência, porém, às outras peças citadas e disponibilizadas anteriormente em seu site.

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E AGORA, LATINOS?

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Trump X imigrantes latinos

Luis Miguel Messianu é um publicitário mexicano de sucesso na propaganda dos Estados Unidos, trabalhando com foco em um contingente de consumidores de origem hispânica que cresce a cada ano. Ele não é criminoso, traficante ou estuprador, como definiu o recém-eleito presidente Donald Trump ao se referir aos imigrantes do país vizinho no início de sua campanha política. Depois de atuar como diretor de Criação em agências como McCann Erickson e Scali, McCabe Sloves, Messianu fundou sua própria agência em 1994, na Florida. Hoje, a ex-Del Rivero Messianu é a Alma DDB, com escritórios em Miami, San Francisco e na capital do estado Tallahassee, atendendo marcas como McDonald’s, ExxonMobil e Clorox, entre outras empresas multinacionais.

Messianu: como ignorar?

Na semana passada, foi eleita Agência do Ano do Mercado Hispânico dos Estados Unidos no El Ojo de Iberoamerica 2016. “É muito difícil de prever o que vai acontecer. Com Trump, tudo é possível. Mas se um lado é obscuro e incerto, o outro pode representar a possibilidade de reativar a economia. Se isso acontecer, as grandes marcas serão obrigadas a investir. Afinal, 55 milhões de consumidores hispânicos não podem ser ignorados”, disse ele ao Blog. É praticamente a mesma posição, de Luiz Fernando Musa, um dos fundadores da mais latina das agências brasileiras nos Estados Unidos. A David hoje opera com escritórios em Buenos Aires, São Paulo e Miami. “Acho que qualquer opinião é prematura, até porque o grande tema da eleição de Trump é a a imprevisibilidade em todos os sentidos. Do ponto vista pessoal, realmente é uma decepção pensar numa figura como o Trump liderando um país que é determinante em praticamente todo e qualquer assunto do planeta. Nunca fez tanto sentido a expressão God Bless America”, afirma Musa.

Musa e Anselmo: Deus abençoe

Seu sócio  e principal dirigente da David Miami, Anselmo Ramos, explica que a agência não faz campanhas para democratas ou republicanos. “Fazemos campanhas para o povo americano, de todas as classes e raças. Acho que agora, mais do nunca, precisamos de ideias que ajudem a unificar o país, através do riso, do choro, de alguma emoção que não tenha partido”, disse. Mas não deixou de fazer o seu desabafo: “Depois de muito tempo pagando imposto, este ano votei pela primeira vez nos Estados Unidos. Fiz minha parte. Hoje de manhã, quando contei para as minhas filhas que o Donald Trump ganhou. Elas choraram. Assim como milhares de outras meninas nos Estados Unidos. Apesar do Trump não representar os valores pelos quais escolhi ter a cidadania americana, espero que ele respeite as leis, as instituições e a Constituição Americana. Acho que os Estados Unidos são maiores do que o Obama ou o Trump. E como Obama acabou de dizer, independente do resultado, o sol continua nascendo todos os dias. Hoje o sol nasceu de novo, e já estamos aqui trabalhando para os Estados Unidos, o Brasil, e o mundo”, finalizou.

Reyes: vai se acalmar

O criativo argentino Rodrigo Figueroa Reyes, fundador e CEO da FiRe Advertainment, atuou em grandes multinacionais como Publicisk, BBDO, FCB e DDB.  Sua empresa atual mantém operações também no Chile, Colômbia, Peru, Equador, Espanha e Estados Unidos, além da sede em Buenos Aires. Para ele, Donald Trump é um showman que utilizou uma eficiente estratégia como candidato, mas que vai se acalmar quando chegar a hora de governar. “Não acredito que faça loucuras e sua relação com a América Latina será produtiva na medida do comportamento de cada país. O negócio publicitário está diminuindo. As agências de general marketing são seu maior inimigo. Para atender o mercado hispânico, as agências contrataram muitos profissionais latinos. Isso não será mais necessário. Nunca nos Estados Unidos se fez esforço parecido para as comunidades italianas ou irlandesas, muito mais representativas naquele país. Penso que Trump vai lutar para que os Estados Unidos seja um só país, e não  tenha outros países dentro de seu território, como acontece com os quase  60 milhões de hispanos”, concluiu.

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CLIENTE PEDE, AGÊNCIA VEICULA

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A Lava Jato, que embora tenha denunciado esquemas que efetivamente foram criados para favorecer repasse de propina, também já envolveu profissionais e agências que apenas acreditavam estar atendendo pedidos de seus clientes. Antes dessa operação da polícia federal, a preocupação com o destino das verbas de mídia chegava apenas ao limite das recomendações. Algumas agências, que praticavam o incorreto BV de produção, acabaram arrolando igualmente produtoras na prática que se revelou ilegal ao representar a comissão indevida. Assim aconteceu com profissionais como José Henrique Borghi e agências como a FCB, que se defendem declarando a básica atividade publicitária de atender seus clientes. Mais recentemente, o processo investigativo da Lava Jato bateu numa das mais corretas agências do mercado.  “A Almap BBDO sempre foi reconhecida pela integridade e a transparência que tem. Além da criatividade, a gente vende também confiança, que é inegociável. Por isso fomos rápidos e contundentes. No nosso caráter ninguém mexe. As pessoas podem olhar para o que a gente cria e gostarem ou não, mas nunca duvidarem do caráter da agência”, disse Luiz Sanches, sócio e diretor geral de Criação. Por conta de investimento de mídia em sites ligados ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, realizado a pedido da Gol Linhas Aéreas, a agência acabou envolvida. Segundo denúncia da polícia federal, R$ 1,4 milhão da verba de publicidade da Gol foram investidos no portal Jesus.Com e na empresa GDAV, de propriedade de familiares do parlamentar cassado. A Almap explica que em 2012 realizou campanha promocional para seu cliente de 14 anos, com plano de veiculação de banners em mais de 50 websites. Entre eles, aqueles relacionados ao ex-deputado, o que gerou enorme surpresa na agência. Para a Almap, foi uma simples operação de compra de espaço, e não qualquer repasse de dinheiro da companhia aérea para Eduardo Cunha, em troca de favores de isenção de impostos. Para comprovar, a agência publicou anúncio com os devidos comprovantes de veiculação e o título “Pense duas vezes antes de falar da Almap” e a justificativa “Se a gente aceitasse o caminho mais fácil não teríamos perdido tantos anos para construir nossa reputação pelo caminho mais difícil”.

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MC DONALD’S ENFIM VAI AO CONAR

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Três meses depois do lançamento do comercial “Leilão”, da rede Habibs, que faz referência direta aos concorrentes do segmento de fast food, o Mc Donald’s decidiu questionar no Conar  o filme que mostra, além de um rei personificando o Burger King, o seu ícone palhaço Ronald. No início de setembro, durante o Fórum de Marketing Empresarial, promovido pelo LIDE no Guarujá, Alberto Saraiva declarou, em sua palestra aos participantes do evento, que tinha certeza dessa ação. A reclamação, porém, só chegou após um segundo filme na mesma linha, “Novos Beirutes”, lançado em setembro, que repetiu a estratégia. Comunicado divulgado em conjunto entre a diretoria de Marketing do Habibs, comandada por André Marques, e a Publicis, agência do anunciante, informa que a empresa “seguirá todas as etapas do processo de avaliação e respeitará a decisão do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária”. Os dois comerciais utilizam uma linguagem bem humorada e brincam com os ícones dos concorrentes, um tipo de publicidade valorizada em mercados importantes como o norte-americano, por exemplo, mas restrita no Brasil. O primeiro filme registra um total de 1,450 milhão de views, e o segundo já está na casa dos 686 mil views no Youtube. Contando as redes sociais esses números somados representam mais de 7 milhões de views. Segundo o Mc Donald’s, as peças infringem vários artigos do Conar, relativos à propaganda comparativa irregular, violação de direito autoral e imagem denegrida.

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