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A FORÇA DAS MARCAS DFORA DO EIXO

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Estudo “Brasil Plural” do Cenp revela a economia forte das regiões brasileiras

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Um novo olhar mostra a importância das empresas dos estados do Brasil além do eixo Rio-São Paulo no estudo “Brasil Plural”, realizado pelo Cenp- Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário.

A pesquisa, que percorreu todas as regiões do país, redefine o papel dessas companhias no ecossistema publicitário e na vida dos consumidores brasileiros.

O estudo focou nos 11 estados,que juntos concentram 51% da população do país: Pará (região Norte), Ceará, Pernambuco e Bahia (Nordeste), Mato Grosso e Goiás (Centro-Oeste), Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste), Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Sul).

Conduzido pela Troiano Branding, o levantamento, que não é um mapeamento de lembrança espontânea, mas sim de impacto econômico e cultural, chegou a 370 marcas, sendo 193 de atuação local e 177 de atuação nacional, selecionadas a partir de rankings de faturamento e premiações nacionais.

Juntas, essas companhias movimentam mais de R$ 1,34 trilhão, o equivalente a mais de 10% do PIB nacional, evidenciando a relevância do mapeamento.

Entre as empresas analisadas, a pesquisa destacou 22 marcas, uma local e uma nacional de cada estado.

Para Luiz Lara, presidente do Cenp, a iniciativa tem um papel crucial no desenvolvimento do setor.

“Esse estudo não é apenas um mapeamento econômico porque ilumina o valor essencial das identidades locais e sua contribuição vital para a vida de milhões de brasileiros”, diz.

“Ao viabilizar o Brasil Plural, reafirma seu compromisso de ampliar o diálogo com essa vasta diversidade, garantindo que o mercado publicitário enxergue e dê o devido valor a todas as vozes e realidades que constroem nosso país”, afirma Lara.

Os resultados mostram que o mercado fora do eixo tradicional de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal é um motor econômico robusto, sustentado por setores estratégicos como a indústria de alimentos e bebidas (58 marcas), o varejo alimentício (44 marcas) e o agronegócio (64 marcas).

O ponto central do “Brasil Plural” é a descoberta de que empresas locais e nacionais não competem pelo mesmo espaço simbólico, mas ocupam territórios emocionais distintos e complementares.

As empresas identificadas foram classificadas como nacionais ou locais. As nacionais são aquelas com atuação em sete ou mais estados, enquanto as locais atuam em até seis estados.

Para Lara, o reconhecimento da pluralidade é o primeiro passo para a comunicação eficaz.

“Nos últimos anos, temos buscado compreender o universo da comunicação de forma ampla, enxergando-o não apenas como ações e aportes financeiros, mas como um organismo dinâmico que conecta pessoas, culturas, territórios e sentimentos. Falar sobre

marcas é falar sobre identidade, orgulho e pertencimento. É reconhecer que cada expressão local, cada jeito de falar e cada memória são capazes de criar significado e gerar valor”, finaliza.

O Estudo completo AQUI.