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CONEXA DEBATEU FUTURO DA COMUNICAÇÃO
Publicado emEncontro também se propôs a proporcionar um networking além da troca de cartões
Com a proposta de proporcionar troca de experiência entre profissionais de Comunicação, Marketing e Publicidade, o Conexa-Talks & Network teve três palestras curtas seguidas de um momento de networking.
Aline Souto Sanchez, sócia-diretora da agência Gaudí Creative Thinking, idealizadora do evento, afirmou que o objetivo é que pessoas e ideias se conectem de verdade, com propósito.
“Como a IA está transformando os negócios no Mercado Publicitário”?. Segundo Aline, a automação vem substituindo processos manuais e otimizando etapas como briefing, produção de conteúdo e análise de desempenho. “Quem não souber usar IA, corre o risco real de ficar para trás, afirmou”.
Deborah Ferreira, sócia-diretora da agência Tudo em Comunicação, apresentou o tema “Como Ser Notícia em Tempos de Oversharing”. Ela contextualizou o atual cenário de excesso de informações e a dificuldade de se obter atenção real em meio ao ruído digital.
A executiva alertou para a importância da credibilidade e da construção de narrativas com valor real, ressaltando o papel estratégico da imprensa como um dos últimos filtros de validação e reputação.
Com mais de 25 anos de experiência em assessoria de imprensa e comunicação institucional, a profissional compartilhou dicas práticas sobre como marcas e profissionais podem se tornar fontes relevantes para os veículos de imprensa. “Saber ser notícia hoje é estratégia de sobrevivência”, explicou.
Fernando Souza, especialista em negócios digitais, marketing e inovação, finalizou o ciclo de palestras com o tema “Marketing em tempos de IA: Humanos, Máquinas e Cultura na Era da Velocidade”.
“Você está controlando a tecnologia ou sendo controlado por ela?”, perguntou. Fernando abordou o impacto da aceleração tecnológica no comportamento do consumidor e nas estratégias de marketing, defendendo que a tecnologia sem direção humana é apenas “ruído em alta velocidade”.
Ele ainda falou sobre a nova jornada do consumidor, marcada por micromomentos, decisões em tempo real e influência cultural, e propôs: “Na era da IA, não vence quem pensa mais rápido, mas quem pensa melhor”.