Produtoras
DE SECRETÁRIA A DIRETORA DE CENA
Publicado emEm pouco mais de cinco anos, Nany Oliveira percorre caminhos e consolida carreira na direção
Em novembro de 2019 Nany Oliveira chegou à Untitled, do grupo Papaki, como secretária de Produção. Atuou como assistente de coordenação, até chegar à área criativa e, finalmente, à direção de cena.
A nova diretora consolida uma trajetória marcada por criatividade, dedicação e inovação.
Fundada em 2019 por Karin Nantes e Mário Peixoto, a Untitled conta com um casting diverso. A produtora tem em seu portfólio campanhas para marcas como Nike, Uber, Netflix, HBO e AMBEV e prêmios internacionais como Cannes Lions, Clio Awards, D&AD, British Arrows, El Ojo, Nowness, Free the Work e Clube de Criação.
A promoção de Nany Oliveira reforça o compromisso da Untitled e do Grupo Papaki, holding líder em produção audiovisual publicitária no Brasil, com a diversidade, a formação e a retenção de novos talentos no setor audiovisual brasileiro.
“A Untitled é a grande escola da minha trajetória pessoal e profissional. Tive a oportunidade de conhecer cada etapa da produção audiovisual até assumir a área criativa, o que me permite ter uma visão bem ampla e estratégica para cada filme que dirijo. Minha missão é trazer pluralidade e frescor às obras e ao time criativo da Untitled.”, diz Nany.
Em 2024, Nany dirigiu seus primeiros trabalhos em dupla e agora, em 2025, lança seu primeiro filme solo, “Corpo Preto”, que concorre a duas indicações em Cannes Lions, nas categorias Film e Integrated. A produção é uma parceria entre a Untitled, a Artplan, o Instituto Yduqs e IDOMED.
“Corpo Preto” reflete justamente a intenção de ampliar a voz de histórias e realidades que precisam ser ouvidas”, afirma Nany.
A obra retrata a negligência médica enfrentada por pessoas pretas, abordando questões profundas de racismo estrutural, vulnerabilidade e invisibilidade no sistema de saúde a partir de números que refletem a realidade brasileira.
Erros médicos têm maior incidência em pessoas negras. Consultas para pacientes negros são, em média, 47% mais rápidas. Morte de mulheres negras é o dobro de mulheres brancas no parto. Essas são algumas das reflexões apresentadas no filme.