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UMA LUZ CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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Se mudou, infelizmente foi para pior. Instituído em 1980, Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro, quatro décadas depois, registra um número muito maior de casos. O movimento que originou a data começou em São Paulo, quando mulheres ocuparam as escadarias do Teatro Municipal para protestar contra o aumento nos crimes contra mulheres em todo o país.

Para iluminar esse problema e mostrar que o número de crimes dessa natureza é cinco vezes maior do que os denunciados, a AKQA Casa, a produtora Stink Films, a consultoria Think Eva, o artista Pegge, a poeta Luz Ribeiro e as ONGs Casa Vivi e Casa Anastácia se uniram para criar o Movimento Luz Azul.

O espaço destinado para essa conversa é a plataforma de conteúdo no Instagram  que convida a sociedade para um debate mais informado sobre a real amplitude da violência doméstica. Criado com o duplo objetivo de informar sobre o problema e sugerir ações práticas para combatê-lo, o hub tem o apoio de parceiros institucionais com trajetória reconhecida no estudo e combate à violência contra a mulher, como a consultoria Think Eva e a AVIB, organização que gerencia a Casa Viviane e a Casa Anastácia.

O projeto trabalha em duas frentes: reúne conteúdos que auxiliam mulheres a buscar ajuda o quanto antes, mas também para capacitar aliados a prestarem um suporte qualificado. Além das informações sobre o movimento em si, o perfil apresenta orientações para identificar sinais menos visíveis de violência doméstica e a importância da consolidação de uma rede de apoio composta por familiares, amigas e por instituições especializadas, – como os Centros de Referência da Mulher.
O movimento também levantará fundos para casas de acolhimento e apoio a mulheres vítimas de violência doméstica. São espaços que oferecem atendimento psicossocial, orientação e encaminhamento jurídico para superar a situação de violência, seja ela física, psicológica ou sexual.

“É importante tirar esse assunto da sombra. Hoje muitas mulheres nem reconhecem situações vivenciadas em seus relacionamentos íntimos como uma situação de abuso ou violência doméstica. Acreditamos que ao jogar luz pra esse tema, que é responsabilidade de todes, damos um pequeno mas importante passo que pode despertar e transformar a vida de muitas mulheres”, diz Paula Santana, Brand Lead da AKQA Casa.”, 

O filme dirigido por Douglas Bernardt e produzido pela da Stink Films, é feito com telas pintadas à mão pelo artista plástico Pegge e tem locução da poeta e slammer Luz Ribeiro, que trouxe a sua vivência pessoal para a narrativa do curta. Som da Satétile, com direção musical de Roberto Coelho, Kito Siqueira e Hurso Ambrifi.

Criação de Eduarda Nieto, Erika Moreira e Gustavo Machado, com direção criativa de Flavio Pina, direção executiva de Renato Zandoná e direção geral dos CCOs globais Diego Machado e Hugo Veiga.