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TRABALHO ESCRAVO MODERNO. DENUNCIE!

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Em 28 de janeiro de 2004, quatro inspetores do Ministério do Trabalho foram assassinados em Unaí, Minas Gerais, durante uma fiscalização sobre condições dos trabalhadores em fazendas da região.

Desde 2009, a data foi instituída como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, com defasagem de cinco anos, indicam que mais de 40 milhões de pessoas foram submetidas à escravidão moderna em 2016 em todo o mundo.

Com objetivo de manter viva essa luta, o Instituto do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) lança nesta quinta-feira (28), campanha sobre prevenção e combate ao trabalho escravo, em virtude de data alusiva ao tema instituída em 2009.

Através de vídeos e anúncios nas redes sociais, a campanha mostra a recorrência de trabalho escravo urbano e rural ainda nos dias de hoje. “Vamos mostrar que o trabalho escravo é algo que pode ocorrer bem perto de qualquer um de nós. E que nossa atenção faz toda a diferença diz Mércia C. Silva, diretora-executiva do InPACTO.

A campanha é composta por dois vídeos no YouTube, que informam sobre o Disque 100 Direitos Humanos, que pode ser utilizado para denunciar suspeitas de trabalho escravo, além de outras violações, e garante o anonimato ao denunciante.

Em 2021, o Brasil completará 133 anos de abolição da escravidão, mas situações análogas ao trabalho escravo continuam a existir. Nos últimos 25 anos, mais de 53 mil pessoas foram resgatadas dessa situação em território brasileiro. A Lei brasileira define o trabalho escravo no Artigo 149, do Código Penal, a partir de quatro pilares: condições degradantes de trabalho; jornada exaustiva; trabalho forçado e servidão por dívida.   

O Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo é uma entidade sem fins lucrativos criada em 2014 para promover a prevenção e a erradicação do trabalho escravo nas empresas nacionais e internacionais.