LUA DE MEL COM O MERCADO

Entre abril e maio, período de lançamento de “Vingadores: Ultimato”, a FLIX Media contabilizou 250 anunciantes no país, cujas marcas estiveram sob evidência nas salas e telas através de comerciais e ações interativas.

Em ação no Cinépolis JK, criada pela NBS, a Panasonic usou a sala 4DX para fazer o público se sentir dentro de uma lavadora de roupas. Em sessões de “Dumbo” e “Shazam”, com criação da DPZ&T, espectadores sentiram movimentos, quedas, trepidações, aceleração e frenagem na divulgação do perfume Kaiak Ultra, da Natura. Além disso, a Prevent Senior assina nas salas.

Com isso, a mídia Cinema aumentou seu share no investimento publicitário do país, chegando a 1% do total, o que representa no ano uma receita de mais de R$ 160 milhões.

Acreditando no potencial do meio, a FLIX Media, líder do setor e com exclusividade para comercializar propaganda nas principais redes, que recebem anualmente mais de 120 milhões de espectadores, investe tanto em novas ações como na área digital, como conta nesta entrevista Adriana Cacace, general manager Latam e diretora geral da empresa no Brasil.

Qual foi o crescimento do Cinema neste primeiro semestre, já que pela pesquisa CENP o meio atingiu menos de 0,5% da verba publicitária em 2018?

A FLIX Media possui negociações que envolvem particularidades que não são refletidas na amostragem do CENP, infelizmente. Considerando essas particularidades e com base nos nossos números internos, acreditamos que nosso share já esteja próximo a 1% da verba publicitária. É importante esclarecer isso.

E estamos agindo para garantir que, no futuro, tenhamos o número oficial do mercado refletindo de forma mais correta o share de cinema.

 

E o número de experiência de marcas nas salas, aumentou? Qual delas realizou ações mais relevantes?

Os números são muito positivos. O volume de experiências de marcas nas salas de cinema já aumentou este ano em relação ao mesmo período de 2018. Também comemoramos o fato de que, no primeiro semestre, conquistamos um recorde de anunciantes. Só no mês de lançamento de Vingadores: Ultimato tivemos 250 anunciantes.

Que outros tipos de parcerias com empresas têm contribuído para aumentar a receita da FLIX Media?

A FLIX Media oferece diversas opções para publicidade no cinema antes dos filmes. Uma delas é o FLIX Channel, canal em que os anunciantes podem exibir um material de até dois minutos antes do horário de cada sessão, ideal para Branded Content.

A linha de projetos como “naming rights” de salas, patrocínio de trailer de segurança e ações diferenciadas na sala também contribuem para o aumento de receita.

Outro exemplo é a parceria com a Game XP e Rock in Rio, dos quais a FLIX é media partner, expandindo sua atuação para além das salas de exibição e impactando um enorme púbico.

A evolução das métricas do meio cinema também contribuem para esse crescimento. É um meio offline que trabalha similar ao digital. Conseguimos projetar o impacto e comprovar o resultado pelos dados consolidados pela Comscore. Além disso, o meio garante 100% de brand safety, no skip e excelência na qualidade de imagem e som.

Sobre exibição de comerciais nas telas, quais são os anunciantes mais frequentes no Cinema?

Nas salas de cinema, os anunciantes mais frequentes são Prevent Senior, Madero, Netflix, Samsung e LG.

Qual o resultado do aplicativo Alfred?

O Alfred foi criado com o objetivo de qualificar a mídia cinema. É um serviço oferecido para o consumidor final, que reúne a programação de todas as redes exibidoras no país. Indica os cinemas mais próximos, bem como as estreias e os filmes que estão saindo da programação. E possibilita que os usuários classifiquem os filmes, permitindo a interação entre amigos e conhecidos. Ficamos muito felizes com o volume de downloads do APP e ele tem sido uma excelente ferramenta de divulgação do conteúdo cinema.

Quais são as expectativas de faturamento e share no investimento publicitário da mídia Cinema ao final deste ano?

2019 será um ano de grande crescimento da mídia cinema, com certeza. Não quero fazer previsões exatas, mas o resultado do primeiro semestre já aponta para uma resposta muito positiva. Ou seja, aumentou a percepção de que o cinema é uma mídia que vale investir para um número maior de anunciantes, e estes anunciantes entendem que o valor de investimento pode ser maior.