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VERDADES E MENTIRAS DO AGRONEGÓCIO

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Criada pelas agências Giusti Comunicação e Nova Estratégia, campanha divulga a plataforma AgroSaber, que visa disponibilizar informações simples e claras sobre debater questões relevantes para a alimentação e saúde com embasamento técnico.

Com o conceito “A Pior Praga é a Desinformação”, a estratégia de marketing será desenvolvida nas redes sociais e mídias tradicionais, além do site “AgroSaber”.

Como plataforma de conhecimento, pretende discutir inicialmente a ação de defensivos agrícolas e sua importância para a agricultura. Seu principal objetivo, porém, é combater a desinformação e as fake news sobre a produção dos alimentos, levando à população informação técnica e plural sobre a agricultura.

A plataforma é fruto de uma iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), a Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil (CCAB Agro) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

“Um assunto tão relevante para a qualidade da alimentação das pessoas não pode ser transformado em discurso ideológico, nem ser debatido a partir de fake news. Por isso, sentimos necessidade de criar um espaço de conhecimento, onde os defensivos agrícolas possam a ser discutidos de forma técnica e científica”, explica Alexandre Schenkel, produtor rural, presidente da Associação Mato-grossense do Algodão (AMPA) e vice-presidente da Abrapa e um dos porta-vozes da plataforma.

Segundo Rui Rodrigues, da Nova Estratégia, um dos criadores da campanha, essa é uma campanha de marketing de causa e com grande necessidade de ser amplamente divulgada. “O tema é de extrema importância. Hoje, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a qualidade da alimentação.  É uma campanha de cunho social e que interessa a toda a população”, diz. 

Para Edson Giusti, jornalista e também um dos criadores do AgroSaber, a campanha terá grande foco nas redes sociais, relações públicas e branded content nos principais veículos do país. “Assuntos que preocupam a população possuem maior busca nos veículos tradicionais e são automaticamente compartilhados nas redes sociais. Há muita desinformação sobre essa questão. Os grandes jornais e portais são uma referência contra fake news”, afirma. 

De acordo com Letícia Pedralli, responsável pela campanha digital pela Nova Estratégia, perfis falsos divulgaram conteúdos fakes deturpando a discussão e causando medo sobre o assunto.

“Veneno e morte foram palavras muito disseminadas. Falsos especialistas promoviam verdadeiro terror entre as pessoas. Agora, nossa campanha vai trabalhar com conteúdos e vídeos assinados por especialistas. Vamos também trabalhar com influenciadores e disponibilizar nossos materiais para que sejam compartilhados de maneira espontânea”, detalhou.

Um dos conteúdos que certamente terá grande compartilhamento nas redes é a série de posts “Verdades e Mentiras” sobre os agrotóxicos. Segundo Schenkel, a rede social está repleta de fake news e será preciso muito esforço na comunicação para combater a desinformação.

“Viralizou a informação que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo. Não é verdade. O Brasil está em 13° se levada em consideração a quantidade da produção. E, mesmo assim, isso não significa que há insegurança com nossos alimentos. O AgroSaber vai ajudar a opinião pública e os próprios deputados a ter informação técnica e segura”, conclui.

Nessa primeira fase, a campanha contará com um filme para internet, que visa estimular as pessoas a buscarem mais informações no site. Na sequência, o filme será veiculado em TV. 

“O tema é muito técnico e as entidades necessitavam torná-lo mais didático e de fácil acesso. A população precisa ser informada. O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Temos uma enorme responsabilidade com a imagem do nosso país no exterior. Temos uma agricultura com as práticas mais modernas de produção. Não podemos usar produtos de 10 anos atrás e ter nossa imagem arranhada. Precisamos usar os mesmos que são usados nos EUA e na Europa”, conclui Schenkel.