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O audiovisual brasileiro apresenta números maiores a cada ano e apesar do preconceito só cresce nas telas

Os números deste ano certamente vão superar os 160 longas-metragens lançados pelo cinema nacional em 2017 e assistidos por 17 milhões de pessoas. Da mesma forma, deverá ser superada a participação de conteúdo brasileiro que no ano passado ocupou 17,7% da programação de canais de TV paga no país.

O mercado audiovisual do Brasil vem registrando crescimento contínuo nos últimos anos, incluindo aí o segmento da animação, que bateu recordes de lançamentos e contribuiu para o aumento da visibilidade do país internacionalmente. 

Mesmo assim, o audiovisual brasileiro ainda é visto com desconfiança pelo público em geral. Para desmistificar essa imagem, romper com o preconceito em relação às obras nacionais, e destacar todo o seu potencial, a ANCINE e a DM9 DDB criaram a campanha “Audiovisual brasileiro, mais do que você imagina”, veiculada no ambiente digital.

“O audiovisual nacional já se impõe como importante gerador de renda e emprego dentro da economia criativa. Conquistamos espaço no mercado interno de filmes e séries para TV e temos ampliado nossa produção audiovisual para setores emergentes, como o de vídeo sob demanda, o de animação, e o de jogos eletrônicos. Nossos talentos e nossos produtos ganham cada vez mais reconhecimento internacional e a campanha vem para mostrar essas conquistas, para valorizar nossa produção, e apresentar um mercado audiovisual amadurecido”, diz o diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro.

A campanha traz cinco filmes destinados às categorias, audiovisual em geral, cinema, série, games e animação. Nas peças, atores encarnam os clichês mais difundidos sobre cada um dos temas. Enquanto esse discurso é apresentado, telas contrapõem esses argumentos com manchetes dos principais jornais do Brasil e do mundo e cenas que demonstram o imenso potencial do audiovisual brasileiro.

Criação de Rafael Alves, Daniel Tolentino, Luti Nobre e Marcelo Ferraz, com direção criativa de Adriano Alarcon. Head de Conteúdo, Mariana Manso.

Produção da Delicatessen Filmes, com direção de Renato Cabral, fotografia de Bruno Zotto e produção executiva de Luciana Mattar. Som da Comando S, maestro Serginho Rezende e locução de Paulinho Ribeiro.