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CONSULTORIA PELA IGUALDADE DE GÊNERO

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Loureiro: questão de gestão

Signatária dos princípios do Empoderamento Feminino da ONU Mulheres desde 2015, a Heads, uma das mais importantes agências nacionais, lança seu braço de negócio especializado em gestão empresarial voltado para a equidade de gêneros.

Recentemente, a Heads criou campanha para o movimento “He For She”, com o depoimento de artistas, homens, mulheres e a modelo transgênero Lea T, visando discutir o preconceito.

A Heads Consulting vai atuar independente da agência de publicidade e baseada em metodologia própria construída a partir de robustas pesquisas que abordam os temas da equidade e igualdade entre homens e mulheres.

“Desde que iniciamos os investimentos no tema do empoderamento feminino, realizamos muitas iniciativas e fomos convidados a debater o assunto em diversos fóruns. Após a apresentação em mais de 50 empresas, percebemos que há uma oportunidade latente para desenvolvimento de um modelo de consultoria de gestão empresarial voltada a esse tema dentro das companhias”, diz Claudio Loureiro, sócio-fundador do Grupo Heads.

A nova empresa será comandada por Marco Candido, professor e pesquisador da PUCPR que comandou dezenas de projetos de consultoria em empresas de grande porte, e foi CEO de organizações de diversos segmentos.

Carla Alzamora, que lidera as atividades de empoderamento feminino na Heads e é a responsável pelo já reconhecido estudo TODXS? – Uma análise da representatividade na publicidade brasileira, atuará como uma assessora especializada.

Segundo a Organização Internacional do trabalho, a paridade salarial entre mulheres e homens vai levar mais de 70 anos para ser alcançada, caso não sejam tomadas medidas para solucionar a questão.

O Brasil encontra-se na 97ª posição do ranking global de desigualdade, e no país seriam necessários 95 anos para que mulheres e homens atinjam a plena igualdade.

Estudos do IBGE de 2015 indicam que homens ganham 24% a mais que as mulheres por trabalhos semelhantes, e em cargos de chefia, essa diferença sobe para 32%.

De acordo com a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, mulheres são submetidas a práticas discriminatórias no ambiente de trabalho, as quais, não raramente, se escondem sob a máscara do humor e informalidade;