Polêmica

NÃO ERA A PRIMEIRA. MAS FOI A ÚLTIMA

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Uma camiseta com frase sexista levou ao descredenciamento da marca Eiblu como parceira de Market Place da Dafiti no Brasil. A peça anunciada na semana passada classificou a frase “Mulher Burra” como pleonasmo.

Mas esse fabricante tem antecedentes, prometendo “amor” como resultado da equação “Homem + Mulher X Bebida Alcoólica”, ou pedindo para ser gentil com os gordinhos, que podem salvar sua vida numa suposta perseguição de um urso selvagem, e ainda o desenho de uma vaca transformando-se em mulher sob a frase “Evolução das Inimigas”.

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Site com mais de 9 milhões de visitas mensais e faturamento de R$ 592 milhões em 2015, a Dafiti, da multinacional GFG controlada pelo fundo alemão Rocket Internet, foi criada em 2011.

Aqui no país, briga pela liderança do varejo online de roupas e artigos esportivos com a NetShoes, criada no ano 2000, faturamento superior a R$ 1 bilhão e atual sócia do fundo Tiger Global.

 

Diante da repercussão negativa da preconceituosa camiseta que classifica como pleonasmo “Mulher Burra” ao lado de “Subir para Cima”, “Descer para Baixo” e “Político Ladrão”, a Dafiti suspendeu a venda do produto por R$ 49,90, informando que nenhuma unidade havia sido comercializada.

Mesmo lamentando o ocorrido e explicando que não compartilha a mensagem expressa, a Dafiti reconhece que seu controle de qualidade nesse caso não funcionou. “Estamos apurando a razão pela qual esse procedimento não foi cumprido nesse caso”, diz comunicado oficial de desculpas da empresa.

Nenhuma referência, porém, às outras peças citadas e disponibilizadas anteriormente em seu site.