Entrevista

DIGITAIS DISPUTAM O 3º LUGAR

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Gabriel: otimizar as verbas

É consenso entre as, agências digitais que Isobar, do grupo Dentsu Aegis, e F.biz, do WPP, lideram esse mercado no país. A partir daí, e considerando um gap reconhecido pelos players algumas disputam com empenho o terceiro lugar. Entre elas, a AG2, Wunderman, W3Hauss, Cubocc e Lov. Uma nova agência, criada em 2011, também reivindica essa condição. Comandada por Gabriel Borges, um ex-profissional da Click e com aporte financeiro de Pedro Cabral, a Ampfy vem se destacando criando trabalhos para marcas como Mitsubishi Motors, SKY, GOL, Hospital Sírio-Libanês, Brilia, Garnier, Maybelline NY, Suzuki Veículos, M&M’ Henkel, Petrobras e Azeites Andorinha. Atualmente, opera escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília através de uma equipe com mais de 100 profissionais. Em entrevista ao Blog ele conta como pretende assumir a terceira posição do setor.

Ao contrário da maioria das empresas do mercado, a Ampfy registrou crescimento em 2015, A que você atribui esse resultado?

Acredito que nosso forte crescimento em 2015 foi fruto de dois fatores: nós nos preparamos para o cenário de dificuldades econômicas no Brasil, organizando nossa estrutura de investimentos. Além disso, com a diminuição dos orçamentos de publicidade dos anunciantes, vemos diversas marcas optando por aumentar seus investimentos no digital. Afinal, trata-se de um meio que favorece a otimização da verba, além de facilitar o maior controle dos resultados.

Em quatro anos a agência já consegue se destacar e se incluir entre as 10 maiores do segmento. As agências digitais estão cada vez mais atendendo seus clientes também no offline?

Esse é um movimento que temos observado. As fronteiras do online com o offline têm ficado cada vez mais difíceis de se identificar. Com isso, uma boa campanha acabando permitindo que diversos meios sejam utilizados. Por fim, poderemos separar as iniciativas das agências não mais como online e offline, mas como comunicação boa ou não.

Qual a importância da participação do Pedro Cabral na composição acionária da Ampfy? Em que sentido com sua experiência de Isobar ele ajuda no crescimento da agência?

Para nós, é um privilégio podermos contar com o investimento de um fundo que é liderado pelo Pedro Cabral. Ele foi um dos grandes protagonistas na construção do nosso mercado e, sem dúvida, tem uma sensibilidade muito grande para sinalizar para onde o futuro está caminhando. Tê-lo com um conselheiro na Ampfy favorece a aceleração do nosso crescimento, pois podemos contar com toda experiência dele para encontrar os melhores caminhos de evolução do nosso negócio.

A abertura de outros escritórios e o aumento do número de funcionários já indica uma atuação nacional da Ampfy?

Desde o lançamento da agência, nossa intenção sempre foi trabalhar com grandes anunciantes. Assim, pudemos construir a agência a partir de oportunidades de comunicação digital para marcas de projeção nacional. Naturalmente, algumas delas estão em mercados como Brasília e Rio de Janeiro, onde acabamos abrindo nossos escritórios além de nossa sede em São Paulo. Esse movimento é um sinal de nosso compromisso em sermos uma das operações líderes de nosso mercado e, para isso, entendemos que devemos focar em projetos de amplitude nacional.